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string(5544) "BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Um dos alvos de mandado de prisão na operação desta quarta-feira (17) contra crimes ambientais, corrupção e lavagem de dinheiro em Minas Gerais, Gilberto Henrique Horta de Carvalho teve o apoio do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) para as eleições do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) do Estado.
Geógrafo de formação, Carvalho é apontado pela Polícia Federal como articulador e lobista de uma organização criminosa, com influência em órgãos públicos regionais.
Segundo as investigações, ele atuaria como intermediador junto aos órgãos ambientais e à administração pública. Uma das suas intervenções era junto a Rodrigo de Melo Teixeira, que foi um dos diretores da PF na gestão do presidente Lula (PT) e também foi preso nesta quarta.
A reportagem não localizou a defesa de Carvalho. Procurado por meio da assessoria, Nikolas Ferreira não se manifestou até a publicação.
O pedido de apoio de Nikolas aconteceu no final de 2023 e foi publicado nas redes sociais de Carvalho.
"A gente sabe que durante muito tempo a esquerda se aparelhou nesses conselhos e a gente precisa desaparelhar isso para, no final das contas, servir a quem é de direita", disse Nikolas, na ocasião.
No vídeo, o então candidato diz: "para a gente limpar o sistema de engenheiros de esquerda, vote Minas Gerais para Gilberto Carvalho".
A prisão foi determinada pela Justiça Federal porque a polícia entendeu que há risco de destruição de provas e de reiteração de delitos. Ele é investigado por sua atuação como articulador, por suspeita de manipulação de decisões administrativas e indícios de recebimento de propina.
De acordo com a PF, uma empresa de Carvalho recebeu em torno de R$ 700 mil de uma mineradora investigada. Depois, houve um acordo entre mineradoras e o Governo de Minas que beneficiava o grupo.
As investigações também apontam que Carvalho teria auxiliado mineradoras a obter, de forma ilícita, licenciamento ambiental.
Além de mandado de prisão preventiva (sem prazo), ele foi alvo de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Minas Gerais.
Entre os alvos de prisão nesta quarta está o diretor da ANM (Agência Nacional de Mineração) Caio Mário Trivellato Seabra Filho.
O grupo teria obtido lucro de R$ 1,5 bilhão, além de ter projetos em andamento com potencial econômico superior a R$ 18 bilhões. A Operação Rejeito tem o apoio do Ministério Público Federal e da Receita Federal.
Segundo informações da Polícia Federal, foram cumpridos 79 mandados de busca e apreensão, 22 de prisão preventiva e afastamento de servidores públicos, além do bloqueio de R$ 1,5 bilhão e suspensão de atividades de pessoas jurídicas envolvidas nos crimes.
O grupo investigado teria corrompido servidores públicos em diversos órgãos estaduais e federais de fiscalização e controle na área ambiental e de mineração. O objetivo seria o de conseguir autorizações e licenças ambientais fraudulentas.
Fazem parte da lista servidores de órgãos como Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), ANM, Feam (Fundação Estadual do Meio Ambiente de Minas Gerais) e Semad (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais).
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Gilberto Horta de Carvalho tentou ser presidente de conselho de engenharia com aval do deputado do PL; ação prendeu diretor da Agência Nacional de Mineração; defesa não foi localizada
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