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O tabuleiro de 2026 começa a se mover dentro do Partido Liberal (PL) em Minas Gerais. Com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) preso e fora de articulações diretas, a legenda se reorganiza para manter o protagonismo no estado e ampliar sua presença nas urnas. O jogo envolve cálculos finos, acordos internos e a definição de quem sobe e quem permanece em cada casa do tabuleiro: do Senado à Assembleia Legislativa.
Entre as apostas do partido estão as possíveis candidaturas de Domingos Sávio, presidente estadual da sigla, e do deputado estadual Caporezzo, apontado como indicação do próprio Bolsonaro, para o Senado. A dupla, contudo, pode perder espaço caso se confirme o movimento mais ousado do PL: a entrada de Nikolas Ferreira na disputa pelo governo de Minas.
O deputado federal mais votado do Brasil em 2022 ainda não decidiu se tenta o Palácio da Liberdade ou a reeleição na Câmara. A cúpula liberal quer mantê-lo como puxador de votos federal, mas o próprio Nikolas confidenciou a aliados o desejo de “subir de degrau” e testar as águas majoritárias. A decisão deve sair até dezembro e, se ele avançar, muda toda a configuração interna.
No cenário mais provável, Nikolas Ferreira permanece em Brasília (DF). Ao seu lado, o vereador Vile (PL) deve disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados. Um dos nomes mais próximos de Jair Bolsonaro em Minas, Vile tem atuado como elo entre a militância bolsonarista e a estrutura partidária do estado, tornando-se figura de confiança nas costuras regionais do partido.
Já o vereador Pablo Almeida, o mais votado da história de Belo Horizonte (MG), desponta como uma das apostas do PL para a Assembleia Legislativa, ao lado do pastor Edésio de Oliveira, pai de Nikolas. Pastor evangélico e líder de uma das igrejas mais antigas da comunidade Cabana do Pai Tomás, na capital mineira, Edésio representa o braço religioso e conservador da legenda, peça central na estratégia do PL de expandir influência sobre o eleitorado cristão e popular mineiro.
O deputado Bruno Engler, por sua vez, é apontado como candidato natural à reeleição na ALMG. Foi o mais votado em 2022 e mantém forte base entre jovens e conservadores.
Outra opção
Caso Nikolas decida disputar o governo, o partido deve lançar o pai dele ao Senado, o que empurraria para fora da corrida Domingos Sávio ou Caporezzo. Nesse cenário, o PL manteria Vile na disputa federal e Engler e Pablo nas estaduais, reconfigurando o mapa da direita mineira. A candidatura de Nikolas, porém, travaria automaticamente o caminho do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos), que também estuda concorrer ao governo.
Cleitinho, por sua vez, se depararia com duas rotas: manter a candidatura própria ou se alinhar ao vice-governador Mateus Simões (PSD), caso se concretize o plano de Simões, hoje aliado de Romeu Zema — de formar uma frente ampla de centro-direita em Minas. O movimento, desejado pelo próprio vice, busca unificar o campo conservador e evitar a pulverização de votos no estado.
Segundo apurou o Estado de Minas, o PL está confiante e planeja aumentar o número de cadeiras na bancada mineira em 2026. Mesmo com disputas internas e cenários ainda em aberto, a avaliação é de que as chapas montadas são fortes e devem progredir. O partido aposta no capital eleitoral de seus quadros mais populares — Nikolas, Engler, Vile e Pablo — e na força simbólica de Bolsonaro para ampliar sua influência tanto na Câmara quanto na Assembleia Legislativa.
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O deputado federal mais votado do Brasil em 2022 ainda não decidiu se tenta o Palácio da Liberdade ou a reeleição na Câmara. A cúpula liberal quer mantê-lo como puxador de votos federal, mas o próprio Nikolas confidenciou a aliados o desejo de “subir de degrau” e testar as águas majoritárias. A decisão deve sair até dezembro e, se ele avançar, muda toda a configuração interna.
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O deputado Bruno Engler, por sua vez, é apontado como candidato natural à reeleição na ALMG. Foi o mais votado em 2022 e mantém forte base entre jovens e conservadores.
Outra opção
Caso Nikolas decida disputar o governo, o partido deve lançar o pai dele ao Senado, o que empurraria para fora da corrida Domingos Sávio ou Caporezzo. Nesse cenário, o PL manteria Vile na disputa federal e Engler e Pablo nas estaduais, reconfigurando o mapa da direita mineira. A candidatura de Nikolas, porém, travaria automaticamente o caminho do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos), que também estuda concorrer ao governo.
Cleitinho, por sua vez, se depararia com duas rotas: manter a candidatura própria ou se alinhar ao vice-governador Mateus Simões (PSD), caso se concretize o plano de Simões, hoje aliado de Romeu Zema — de formar uma frente ampla de centro-direita em Minas. O movimento, desejado pelo próprio vice, busca unificar o campo conservador e evitar a pulverização de votos no estado.
Segundo apurou o Estado de Minas, o PL está confiante e planeja aumentar o número de cadeiras na bancada mineira em 2026. Mesmo com disputas internas e cenários ainda em aberto, a avaliação é de que as chapas montadas são fortes e devem progredir. O partido aposta no capital eleitoral de seus quadros mais populares — Nikolas, Engler, Vile e Pablo — e na força simbólica de Bolsonaro para ampliar sua influência tanto na Câmara quanto na Assembleia Legislativa.