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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), avaliou nesta quinta-feira, 5, que o Brasil vive uma "profunda crise política" e que corre o risco de um "isolamento internacional". Os comentários de Dino foram feitos durante evento com empresários em Brasília.
Mais cedo, no mesmo evento, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, havia tratado o aumento dos incêndios na Amazônia este ano como uma "falsa crise".
Araújo também criticou a alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, dizendo que sua fala sobre a perda de espaço da democracia no Brasil é "totalmente absurda e baseada em ideologia".
Em sua participação no evento com empresários, já sem a presença de Araújo, Dino afirmou que o País vive "dramática instabilidade política". "Estamos vivendo uma dramática e abissal instabilidade política, derivada, por exemplo, até do risco, inédito, de um isolamento internacional do Brasil", pontuou o governador.
Dificuldades institucionais
Dino afirmou ainda que, nos últimos cinco anos, o País enfrentou um quadro de dificuldades institucionais. Além disso, disse que o principal problema macroeconômico é a estratégia praticada nos últimos três anos, "ancorada numa categoria mitológica, mítica, chamada 'retomada da confiança'". "É muito difícil ancorar expectativas futuras sem que você incremente a demanda. Precisamos de retomada de demanda efetivamente", defendeu.Continua depois da publicidade
Sistema de Justiça
O governador criticou também um suposto "papel desorganizador" do sistema de Justiça no Brasil. "Nós indevidamente confundimos 'matar a corrupção' com 'matar a economia'. Isso produziu efeitos deletérios", afirmou. "Setores econômicos inteiros foram dizimados em razão da estranha assimetria que houve em relação à introdução de duas inovações jurídicas: a delação premiada e o acordo de leniência."
Flávio Dino participou nesta quinta-feira da conferência 'Agenda do Brasil para Crescimento Econômico e Desenvolvimento', promovida pelo Council of the Americas (COA) em Brasília.
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Governador do Maranhão ainda afirmou que o País vive 'dramática instabilidade política'
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Mais cedo, no mesmo evento, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, havia tratado o aumento dos incêndios na Amazônia este ano como uma "falsa crise".
Araújo também criticou a alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, dizendo que sua fala sobre a perda de espaço da democracia no Brasil é "totalmente absurda e baseada em ideologia".
Em sua participação no evento com empresários, já sem a presença de Araújo, Dino afirmou que o País vive "dramática instabilidade política". "Estamos vivendo uma dramática e abissal instabilidade política, derivada, por exemplo, até do risco, inédito, de um isolamento internacional do Brasil", pontuou o governador.
Dificuldades institucionais
Dino afirmou ainda que, nos últimos cinco anos, o País enfrentou um quadro de dificuldades institucionais. Além disso, disse que o principal problema macroeconômico é a estratégia praticada nos últimos três anos, "ancorada numa categoria mitológica, mítica, chamada 'retomada da confiança'". "É muito difícil ancorar expectativas futuras sem que você incremente a demanda. Precisamos de retomada de demanda efetivamente", defendeu.Continua depois da publicidade
Sistema de Justiça
O governador criticou também um suposto "papel desorganizador" do sistema de Justiça no Brasil. "Nós indevidamente confundimos 'matar a corrupção' com 'matar a economia'. Isso produziu efeitos deletérios", afirmou. "Setores econômicos inteiros foram dizimados em razão da estranha assimetria que houve em relação à introdução de duas inovações jurídicas: a delação premiada e o acordo de leniência."
Flávio Dino participou nesta quinta-feira da conferência 'Agenda do Brasil para Crescimento Econômico e Desenvolvimento', promovida pelo Council of the Americas (COA) em Brasília.