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string(77) "“O Nobel da paz foi dado a uma defensora de golpe de estado”, diz Genoino"
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Genoino, que tem uma longa trajetória de militância na política brasileira, apontou que a premiação de Machado não é um reconhecimento genuíno pela paz, mas parte de uma estratégia maior para desestabilizar a Venezuela e promover a agenda imperialista norte-americana. "Essa cidadã que ganhou o prêmio Nobel da paz, ela não foi candidata porque a condição legal dela não contrariava os dispositivos legais do estado venezuelano. Ela não foi impedida de disputar por qualquer atitude discriminatória do Maduro. Ela foi uma defensora da ação do imperialismo americano na Venezuela", afirmou o ex-deputado.
O ex-presidente nacional do PT ainda ressaltou que a escolha de Machado para o Nobel reflete uma tendência mais ampla das premiações, que em muitos casos atendem a interesses políticos e geopolíticos. "Esse prêmio está vinculado à pretensão do imperialismo americano de recuperar sua influência na América Latina. Não há neutralidade nisso, tudo isso atende a um projeto político e geopolítico", disse Genoino. Ele destacou que, ao invés de ser um prêmio dedicado à busca pela paz, a decisão da Academia Sueca serve para legitimar intervenções externas e ações de desestabilização.
Outro ponto levantado por Genoino foi o tratamento dado pela mídia monopolista à premiação, que ele considera exagerado e falacioso. Para ele, a grande mídia tem tratado Maria Corina Machado como uma grande defensora da democracia, enquanto sua trajetória política está ligada ao apoio a um golpe de estado. "Quantas lideranças dessa América Latina não correram sérios riscos, tiveram marcas importantes para melhorar a vida do povo? Isso sim é um trabalho pela democracia, não apoiar um golpe de estado", afirmou, criticando a distorção da narrativa pela mídia.
Genoino, que foi um dos líderes do PT e viveu momentos tensos da política brasileira, também criticou o envolvimento dos Estados Unidos nas questões internas da Venezuela e ressaltou a necessidade de os países da América Latina se unirem em torno da autodeterminação e contra as pressões externas. "Estamos vendo uma América Latina sendo colocada como um território de disputa geopolítica, onde os interesses de grandes potências se sobrepõem à autodeterminação dos povos", concluiu.
Para o ex-deputado, o governo brasileiro errou ao se envolver nas disputas internas da Venezuela. Em sua visão, o Brasil deveria ter respeitado a soberania do país vizinho e não se deixado influenciar por pressões externas. "O governo brasileiro errou ao comprar essa briga interna da Venezuela. Deveria ter respeitado a autodeterminação do povo venezuelano", concluiu Genoino, finalizando a entrevista com uma crítica contundente à postura do Brasil e à manipulação da mídia internacional.
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