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Sempre o citamos aqui como nome potencial por sua trajetória política vitoriosa, pelo incentivo do presidente Lula e da prefeita de Contagem, a petista Marília Campos (PT). Fora daí, Pacheco nem os aliados confirmavam a possibilidade, embora não a descartassem
Alguns se queixam de que Lula não teria feito direito o dever de casa e não preparou a base de apoio em Minas. Que deixou um forte partido da base, o PSD, que tem três ministros, entre eles o mineiro Alexandre Silveira (Minas e Energia) trair a causa. O PSD não só filiou e lançou como candidato a governador um adversário de Lula, o vice-governador Mateus Simões, novo arauto da direita.
Isso é verdade, mas não corresponde totalmente à realidade. Foi nítido, até agora, o pouco interesse do senador na disputa por Minas. Não cuidou nem montou estrutura de pré-campanha, além de visitar muito pouco o estado. A indicação de Lula ele já tinha, a estrutura partidária (PSD) era muito boa, mas a dificuldade em tomar uma decisão levou seu partido a buscar outro caminho. O PSD de Gilberto Kassab vai ganhar muito com isso, ainda que não eleja o governador, fará uma grande bancada federal no estado e no país, seu maior desejo.
Em 2018, por razões externas, Pacheco trocou, na última hora, a candidatura a governador pela de senador; em 2021, chegou a contratar estrutura de marketing para ser candidato presidencial, três meses depois, desistiu. O estilo se repete agora ante o risco de enfrentamentos mais duros. Pacheco nunca se lançou candidato ao governo. Só deu um sinal, quando veio a Minas com Lula e fez um discurso duro; mais nada. Lula o chamou para a disputa de Minas, já sabendo que não iria convidá-lo ao STF. Junto de tudo isso, o senador perdeu seu principal padrinho à indicação ao Senado, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União), resolveu não brigar mais por isso por razões ainda não reveladas.
Três pré-candidatos em Minas
Tudo somado, até o momento, Minas está com três pré-candidatos: Mateus Simões (PSD), o nome de Lula (PT) e o isolado Alexandre Kalil (PDT). O badalado Cleitinho não dá sinais e deve estar mais preocupado com os problemas policiais de seu padrinho político, deputado federal Euclydes Pettersen (Republicanos), acusado de propina no escândalo do INSS.
Gabriel Azevedo (MDB) quer entrar na festa, mas seu partido ainda não abriu os cofres do fundo partidário. Está viajando com parcos recursos próprios de professor e de ex-vereador. De acordo com Simões, ele quer fazer um trampolim às avessas, usar a pré-candidatura a governador para ter visibilidade à disputa de prefeito de BH, em 2028. Gabriel viu nisso bom sinal de que sua pré-candidatura “já estaria incomodando”.
Alerta para Zema e Simões
As trapalhadas do governador Claudio Castro (PL), que o deixam enrolado na Justiça Eleitoral, são resultados de sua parceria com o Banco Master e aliados em privatizações do Rio. Lá, Castro usou a venda estatal de abastecimento para fazer obras e sanear prefeituras. Deu certo para sua reeleição. O mesmo esquema estaria sendo montado em Minas para a venda da Copasa. Com os recursos da privatização, fazer obras de infraestrutura, dentro do Propag, para exibir realizações em ano eleitoral. Castro está encerrando a gestão sem estatais e sem dinheiro, mas recorrendo ao Propag.
Faria Lima X Banco Master
Na briga do rochedo contra o mar, o marisco Master levou a pior juntamente com seus malfeitos. Como fizeram no passado, quando destruíram o mineiro Banco Rural, por onde era lavado o dinheiro dos mensalões, já os grandes bancos nada sofreram por terem feito o mesmo com o ervanário bilionário da Lava-Jato. Agora, a Faria Lima acerta o Master.
Três contra reeleição de Lula
Para enfrentar a pré-candidatura de reeleição de Lula, a direita apresenta, até o momento, três pré-candidatos a presidente: os governadores Zema (Novo), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ronaldo Caiado (União). Os partidos dos dois primeiros já colocaram R$ 6 milhões para torrar na pré-campanha; Caiado conseguiu R$ 2 milhões de sua legenda. Ratinho Jr. e Eduardo Leite são pré-candidatos de uma fantasia contra a realidade de que o PSD não vai gastar com eles.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Portal Minas1 sobre o tema.
