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O Ministério Público Eleitoral (MPE) ofereceu, nesta terça-feira (8/7), denúncia contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) e o deputado estadual Bruno Engler (PL) por "campanha sistemática de desinformação" contra o então prefeito e candidato a reeleição em Belo Horizonte Fuad Noman (PSD), que morreu em março deste ano, durante o segundo turno das eleições municipais de 2024. Caso sejam condenados, eles podem perder seus direitos políticos.
O MPE aponta que os denunciados sabiam que as informações que divulgavam nas redes sociais eram inverídicas. Além dos dois já citados, foram denunciados a ex-candidata a vice-prefeita Coronel Cláudia Romualdo (PL); e a deputada estadual Delegada Sheila (PL). Já o candidato a vereador Victor Lucchesi (PL) firmou Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) e não foi denunciado.
Buscando reverter os números que apontavam o pessedista à frente na corrida eleitoral, os políticos bolsonaristas passaram a divulgar vídeos na televisão, propaganda nas rádios e a fazer publicações nas redes sociais que associavam Fuad à prática de pedofilia tendo como argumento o trecho do livro "Cobiça", publicado pelo prefeito em 2020.
Justiça manda remover propaganda de Engler sobre livro de ficção de Fuad
Os adversários do candidato à reeleição também acusaram Fuad falsamente de expor crianças a material impróprio durante um festival de quadrinhos que contou com a organização e apoio da Prefeitura de Belo Horizonte.
Na época, a Justiça eleitoral reconheceu as afirmações como inverídicas e ordenou a retirada do material da campanha e da internet. Mas o deputado Nikolas Ferreira se recusou a remover as publicações ofensivas ao adversário.
Na obra de ficção, o político relata a história de uma mulher que viaja ao interior de Minas Gerais e relembra memórias de sua infância e adolescência naquele lugar.
Em dois trechos é relatado o estupro de jovens. Em um deles a menina de 12 anos é estuprada pelo padrasto; e, em outro, três homens abusam sexualmente de uma mulher adulta e de uma criança antes de serem assassinadas. As passagens foram usadas para acusar o prefeito de escrever pornografia e endossar a pedofilia.
Em um dos debates realizados durante a disputa, Engler pergunta se Fuad Noman é o autor do livro "erótico, pornográfico, que na página 159 descreve o estupro coletivo de uma criança de 12 anos de idade".
"Mais uma fake news. Esse é o rei da fake news. Ele não leu o livro, se ele tivesse lido não falava essa bobagem que está falando. Lá tem uma denúncia de um caso de uma ofensa a uma criança. (...) O senhor deveria ler a Bíblia. Livro é pra quem gosta, quem não gosta, não lê", respondeu o candidato do PSD.
Em nota, Nikolas Ferreira manteve seu posicionamento. “Estão querendo cassar os meus direitos políticos por que fiz rachadinha? Por que coloquei dinheiro na cueca? Por que quebrei estatais? Não! Estão querendo me deixar inelegível porque denunciei um livro pornográfico do antigo prefeito de Belo Horizonte. Uai, não posso falar e denunciar mais não? É muita coincidência que só parlamentares de direita são perseguidos neste país".
Os demais denunciados foram procurados pela reportagem, mas não responderam até o momento. Caso o façam, as posições serão acrescentadas.
Suplente de vereador firma acordo
O candidato e suplente de vereador para a Câmara de Belo Horizonte, com 2.782 votos, Victor Lucchesi (PL), comprometeu-se a não se candidatar a qualquer cargo eletivo nas eleições de 2026 e a pagar mais de R$ 31 mil de indenização por danos morais a uma entidade.
Lucchesi ainda terá que publicar em suas redes sociais uma retratação e reconhecer que foi autor de vídeo que também propagou as falsas acusações.
Para o acordo ser validado falta apenas a homologação da Justiça.
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O MPE aponta que os denunciados sabiam que as informações que divulgavam nas redes sociais eram inverídicas. Além dos dois já citados, foram denunciados a ex-candidata a vice-prefeita Coronel Cláudia Romualdo (PL); e a deputada estadual Delegada Sheila (PL). Já o candidato a vereador Victor Lucchesi (PL) firmou Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) e não foi denunciado.
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Justiça manda remover propaganda de Engler sobre livro de ficção de Fuad
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Lucchesi ainda terá que publicar em suas redes sociais uma retratação e reconhecer que foi autor de vídeo que também propagou as falsas acusações.
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