array(31) {
["id"]=>
int(175934)
["title"]=>
string(96) "Ministro do TSE pede mais 30 dias e adia julgamento de cassação de Castro e Bacellar para 2026"
["content"]=>
string(4834) "BRASÍLIA - Interrompido há um mês, o julgamento da cassação do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), será retomado apenas em 2026. O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Antonio Carlos Ferreira renovou o pedido de vista por mais 30 dias na última quinta-feira (4/12).
Antonio Carlos pediu à presidente do TSE, Cármen Lúcia, mais tempo para analisar as acusações de abuso de poder político, econômico e captação ilícita de recursos em campanha um dia após a Polícia Federal (PF) prender preventivamente Bacellar. O ministro atribuiu a renovação à “relevância, à complexidade da matéria e ao grande volume de documentos a serem examinados”.
Como o recesso forense do TSE começará no próximo dia 20 de dezembro, o julgamento de Castro e Bacellar será retomado apenas a partir de 15 de fevereiro de 2026. A partir do início do recesso, os prazos processuais ficarão suspensos até 31 de janeiro e o novo pedido de vista se esgotará somente em 14 de fevereiro.
O próprio Antonio Carlos fez o pedido de vista responsável por interromper o julgamento no último dia 4 de novembro. Como o pedido é prorrogável por apenas uma vez, o ministro não poderá mais pedi-lo. No entanto, qualquer um dos outros cinco ministros do TSE poderá pedir uma nova vista quando o julgamento retornar à pauta.
Quando a sessão for retomada, a relatora Isabel Gallotti sequer estará mais no TSE. A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deixou o plenário no último dia 21 de novembro, quando seu mandato se encerrou - os dois ministros do STJ e os três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) eleitos para o TSE permanecem, no máximo, quatro anos.
Isabel votou para cassar tanto Castro quanto Bacellar. O Ministério Público Eleitoral (MPE) acusa o governador e o presidente da Alerj de realizar ao menos 27 mil contratações temporárias para a Fundação Centro de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores do Rio de Janeiro (Ceperj) e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em troca de apoio à reeleição do governador em 2022.
À época, Bacellar estava licenciado do mandato de deputado estadual e era secretário de Governo do Rio de Janeiro. Após o ex-vice-governador Thiago Pampolha ser indicado para o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), o presidente da Alerj tinha o caminho aberto para ser candidato ao governo com o apoio de Castro em 2026 até ser preso na última quarta (3/12).
Bacellar foi preso preventivamente por suspeitas de vazar informações sigilosas de uma investigação da PF para apurar a ligação entre o crime organizado e agentes públicos no Rio de Janeiro. O presidente da Alerj teria orientado o deputado estadual TH Jóias (MDB-RJ), preso há três meses, a ocultar provas. Entretanto, a defesa de Bacellar nega.
Após adiar a reunião nessa sexta, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alerj irá se encontrar nesta segunda-feira (8/12) para analisar a prisão preventiva de Bacellar. A CCJ irá elaborar um parecer favorável ou contrário à manutenção e o relaxamento da prisão precisa de 36 votos favoráveis. O deputado estadual foi reconduzido à presidência neste ano por unanimidade.
"
["author"]=>
string(31) "Gabriel Ferreira Borges/O TEMPO"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(633068)
["filename"]=>
string(39) "claudio-castro-e-rodrigo-bacellar-1.png"
["size"]=>
string(7) "1044605"
["mime_type"]=>
string(9) "image/png"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(5) "aass/"
}
["image_caption"]=>
string(126) "Bacellar (centro) foi secretário de Governo de Castro (à dir.) entre 2021 e 2022Foto: Governo do Rio de Janeiro/Divulgação"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(194) "Antonio Carlos Ferreira renovou o pedido de vista na última quinta (4/12), um dia após o presidente da Alerj ser preso suspeito de obstruir investigações da PF
"
["author_slug"]=>
string(31) "gabriel-ferreira-borges-o-tempo"
["views"]=>
int(97)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(94) "ministro-do-tse-pede-mais-30-dias-e-adia-julgamento-de-cassacao-de-castro-e-bacellar-para-2026"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-12-07 12:31:47.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-12-08 12:52:41.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2025-12-08T12:50:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(44) "aass/claudio-castro-e-rodrigo-bacellar-1.png"
}
BRASÍLIA - Interrompido há um mês, o julgamento da cassação do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), será retomado apenas em 2026. O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Antonio Carlos Ferreira renovou o pedido de vista por mais 30 dias na última quinta-feira (4/12).
Antonio Carlos pediu à presidente do TSE, Cármen Lúcia, mais tempo para analisar as acusações de abuso de poder político, econômico e captação ilícita de recursos em campanha um dia após a Polícia Federal (PF) prender preventivamente Bacellar. O ministro atribuiu a renovação à “relevância, à complexidade da matéria e ao grande volume de documentos a serem examinados”.
Como o recesso forense do TSE começará no próximo dia 20 de dezembro, o julgamento de Castro e Bacellar será retomado apenas a partir de 15 de fevereiro de 2026. A partir do início do recesso, os prazos processuais ficarão suspensos até 31 de janeiro e o novo pedido de vista se esgotará somente em 14 de fevereiro.
O próprio Antonio Carlos fez o pedido de vista responsável por interromper o julgamento no último dia 4 de novembro. Como o pedido é prorrogável por apenas uma vez, o ministro não poderá mais pedi-lo. No entanto, qualquer um dos outros cinco ministros do TSE poderá pedir uma nova vista quando o julgamento retornar à pauta.
Quando a sessão for retomada, a relatora Isabel Gallotti sequer estará mais no TSE. A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deixou o plenário no último dia 21 de novembro, quando seu mandato se encerrou - os dois ministros do STJ e os três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) eleitos para o TSE permanecem, no máximo, quatro anos.
Isabel votou para cassar tanto Castro quanto Bacellar. O Ministério Público Eleitoral (MPE) acusa o governador e o presidente da Alerj de realizar ao menos 27 mil contratações temporárias para a Fundação Centro de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores do Rio de Janeiro (Ceperj) e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em troca de apoio à reeleição do governador em 2022.
À época, Bacellar estava licenciado do mandato de deputado estadual e era secretário de Governo do Rio de Janeiro. Após o ex-vice-governador Thiago Pampolha ser indicado para o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), o presidente da Alerj tinha o caminho aberto para ser candidato ao governo com o apoio de Castro em 2026 até ser preso na última quarta (3/12).
Bacellar foi preso preventivamente por suspeitas de vazar informações sigilosas de uma investigação da PF para apurar a ligação entre o crime organizado e agentes públicos no Rio de Janeiro. O presidente da Alerj teria orientado o deputado estadual TH Jóias (MDB-RJ), preso há três meses, a ocultar provas. Entretanto, a defesa de Bacellar nega.
Após adiar a reunião nessa sexta, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alerj irá se encontrar nesta segunda-feira (8/12) para analisar a prisão preventiva de Bacellar. A CCJ irá elaborar um parecer favorável ou contrário à manutenção e o relaxamento da prisão precisa de 36 votos favoráveis. O deputado estadual foi reconduzido à presidência neste ano por unanimidade.