array(31) {
["id"]=>
int(150608)
["title"]=>
string(110) ""O Brasil produziu um ser curioso: o combatente da corrupção que gosta muito de dinheiro", diz Gilmar Mendes"
["content"]=>
string(4273) "O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu uma importante entrevista ao jornalista Mário Vitor Santos, no programa "Forças do Brasil", da TV 247, em que criticou veementemente a Operação Lava Jato e seu impacto na sociedade brasileira. Mendes afirmou que, em Curitiba, onde a operação estava baseada, "as pessoas ficavam presas até o momento em que fizessem delações. E aí eram soltas". Essa prática, segundo ele, contribuiu para o que considera como "o maior escândalo mundial em termos de Judiciário que foi a Lava Jato".
Além disso, o ministro do STF insistiu na necessidade de investigar não só a Lava Jato, mas também seus desdobramentos, como o ocorrido no Rio de Janeiro, onde o juiz Marcelo Bretas, segundo Mendes, era "a nova feição do malandro carioca". Ele expressou alívio pelo afastamento de Bretas e esperança de que ele "nunca mais volte ao Judiciário".
Mendes criticou ainda o apoio maciço da imprensa à operação, acusando os meios de comunicação de fornecer "imunidade a esses personagens". Para certos setores da imprensa, ele afirmou, a Lava Jato era tratada como "a Santíssima Trindade", e exortou aqueles envolvidos a fazerem autocrítica.
O ministro considerou este período "um momento muito baixo da nossa história e também da história da imprensa brasileira", com "personagens chinfrins em matéria intelectual assumindo a liderança do Brasil". Ele criticou a pressão para adotar "as 10 medidas da República de Curitiba", propostas por integrantes da Lava Jato.
Revisão do processo de seleção de juízes federais – Mendes chamou a atenção para a necessidade de revisão do processo de seleção de juízes federais, ao citar como exemplo as carreiras de Sergio Moro e Marcelo Bretas. Ele questionou a conduta desses juízes, levantando preocupações sobre possíveis conflitos de interesse, particularmente em relação à empresa de consultoria Alvarez & Marsal, que empregou Moro após sua saída do judiciário brasileiro.
O ministro comentou ainda a polêmica em torno da fundação que planejava administrar R$ 2,5 bilhões recuperados da Petrobras, afirmando que "o Brasil produziu um ser bastante curioso: o combatente da corrupção que gosta muito de dinheiro".
Em uma crítica ao Partido dos Trabalhadores (PT), Mendes destacou as "indicações muito ruins" feitas pelo partido, incluindo o ex-Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, a quem ele se referiu como "um alcoólatra à frente do Ministério Público". Para Mendes, a Operação Lava Jato foi responsável pela ascensão do que ele chamou de "fascismo tupiniquim", com uma mentalidade totalitária. Ele também mencionou o caso do reitor Luiz Carlos Cancellier, que foi preso e posteriormente se suicidou, sendo depois inocentado.
Finalizando, o ministro destacou que ainda existe um "lavajatismo enrustido" na mídia brasileira e acusou a Lava Jato, com a ajuda da mídia, de entregar o poder a "bandoleiros".
"
["author"]=>
string(9) "Brasil247"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(603947)
["filename"]=>
string(12) "gigimoro.png"
["size"]=>
string(6) "234083"
["mime_type"]=>
string(9) "image/png"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(18) "marquivo/maisarqq/"
}
["image_caption"]=>
string(75) " Gilmar Mendes, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: STF | Reuters | ABr)"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(185) "Ministro do STF afirmou que tanto Sergio Moro como Deltan Dallagnol enriqueceram ao longo do processo da Lava Jato
"
["author_slug"]=>
string(9) "brasil247"
["views"]=>
int(88)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(104) "o-brasil-produziu-um-ser-curioso-o-combatente-da-corrupcao-que-gosta-muito-de-dinheiro-diz-gilmar-mendes"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-05-20 21:56:04.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-05-20 21:56:04.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2023-05-20T22:00:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(30) "marquivo/maisarqq/gigimoro.png"
}
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu uma importante entrevista ao jornalista Mário Vitor Santos, no programa "Forças do Brasil", da TV 247, em que criticou veementemente a Operação Lava Jato e seu impacto na sociedade brasileira. Mendes afirmou que, em Curitiba, onde a operação estava baseada, "as pessoas ficavam presas até o momento em que fizessem delações. E aí eram soltas". Essa prática, segundo ele, contribuiu para o que considera como "o maior escândalo mundial em termos de Judiciário que foi a Lava Jato".
Além disso, o ministro do STF insistiu na necessidade de investigar não só a Lava Jato, mas também seus desdobramentos, como o ocorrido no Rio de Janeiro, onde o juiz Marcelo Bretas, segundo Mendes, era "a nova feição do malandro carioca". Ele expressou alívio pelo afastamento de Bretas e esperança de que ele "nunca mais volte ao Judiciário".
Mendes criticou ainda o apoio maciço da imprensa à operação, acusando os meios de comunicação de fornecer "imunidade a esses personagens". Para certos setores da imprensa, ele afirmou, a Lava Jato era tratada como "a Santíssima Trindade", e exortou aqueles envolvidos a fazerem autocrítica.
O ministro considerou este período "um momento muito baixo da nossa história e também da história da imprensa brasileira", com "personagens chinfrins em matéria intelectual assumindo a liderança do Brasil". Ele criticou a pressão para adotar "as 10 medidas da República de Curitiba", propostas por integrantes da Lava Jato.
Revisão do processo de seleção de juízes federais – Mendes chamou a atenção para a necessidade de revisão do processo de seleção de juízes federais, ao citar como exemplo as carreiras de Sergio Moro e Marcelo Bretas. Ele questionou a conduta desses juízes, levantando preocupações sobre possíveis conflitos de interesse, particularmente em relação à empresa de consultoria Alvarez & Marsal, que empregou Moro após sua saída do judiciário brasileiro.
O ministro comentou ainda a polêmica em torno da fundação que planejava administrar R$ 2,5 bilhões recuperados da Petrobras, afirmando que "o Brasil produziu um ser bastante curioso: o combatente da corrupção que gosta muito de dinheiro".
Em uma crítica ao Partido dos Trabalhadores (PT), Mendes destacou as "indicações muito ruins" feitas pelo partido, incluindo o ex-Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, a quem ele se referiu como "um alcoólatra à frente do Ministério Público". Para Mendes, a Operação Lava Jato foi responsável pela ascensão do que ele chamou de "fascismo tupiniquim", com uma mentalidade totalitária. Ele também mencionou o caso do reitor Luiz Carlos Cancellier, que foi preso e posteriormente se suicidou, sendo depois inocentado.
Finalizando, o ministro destacou que ainda existe um "lavajatismo enrustido" na mídia brasileira e acusou a Lava Jato, com a ajuda da mídia, de entregar o poder a "bandoleiros".