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O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, afirmou, em audiência pública na Câmara dos Deputados ontem, que as informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) sobre desmatamento não são incorretas, apenas “precisam de melhorias partir de um sistema mais atual”. A afirmação contradiz declarações recentes do presidente Jair Bolsonaro, que vem acusando o Inpe de mentir sobre a devastação da Amazônia.
Ontem, o presidente novamente comentou o assunto, dizendo que “maus brasileiros não podem divulgar números mentirosos” que atrapalham o Brasil no exterior, citando o acordo com o Mercado Comum do Sul (Mercosul), que poderia ser prejudicado.
Na audiência na Câmara, Pontes negou que dados do Inpe passarão por um filtro antes de serem divulgados e voltou a elogiar o ex-diretor do instituto, Ricardo Galvão, que tem sido alvo de Bolsonaro.
O ministro disse que ainda não sabe como serão divulgados os dados na nova gestão. “O tipo de dado, como vai ser feito, a entrega desses dados, depende do Ibama. Talvez a gente faça como era feito até o ano passado, entregar primeiro para o Ibama, para que ele tenha tempo de ação e depois de cinco dias publicar, ou vai ser feito diretamente na página, com transparência, isso é importante. E os dados do desmatamento estão aí, pode ser 20%, pode 2.000%”, afirmou.
Lenha na fogueira
Em meio à polêmica, novos dados do Inpe mostram que os alertas do desmatamento dispararam no mês passado. Em julho, foram atingidos 2.254,9 km². No mesmo mês em 2018, esse índice ficou em 596,6 km². Comparando ambos os lados, trata-se de um aumento de 278%.
Há, segundo ambientalistas, uma escalada na devastação da Amazônia. Junho de 2019 teve uma área com alerta de desmate 90,8% maior do que o mesmo mês em 2018. O mesmo índice cresceu 34%, se comparados os meses de maio deste ano e do ano passado.
A medição é realizada pela ferramenta Detecção de Desmatamento em Tempo Real, cuja principal função é sinalizar áreas de devastação da floresta para órgãos de fiscalização ambiental, como o Ibama. No entanto, embora o cálculo do desmatamento não esteja entre suas funções, historicamente as tendências apontadas pelo sistema são refletidas no Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia, que é anual.
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Marcos Pontes diz que informações não são incorretas; em julho, alertas cresceram 278%
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O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, afirmou, em audiência pública na Câmara dos Deputados ontem, que as informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) sobre desmatamento não são incorretas, apenas “precisam de melhorias partir de um sistema mais atual”. A afirmação contradiz declarações recentes do presidente Jair Bolsonaro, que vem acusando o Inpe de mentir sobre a devastação da Amazônia.
Ontem, o presidente novamente comentou o assunto, dizendo que “maus brasileiros não podem divulgar números mentirosos” que atrapalham o Brasil no exterior, citando o acordo com o Mercado Comum do Sul (Mercosul), que poderia ser prejudicado.
Na audiência na Câmara, Pontes negou que dados do Inpe passarão por um filtro antes de serem divulgados e voltou a elogiar o ex-diretor do instituto, Ricardo Galvão, que tem sido alvo de Bolsonaro.
O ministro disse que ainda não sabe como serão divulgados os dados na nova gestão. “O tipo de dado, como vai ser feito, a entrega desses dados, depende do Ibama. Talvez a gente faça como era feito até o ano passado, entregar primeiro para o Ibama, para que ele tenha tempo de ação e depois de cinco dias publicar, ou vai ser feito diretamente na página, com transparência, isso é importante. E os dados do desmatamento estão aí, pode ser 20%, pode 2.000%”, afirmou.
Lenha na fogueira
Em meio à polêmica, novos dados do Inpe mostram que os alertas do desmatamento dispararam no mês passado. Em julho, foram atingidos 2.254,9 km². No mesmo mês em 2018, esse índice ficou em 596,6 km². Comparando ambos os lados, trata-se de um aumento de 278%.
Há, segundo ambientalistas, uma escalada na devastação da Amazônia. Junho de 2019 teve uma área com alerta de desmate 90,8% maior do que o mesmo mês em 2018. O mesmo índice cresceu 34%, se comparados os meses de maio deste ano e do ano passado.
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