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string(88) "'Não vou chamar Moraes de ditador de toga como faço nas redes', diz Malafaia sobre ato"
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"Não vamos atacar o STF ou atacar o Alexandre de Moraes", disse o pastor ao Estadão. "Vou fazer apenas uma menção sobre o Alexandre de Moraes. Mas não será igual às menções que faço nas minhas redes sociais, o chamando de ditador da toga, pedindo o impeachment dele. Nas redes sociais, boto pra arrebentar. Mas não haverá nada desse nível. Vou apenas confirmar uma declaração que ele mesmo deu para toda a imprensa", completou.
Segundo Malafaia, a manifestação terá como mote "a defesa do Estado Democrático de Direito". O pastor da Associação Vitória em Cristo disse, ainda, que o ato é "para além da figura de Jair Bolsonaro". Na prática, porém, o evento busca reunir uma multidão em defesa do ex-presidente, que recentemente foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) que apura a tentativa de um golpe de Estado organizado por integrantes do governo Bolsonaro.
Ele diz que nenhum convite para o evento foi enviado. Segundo Malafaia, é esperado que governadores, prefeitos, parlamentares e outras lideranças alinhadas ao ex-presidente compareçam à manifestação de forma espontânea. Para receber as autoridades, o líder religioso explica que haverá dois trios elétricos dispostos em formato de L na Avenida Paulista. A estrutura nos carros terá capacidade para cerca de 110 pessoas.
Por conta dessa limitação de espaço no palanque, a organização da manifestação decidiu que prefeitos, vereadores e pré-candidatos nas eleições municipais deste ano não poderão subir em nenhum trio elétrico. Porém, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), será exceção a regra. "Como a manifestação é na capital paulista, não faz sentido não deixarmos o prefeito da cidade subir no trio", disse Malafaia, que não confirmou a presença de Nunes na manifestação.
A estrutura física do evento será financiada com o dinheiro de Malafaia. Inicialmente, ele disse que a manifestação seria paga com recursos da Associação Vitória em Cristo, porém recusou da proposta após críticas nas redes sociais sobre suposto uso de dízimo de fiéis para o ato bolsonarista. "A associação não tem nada a ver com dízimo da igreja, mas a esquerda usou isso para atacar. Por isso, decido assumir (o financiamento do evento). Não são milhões, não é coisa absurda", disse.
Na quinta-feira, 15, o ex-presidente e o pastor se reuniram para discutir sobre a manifestação. O encontro ocorreu na sede do Partido Liberal (PL), em Brasília, e contou com a participação do advogado e porta-voz de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, e do deputado Zucco (PL-RS). Na ocasião, o parlamentar gaúcho reforçou, em entrevista, que a intenção é que seja um "evento pacífico, ordeiro e com a presença de diversos parlamentares".
Já a convocação para a manifestação foi feita por Bolsonaro por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais na segunda-feira, 12. Na gravação, o ex-presidente argumenta que vai usar o ato para se defender "de todas as acusações que têm sido imputadas" contra ele. Na gravação, Bolsonaro ainda orienta os seus apoiadores a não levarem faixas "contra quem quer que seja". Em atos anteriores convocados por ele, tornou-se comum a exibição de faixas pedindo intervenção federal e atacando ministros do Supremo.
"Sempre tinha faixa de algum aloprado: fechar o STF ou fechar o Congresso Nacional", disse Malafaia, atribuindo os objetos a "imbeciloides". Segundo o pastor, manifestações desse tipo eram narradas como a tônica dos eventos e, por isso, Bolsonaro fez a solicitação aos apoiadores. Essa será a primeira manifestação bolsonarista convocada pessoalmente pelo ex-presidente depois do 8 de Janeiro, quando seus apoiadores protagonizaram o ataque às sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Além de Malafaia, o assessor e advogado do ex-presidente, Fábio Wajngarten, confirmou a realização do evento, que já foi endossado por outros apoiadores do ex-presidente nas redes sociais. Malafaia afirmou que mais de 100 parlamentares confirmaram presença no ato e que o senador Magno Malta (ES) e os deputados federais Nikolas Ferreira (MG) e Gustavo Gayer (GO), correligionários de Bolsonaro, farão discursos no trio elétrico, além dele próprio e do ex-presidente.
