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O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que manifestações políticas nas ruas são mais preocupantes do que a realização da Copa América no Brasil em relação ao risco de contaminação pela covid-19. A declaração foi feita em entrevista ao Programa Cidinha Livre, da Super Rádio Tupi, na tarde desta quarta-feira (2/6).
Ao ser questionado pela apresentadora Cidinha se é a favor da competição de futebol masculino no país, o senador afirmou que “outros torneios acontecem no Brasil” e que a Copa América deve ocorrer sem público e com cautela. Em seguida, afirmou que aglomerações clandestinas e manifestações são mais preocupantes. “Eventos promovidos inclusive pela polarização política, de manifestações de apoio político nesse momento são temas mais preocupantes e não são algo apropriado”, disse.
Na segunda-feira (31/5), a Conmebol confirmou o Brasil como sede da Copa América 2021, após Colômbia e Argentina recusarem o convite da organização. O anúncio provocou embate protagonizado por políticos e autoridades sanitárias, além de movimentações nas redes sociais. No entanto, na noite da terça-feira (2/6) o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou a realização do torneio no país.
O senador também afirmou que vê com tristeza a ação truculenta da Polícia do estado de Recife durante a manifestação contrária à gestão de Bolsonaro, no último sábado (29/5), na qual pessoas foram atingidas por balas de borracha durante o protesto — uma delas perdeu o globo ocular. “Esse ódio está em toda a sociedade e também na política. Homens públicos do Brasil devem dar exemplo e o exemplo é o respeito ao Estado democrático de direito, com a convivência entre os divergentes”, pontuou.
Senado além da CPI da covid-19
Questionado pelo colunista de política do Correio Braziliense Luiz Carlos Azedo se o Senado Federal está concentrado apenas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19, Rodrigo afirmou que a Casa apresenta, atualmente, “a maior produtividade dos últimos 26 anos”. O presidente disse ainda que a CPI chama a atenção e cumpre o papel de investigar “ações e omissões em face da pandemia”, mas não é todo o trabalho do Senado.
“Nos primeiros 100 dias, aprovamos 116 proposições legislativas, muitas em relação à pandemia, mas também sobre temas variados. Eu considero que o Senado tem cumprido o seu papel e eu tenho tido toda a atenção nesse sentido, porque precisamos fazer entregas à sociedade”, diz.
Ele também afirmou que quer aprovar as reformas Tributária e Administrativa, mesmo sem o apoio do presidente da República. “Não podemos atrelar uma pauta que eventualmente seja antipática à perspectiva eleitoral e deixar de apreciá-la. A reforma deve ser debatida e avançar. Eu espero que um projeto que é da iniciativa do Executivo tenha o apoio do presidente e de todos aqueles que devam, pelo Poder Executivo, apoiá-lo”, afirma.
Sem perspectiva para 2022
Pacheco descartou a possibilidade de ser candidato à Presidência da República nas eleições de 2022. Para ele, a ação é incompatível e “no mínimo imprudente”, pois assumiu a responsabilidade de dirigir o Senado, e se diz focado nas propostas que “sirvam para melhoria das condições de vida do povo brasileiro”.
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À Rádio Tupi, presidente do Senado disse que manifestações com aglomeração nas ruas não são adequadas devido à covid-19, mas que Copa América pode ocorrer como os torneios nacionais, sem público
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O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que manifestações políticas nas ruas são mais preocupantes do que a realização da Copa América no Brasil em relação ao risco de contaminação pela covid-19. A declaração foi feita em entrevista ao Programa Cidinha Livre, da Super Rádio Tupi, na tarde desta quarta-feira (2/6).
Ao ser questionado pela apresentadora Cidinha se é a favor da competição de futebol masculino no país, o senador afirmou que “outros torneios acontecem no Brasil” e que a Copa América deve ocorrer sem público e com cautela. Em seguida, afirmou que aglomerações clandestinas e manifestações são mais preocupantes. “Eventos promovidos inclusive pela polarização política, de manifestações de apoio político nesse momento são temas mais preocupantes e não são algo apropriado”, disse.
Na segunda-feira (31/5), a Conmebol confirmou o Brasil como sede da Copa América 2021, após Colômbia e Argentina recusarem o convite da organização. O anúncio provocou embate protagonizado por políticos e autoridades sanitárias, além de movimentações nas redes sociais. No entanto, na noite da terça-feira (2/6) o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou a realização do torneio no país.
O senador também afirmou que vê com tristeza a ação truculenta da Polícia do estado de Recife durante a manifestação contrária à gestão de Bolsonaro, no último sábado (29/5), na qual pessoas foram atingidas por balas de borracha durante o protesto — uma delas perdeu o globo ocular. “Esse ódio está em toda a sociedade e também na política. Homens públicos do Brasil devem dar exemplo e o exemplo é o respeito ao Estado democrático de direito, com a convivência entre os divergentes”, pontuou.
Senado além da CPI da covid-19
Questionado pelo colunista de política do Correio Braziliense Luiz Carlos Azedo se o Senado Federal está concentrado apenas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19, Rodrigo afirmou que a Casa apresenta, atualmente, “a maior produtividade dos últimos 26 anos”. O presidente disse ainda que a CPI chama a atenção e cumpre o papel de investigar “ações e omissões em face da pandemia”, mas não é todo o trabalho do Senado.
“Nos primeiros 100 dias, aprovamos 116 proposições legislativas, muitas em relação à pandemia, mas também sobre temas variados. Eu considero que o Senado tem cumprido o seu papel e eu tenho tido toda a atenção nesse sentido, porque precisamos fazer entregas à sociedade”, diz.
Ele também afirmou que quer aprovar as reformas Tributária e Administrativa, mesmo sem o apoio do presidente da República. “Não podemos atrelar uma pauta que eventualmente seja antipática à perspectiva eleitoral e deixar de apreciá-la. A reforma deve ser debatida e avançar. Eu espero que um projeto que é da iniciativa do Executivo tenha o apoio do presidente e de todos aqueles que devam, pelo Poder Executivo, apoiá-lo”, afirma.
Sem perspectiva para 2022
Pacheco descartou a possibilidade de ser candidato à Presidência da República nas eleições de 2022. Para ele, a ação é incompatível e “no mínimo imprudente”, pois assumiu a responsabilidade de dirigir o Senado, e se diz focado nas propostas que “sirvam para melhoria das condições de vida do povo brasileiro”.