O Ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, tomou medidas legais contra os deputados bolsonaristas Gilvan da Federal e Marcos Pollon, ambos do PL, acionando a Advocacia-Geral da União (AGU) em resposta às ofensas proferidas contra sua pessoa durante uma audiência na Câmara no último mês, destaca o Metrópoles.

No dia 5 de dezembro, Almeida compareceu a uma audiência conjunta dos colegiados de Segurança Pública e Fiscalização Financeira e Controle. No entanto, a sessão foi abruptamente encerrada devido ao acalorado conflito verbal entre os deputados bolsonaristas e o ministro.

Sem apresentar provas, Gilvan da Federal acusou o Ministério dos Direitos Humanos de ter ligações com o Comando Vermelho, uma alegação prontamente refutada por Almeida. Em meio ao caos, Marcos Pollon repetiu a acusação, indagando sobre a suposta relação do ministro com o crime organizado durante seus dias como advogado.

Após obter a aprovação da Consultoria Jurídica do ministério, Silvio Almeida formalizou o pedido à AGU no dia 22 deste mês. Ele solicitou que seja apresentada uma queixa-crime contra Gilvan da Federal e um pedido formal de esclarecimentos a Marcos Pollon. Em sua solicitação, Almeida destacou que os parlamentares lançaram insinuações sobre sua conduta. “Os parlamentares insinuaram a prática de fatos criminosos a mim, em clara ofensa à minha honra, especificamente como ministro”, escreveu Almeida.

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