O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS), senador eleito pelo Rio Grande do Sul, afirmou que não há chance de bolsonaristas cometerem atos de vandalismo na posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcada para o dia 1 de janeiro. De acordo com o general, as mobilizações foram "inadmissíveis", e os responsáveis devem ser "devidamente punidos de acordo com a própria lei".


"Sei que tem tropas das Forças Armadas preparadas para auxiliar a polícia do DF caso haja um tumulto de grandes proporções, mas, pela minha avaliação, até pelo próprio dia, 1º de janeiro... 1º de janeiro está todo mundo de ressaca, não vai acontecer nada. Quem tem que subir a rampa vai subir, e nós, que temos que descer, vamos descer. Segue o baile", continuou o general em entrevista à Rádio Gaúcha. 


Bolsonaristas usaram pedaços de pau e quebraram alguns carros depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão do líder indígena José Acácio Serere Xavante, apoiador de Jair Bolsonaro (PL). Eles tentaram invadir a sede da Polícia Federal, em Brasília. 

O atual ministro da Justiça disse no Twitter que "tudo será apurado e esclarecido". "Situação normalizando no momento".


O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, reforçou que os responsáveis pelos atos precisam ser punidos. 


Políticos como o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), futuro ministro da Justiça, o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ), a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC) e a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR),  fizeram críticas ao governo Bolsonaro. 

Nas redes sociais, internautas também demonstraram insatisfação com os protestos.

 
Na última segunda, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), teria dito que o seu governo deu ordem para a polícia prender manifestantes identificados como responsáveis por atos de vandalismo.