Premiê de Israel foi à praia e molhou os pés
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, no segundo dia de viagem ao Brasil, resolveu aproveitar dia de sol que está fazendo hoje (29) no Rio de Janeiro e foi à praia. O premiê está hospedado com a mulher, Sara, no Hotel Hilton, no limite dos bairros de Copacabana e do Leme e saiu nesta tarde para um passeio, seguindo pelo calçadão. Ele desceu até a areia e, mesmo de tênis, molhou os pés.
Depois, seguiu até a Pedra do Leme e parou em um dos quiosques, no Caminho dos Pescadores. Sentou-se em uma das mesas ao lado da mulher e bastante sorridente admirou a movimentação na praia. Ao som de música brasileira do grupo que se apresentava no quiosque comeu batatas fritas, salada de palmito, bebeu cerveja e caipirinha.
A segurança de Netanyahu ainda tentou colocar grades para deixar o local mais reservado, mas o dono do estabelecimento não concordou e foi apoiado por alguns frequentadores. O esquema montado para o premiê incluiu agentes do Comando de Operação Tática (COT), grupo de elite da Polícia Federal, que estavam fortemente armados. Enquanto caminhava pela areia de mãos dadas com a mulher, Netanyahu estava cercado de seguranças, a maior parte, da sua equipe.
Agenda
Segundo a embaixada de Israel, a agenda deste sábado do primeiro-ministro é privada. Amanhã, ele tem previsto encontro com jornalistas brasileiros pela manhã, encontro com líderes da comunidade judaica e depois com amigos cristãos de Israel. Todos, no hotel onde está hospedado.
Ontem Netanyahu teve dois compromissos no Rio. Primeiro, participou de uma reunião e almoço com o presidente eleito Jair Bolsonaro, no Forte de Copacabana, zona sul do Rio. Os futuros ministros da Economia, Paulo Guedes; da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva; e de Relações Exteriores, Ernesto Araújo; acompanharam Bolsonaro no encontro com o primeiro-ministro.
O segundo compromisso foi na sinagoga Kehilat Yaacov, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Por questão de segurança, os dois seguiram em comitivas separadas. A primeira a chegar no local foi a do premiê de Israel. Quando chegou a de Bolsonaro, o público que se aglomerou no começo da rua, atrás das grades, começou a aplaudir e fazer acenos em direção ao carro onde estava o presidente eleito, apesar de não poder vê-lo por causa dos vidros escuros.