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Os deputados de oposição ao governo de Romeu Zema (Novo) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) rebateram as alegações do governador que, nesta terça-feira (31/10), disse que o governo federal tem “má vontade” com o Estado. Durante reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que pretende votar o parecer sobre o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), os parlamentares de esquerda afirmam que o chefe do Executivo mineiro não está sabendo fazer política quando mais precisa.
A reunião passa por um processo de obstrução do Bloco Democracia e Luta, que firma posição contrária aos termos apresentados por Zema em relação ao plano fiscal. Em sua fala, a deputada Lohanna França (PV) classificou as falas do governador como "coisa de adolescente”.
“Eu fico me perguntando como o governo federal tem ‘má vontade com Minas Gerais’? É o segundo estado que mais vai receber recursos federais do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). É o estado que mais tem universidades públicas. É o estado que está tomando boa parte da burocracia dos servidores de todos os ministérios que a gente tem na Esplanada para discutir o acordo de Mariana, todo mundo envolvido pelo melhor acordo possível”, disse a parlamentar.
Segundo Lohanna, Zema precisa do governo federal, mas faz coisas “atabalhoadas” para os interesses do estado darem errado. “Ele faz tudo isso para que qualquer proposta que o Estado faça à União, de fato, encontre alguma resistência. Mas não é isso que ele vai enfrentar. O governo Lula não é um governo que tem perspectiva de retalhar adversários políticos. A gente espera apenas que a discussão da absorção da Codemig tenha tempo hábil para ser estudada e feita”, emendou.
Ontem, Zema enviou um oficio ao Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad (PT), para que se posicionem sobre a proposta de federalizar a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig) como forma de abater parcelas da dívida com a União, calculada em R$ 164 bilhões. O documento pede celeridade da pasta para analisar a proposta de Minas.
O petista Doutor Jean Freire (PT), lembrou que o próprio governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PT), do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tem procurado o governo Lula para discutir as condições do RRF.
“Política é uma arte de fazer o bem comum. (...) Agora pouco o governador Zema faz uma declaração e aponta o dedo ao governo federal. Enquanto o líder João Magalhães (MDB) está dialogando, se esforçando para aceitar algumas emendas, eles estão querendo atrapalhar, apontando o dedo”, frisou o deputado.
‘Má vontade’
A crítica de Zema ao governo do presidente Lula (PT) foi feita durante um debate com empresários, promovido pela Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), na manhã desta terça-feira (31/10). O governador se referia à repactuação do acordo de indenização envolvendo o rompimento da barragem mineradora Samarco, em Mariana, na região Central do estado, em 5 de novembro de 2015, que está em tramitação na Justiça Federal.
“O governo federal tem colocado obstáculos, mas já deixamos claro que se eles não assinarem até o final no ano, Minas e Espírito Santo vão fazer um acordo que diz respeito aos estados para provar que é possível sim que o que está havendo do governo federal hoje é uma má vontade enorme. Parece que tudo que é para Minas Gerais tem uma restrição, isso aí está claríssimo. Tudo que é para cá é mais difícil ou impossível”, acusou Zema.
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A reunião passa por um processo de obstrução do Bloco Democracia e Luta, que firma posição contrária aos termos apresentados por Zema em relação ao plano fiscal. Em sua fala, a deputada Lohanna França (PV) classificou as falas do governador como "coisa de adolescente”.
“Eu fico me perguntando como o governo federal tem ‘má vontade com Minas Gerais’? É o segundo estado que mais vai receber recursos federais do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). É o estado que mais tem universidades públicas. É o estado que está tomando boa parte da burocracia dos servidores de todos os ministérios que a gente tem na Esplanada para discutir o acordo de Mariana, todo mundo envolvido pelo melhor acordo possível”, disse a parlamentar.
Segundo Lohanna, Zema precisa do governo federal, mas faz coisas “atabalhoadas” para os interesses do estado darem errado. “Ele faz tudo isso para que qualquer proposta que o Estado faça à União, de fato, encontre alguma resistência. Mas não é isso que ele vai enfrentar. O governo Lula não é um governo que tem perspectiva de retalhar adversários políticos. A gente espera apenas que a discussão da absorção da Codemig tenha tempo hábil para ser estudada e feita”, emendou.
Ontem, Zema enviou um oficio ao Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad (PT), para que se posicionem sobre a proposta de federalizar a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig) como forma de abater parcelas da dívida com a União, calculada em R$ 164 bilhões. O documento pede celeridade da pasta para analisar a proposta de Minas.
O petista Doutor Jean Freire (PT), lembrou que o próprio governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PT), do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tem procurado o governo Lula para discutir as condições do RRF.
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A crítica de Zema ao governo do presidente Lula (PT) foi feita durante um debate com empresários, promovido pela Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), na manhã desta terça-feira (31/10). O governador se referia à repactuação do acordo de indenização envolvendo o rompimento da barragem mineradora Samarco, em Mariana, na região Central do estado, em 5 de novembro de 2015, que está em tramitação na Justiça Federal.
“O governo federal tem colocado obstáculos, mas já deixamos claro que se eles não assinarem até o final no ano, Minas e Espírito Santo vão fazer um acordo que diz respeito aos estados para provar que é possível sim que o que está havendo do governo federal hoje é uma má vontade enorme. Parece que tudo que é para Minas Gerais tem uma restrição, isso aí está claríssimo. Tudo que é para cá é mais difícil ou impossível”, acusou Zema.