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Após avaliação do rompimento ocorrido na mina 18 neste domingo (10), em Maceió, que afetou uma área da lagoa Mundaú no bairro Mutange, o Ministério de Minas e Energia (MME), o Serviço Geológico do Brasil (SGB) e a Agência Nacional de Mineração (ANM) afirmaram que não foram identificados "danos maiores aparentes ou risco às vidas".

Equipes técnicas das três entidades reavaliaram os dados apresentados pela Defesa Civil. Em nota, o MME afirmou: "Segundo os técnicos, o incidente foi localizado e não houve danos maiores aparentes ou risco a vidas. As área adjacentes, das demais minas, seguem sem indícios de instabilidade".

A pasta ainda informou que o evento ocorreu após um aumento na velocidade de subsidência do solo nas últimas 48 horas. "De acordo com os especialistas, a expectativa é de que a situação na região se acomode. O MME segue monitorando a situação junto às autoridades locais e atuando com foco na redução do impacto à população".

O rompimento ocorreu no início da tarde deste domingo (10), às 13h15. Segundo o prefeito da cidade, José Henrique Caldas (PL), a Defesa Civil de Maceió informou que a mina e todo o seu entorno estão desocupados e não há qualquer risco para as pessoas.

A área da mina da Braskem e suas proximidades foram evacuadas devido ao risco de afundamento. Nas últimas 24 horas, a região registrou um afundamento do solo de 12,5 cm, mantendo uma média de 0,5 cm por hora desde sábado (09). Esse ritmo de afundamento acelerou em relação à sexta-feira (08).