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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu o Plano de Ajuste Fiscal do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), mas afirmou que a proposta de ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil não é uma pauta “para agora”. Segundo o senador mineiro, a medida só vai avançar se houver condições fiscais.
“A questão da isenção de IR, embora seja um desejo de todos, não é pauta para agora e só poderá acontecer se, e somente se, tivermos condições fiscais para isso. Se não tivermos, não vai acontecer. Mas essa é uma discussão para frente, que vai depender muito da capacidade do Brasil de crescer e gerar riqueza sem aumento de impostos”, declarou Pacheco durante seminário na Fundação FHC nesta sexta-feira (29/11).
A isenção era uma das promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, até o momento, vinha ampliando a faixa de maneira progressiva. Atualmente, a tabela isenta o trabalhador que recebe até R$ 2.259,20, com uma alíquota progressiva que chega em até 27,5% para quem ganha acima de R$ 4.664,68.
A medida foi anunciada por Haddad junto com o pacote de corte de gastos e uma série de ajustes em políticas fiscais, como mudanças no cálculo de reajuste do salário mínimo, aposentadoria de militares, benefício de prestação continuada (BPC). Segundo Pacheco, é preciso “afastar o medo da impopularidade” da política fiscal.
“É importante que o Congresso apoie as medidas de controle, governança, conformidade e corte de gastos, ainda que não sejam muito simpáticas. Inclusive outras podem ser pensadas, pois esse pacote deve ser visto como o início de uma jornada de responsabilidade fiscal”, frisou.
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“A questão da isenção de IR, embora seja um desejo de todos, não é pauta para agora e só poderá acontecer se, e somente se, tivermos condições fiscais para isso. Se não tivermos, não vai acontecer. Mas essa é uma discussão para frente, que vai depender muito da capacidade do Brasil de crescer e gerar riqueza sem aumento de impostos”, declarou Pacheco durante seminário na Fundação FHC nesta sexta-feira (29/11).
A isenção era uma das promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, até o momento, vinha ampliando a faixa de maneira progressiva. Atualmente, a tabela isenta o trabalhador que recebe até R$ 2.259,20, com uma alíquota progressiva que chega em até 27,5% para quem ganha acima de R$ 4.664,68.
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