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Sempre o citamos aqui como nome potencial por sua trajetória política vitoriosa, pelo incentivo do presidente Lula e da prefeita de Contagem, a petista Marília Campos (PT). Fora daí, Pacheco nem os aliados confirmavam a possibilidade, embora não a descartassem
Alguns se queixam de que Lula não teria feito direito o dever de casa e não preparou a base de apoio em Minas. Que deixou um forte partido da base, o PSD, que tem três ministros, entre eles o mineiro Alexandre Silveira (Minas e Energia) trair a causa. O PSD não só filiou e lançou como candidato a governador um adversário de Lula, o vice-governador Mateus Simões, novo arauto da direita.
Isso é verdade, mas não corresponde totalmente à realidade. Foi nítido, até agora, o pouco interesse do senador na disputa por Minas. Não cuidou nem montou estrutura de pré-campanha, além de visitar muito pouco o estado. A indicação de Lula ele já tinha, a estrutura partidária (PSD) era muito boa, mas a dificuldade em tomar uma decisão levou seu partido a buscar outro caminho. O PSD de Gilberto Kassab vai ganhar muito com isso, ainda que não eleja o governador, fará uma grande bancada federal no estado e no país, seu maior desejo.
Em 2018, por razões externas, Pacheco trocou, na última hora, a candidatura a governador pela de senador; em 2021, chegou a contratar estrutura de marketing para ser candidato presidencial, três meses depois, desistiu. O estilo se repete agora ante o risco de enfrentamentos mais duros. Pacheco nunca se lançou candidato ao governo. Só deu um sinal, quando veio a Minas com Lula e fez um discurso duro; mais nada. Lula o chamou para a disputa de Minas, já sabendo que não iria convidá-lo ao STF. Junto de tudo isso, o senador perdeu seu principal padrinho à indicação ao Senado, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União), resolveu não brigar mais por isso por razões ainda não reveladas.
Três pré-candidatos em Minas
Tudo somado, até o momento, Minas está com três pré-candidatos: Mateus Simões (PSD), o nome de Lula (PT) e o isolado Alexandre Kalil (PDT). O badalado Cleitinho não dá sinais e deve estar mais preocupado com os problemas policiais de seu padrinho político, deputado federal Euclydes Pettersen (Republicanos), acusado de propina no escândalo do INSS.
Gabriel Azevedo (MDB) quer entrar na festa, mas seu partido ainda não abriu os cofres do fundo partidário. Está viajando com parcos recursos próprios de professor e de ex-vereador. De acordo com Simões, ele quer fazer um trampolim às avessas, usar a pré-candidatura a governador para ter visibilidade à disputa de prefeito de BH, em 2028. Gabriel viu nisso bom sinal de que sua pré-candidatura “já estaria incomodando”.
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As trapalhadas do governador Claudio Castro (PL), que o deixam enrolado na Justiça Eleitoral, são resultados de sua parceria com o Banco Master e aliados em privatizações do Rio. Lá, Castro usou a venda estatal de abastecimento para fazer obras e sanear prefeituras. Deu certo para sua reeleição. O mesmo esquema estaria sendo montado em Minas para a venda da Copasa. Com os recursos da privatização, fazer obras de infraestrutura, dentro do Propag, para exibir realizações em ano eleitoral. Castro está encerrando a gestão sem estatais e sem dinheiro, mas recorrendo ao Propag.
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Para enfrentar a pré-candidatura de reeleição de Lula, a direita apresenta, até o momento, três pré-candidatos a presidente: os governadores Zema (Novo), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ronaldo Caiado (União). Os partidos dos dois primeiros já colocaram R$ 6 milhões para torrar na pré-campanha; Caiado conseguiu R$ 2 milhões de sua legenda. Ratinho Jr. e Eduardo Leite são pré-candidatos de uma fantasia contra a realidade de que o PSD não vai gastar com eles.
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