Essa não será a primeira vez que Bolsonaro e Malafaia dividem um trio elétrico. Em 7 de setembro de 2022, impedido de pedir votos em eventos oficiais, Bolsonaro discursou em caminhão de som alugado pelo pastor após o encerramento do evento dos militares, no Rio de Janeiro (RJ).
Fonte: Estadão Conteúdo
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"Não vamos atacar o STF ou atacar o Alexandre de Moraes", disse o pastor ao Estadão. "Vou fazer apenas uma menção sobre o Alexandre de Moraes. Mas não será igual às menções que faço nas minhas redes sociais, o chamando de ditador da toga, pedindo o impeachment dele. Nas redes sociais, boto pra arrebentar. Mas não haverá nada desse nível. Vou apenas confirmar uma declaração que ele mesmo deu para toda a imprensa", completou.
Segundo Malafaia, a manifestação terá como mote "a defesa do Estado Democrático de Direito". O pastor da Associação Vitória em Cristo disse, ainda, que o ato é "para além da figura de Jair Bolsonaro". Na prática, porém, o evento busca reunir uma multidão em defesa do ex-presidente, que recentemente foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) que apura a tentativa de um golpe de Estado organizado por integrantes do governo Bolsonaro.
Ele diz que nenhum convite para o evento foi enviado. Segundo Malafaia, é esperado que governadores, prefeitos, parlamentares e outras lideranças alinhadas ao ex-presidente compareçam à manifestação de forma espontânea. Para receber as autoridades, o líder religioso explica que haverá dois trios elétricos dispostos em formato de L na Avenida Paulista. A estrutura nos carros terá capacidade para cerca de 110 pessoas.
Por conta dessa limitação de espaço no palanque, a organização da manifestação decidiu que prefeitos, vereadores e pré-candidatos nas eleições municipais deste ano não poderão subir em nenhum trio elétrico. Porém, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), será exceção a regra. "Como a manifestação é na capital paulista, não faz sentido não deixarmos o prefeito da cidade subir no trio", disse Malafaia, que não confirmou a presença de Nunes na manifestação.
A estrutura física do evento será financiada com o dinheiro de Malafaia. Inicialmente, ele disse que a manifestação seria paga com recursos da Associação Vitória em Cristo, porém recusou da proposta após críticas nas redes sociais sobre suposto uso de dízimo de fiéis para o ato bolsonarista. "A associação não tem nada a ver com dízimo da igreja, mas a esquerda usou isso para atacar. Por isso, decido assumir (o financiamento do evento). Não são milhões, não é coisa absurda", disse.
Na quinta-feira, 15, o ex-presidente e o pastor se reuniram para discutir sobre a manifestação. O encontro ocorreu na sede do Partido Liberal (PL), em Brasília, e contou com a participação do advogado e porta-voz de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, e do deputado Zucco (PL-RS). Na ocasião, o parlamentar gaúcho reforçou, em entrevista, que a intenção é que seja um "evento pacífico, ordeiro e com a presença de diversos parlamentares".
Já a convocação para a manifestação foi feita por Bolsonaro por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais na segunda-feira, 12. Na gravação, o ex-presidente argumenta que vai usar o ato para se defender "de todas as acusações que têm sido imputadas" contra ele. Na gravação, Bolsonaro ainda orienta os seus apoiadores a não levarem faixas "contra quem quer que seja". Em atos anteriores convocados por ele, tornou-se comum a exibição de faixas pedindo intervenção federal e atacando ministros do Supremo.
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Fonte: Estadão Conteúdo