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string(73) "Mourão apoia restrições a quem se negar a tomar vacina contra Covid-19"
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string(3988) "O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou, nesta sexta-feira (18), que considera "normal" a imposição de restrições a quem se recusar a ser vacinado contra Covid-19. O vice-presidente comparou a medida à exigência de vacina contra febre amarela para viagens ou ingresso no serviço público.
Ontem, na contramão do que prega o presidente Jair Bolsonaro, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 10 votos a 1, que a vacinação contra o novo coronavírus pode ser obrigatória. Apesar de entender que a imunização não deve ocorrer à força, a Corte definiu que podem ser aplicadas sanções administrativas contra quem se recusar a receber as doses, como o impedimento de acessar determinados serviços e lugares.
"Depois que a gente conseguir disponibilizar vacina para toda a população, poderão em algum momento ocorrer medidas até de... É o caso, por exemplo, de vacina da febre amarela. Você só viaja para determinadas regiões tendo sido vacinado. No próprio serviço público, vou dizer aqui nas Forças Armadas, você, para ingressar, tem que apresentar certificado de algumas vacinas. Isso poderá ocorrer num futuro. É uma coisa normal isso aí tudo", disse a jornalistas na chegada ao Palácio do Planalto.
Sobre a dificuldade de conseguir doses de imunizantes para toda a população, o general ressaltou que isso não atrasará a volta à normalidade. A previsão, de acordo com ele, é de que 150 milhões de pessoas sejam vacinadas no próximo ano, e que esse número pode levar à "imunidade de rebanho".
"O que se calcula, ano que vem, é que a gente conseguiria vacinar 150 milhões de pessoas, e isso levaria à tal imunidade de rebanho. Essa é a visão, o ministro da Saúde tem colocado isso seguidamente. Não vejo problema nisso", destacou.
Mourão ressaltou, ainda, que vai se vacinar, desde que a vacina seja "eficiente e eficaz". "Não uma daquelas que depois eu vá passar mal. Eu sou velhinho, não pode dar mole, não, pô", disse, sorrindo.
Sobre o início da vacinação no Brasil em fevereiro do próximo ano, ele alegou que é necessário aguardar a chegada dos imunizantes.
"Nós não temos as vacinas ainda. O Reino Unido, quantas pessoas vacinou agora? 190 mil segundo o dado que eu tenho. EUA também está vacinando pouca gente. É vacina emergencial e para determinados grupos, principalmente aí pessoal de saúde e pessoas mais idosas. Temos que aguardar que tenhamos todo produto na mão. Quando tiver o produto, a gente começa".
Por fim, ao ser perguntado se Bolsonaro mudou tom no discurso do plano de vacinação, ao pregar união com governadores, Mourão justificou dizendo que o presidente possui uma "sensibilidade muito grande".
"O presidente tem uma sensibilidade muito grande. Muitas vezes vocês podem achar que não, mas ele tem essa sensibilidade. Em determinado momento, ele entende que é hora dele fazer um determinado discurso para nação toda, e não às vezes discursos particulares quando realiza em determinados momentos", concluiu.
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Ontem, na contramão do que prega o presidente Jair Bolsonaro, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 10 votos a 1, que a vacinação contra o novo coronavírus pode ser obrigatória. Apesar de entender que a imunização não deve ocorrer à força, a Corte definiu que podem ser aplicadas sanções administrativas contra quem se recusar a receber as doses, como o impedimento de acessar determinados serviços e lugares.
"Depois que a gente conseguir disponibilizar vacina para toda a população, poderão em algum momento ocorrer medidas até de... É o caso, por exemplo, de vacina da febre amarela. Você só viaja para determinadas regiões tendo sido vacinado. No próprio serviço público, vou dizer aqui nas Forças Armadas, você, para ingressar, tem que apresentar certificado de algumas vacinas. Isso poderá ocorrer num futuro. É uma coisa normal isso aí tudo", disse a jornalistas na chegada ao Palácio do Planalto.
Sobre a dificuldade de conseguir doses de imunizantes para toda a população, o general ressaltou que isso não atrasará a volta à normalidade. A previsão, de acordo com ele, é de que 150 milhões de pessoas sejam vacinadas no próximo ano, e que esse número pode levar à "imunidade de rebanho".
"O que se calcula, ano que vem, é que a gente conseguiria vacinar 150 milhões de pessoas, e isso levaria à tal imunidade de rebanho. Essa é a visão, o ministro da Saúde tem colocado isso seguidamente. Não vejo problema nisso", destacou.
Mourão ressaltou, ainda, que vai se vacinar, desde que a vacina seja "eficiente e eficaz". "Não uma daquelas que depois eu vá passar mal. Eu sou velhinho, não pode dar mole, não, pô", disse, sorrindo.
Sobre o início da vacinação no Brasil em fevereiro do próximo ano, ele alegou que é necessário aguardar a chegada dos imunizantes.
"Nós não temos as vacinas ainda. O Reino Unido, quantas pessoas vacinou agora? 190 mil segundo o dado que eu tenho. EUA também está vacinando pouca gente. É vacina emergencial e para determinados grupos, principalmente aí pessoal de saúde e pessoas mais idosas. Temos que aguardar que tenhamos todo produto na mão. Quando tiver o produto, a gente começa".
Por fim, ao ser perguntado se Bolsonaro mudou tom no discurso do plano de vacinação, ao pregar união com governadores, Mourão justificou dizendo que o presidente possui uma "sensibilidade muito grande".
"O presidente tem uma sensibilidade muito grande. Muitas vezes vocês podem achar que não, mas ele tem essa sensibilidade. Em determinado momento, ele entende que é hora dele fazer um determinado discurso para nação toda, e não às vezes discursos particulares quando realiza em determinados momentos", concluiu.