Durante evento organizado pela XP Investimentos nesta quinta-feira (5), o ministro afirmou que o país caminha para retomar o grau de investimento, nota dada a países com baixo risco de calote.
"O que está faltando para o rating melhorar? Uma pequena ideia de crescimento. Se a gente começa a mostrar que está crescendo, essa nota de risco vai ser corrigida. Temos todas as condições de retornar ao investment grade. Isso não vai ser nenhum desafio", afirmou.
"O Brasil é um ótimo lugar para se investir. Vender Brasil lá fora não é só papel do governo. O Brasil está igual música de Roberto Carlos, 'daqui pra frente tudo vai ser diferente'", disse o ministro.
Sobre infraestrutura, o ministro disse que o próximo leilão de aeroportos deve ocorrer em outubro do ano que vem, incluindo cidades como Manaus (AM), Goiânia (GO), Curitiba (PR) e Foz do Iguaçu (PR). A consulta pública estará à disposição no final de janeiro ou início de fevereiro.
Posteriormente, será a vez da licitação que inclui Congonhas (SP), Santos Dumont (RJ) e outros 17 aeroportos.
Nas rodovias, o governo espera conceder cerca de 5.000 km no próximo ano, incluindo o leilão da Nova Dutra (Rio-São Paulo, cuja concessão termina em 2021.
As primeiras desestatizações de portos também começam em 2020, incluindo o início dos estudos para Santos (SP), que poderá ser em conjunto com São Sebastião (SP).
O ministro disse também que é necessário trabalhar a imagem do país no exterior em relação ao meio ambiente e que o país é a maior potência agroambiental do mundo.
"Estamos trabalhando muito a questão do meio ambiente. Estamos deixando isso muito claro para os investidores e até apagando alguma narrativa errada que passou lá para fora. Somos líderes na questão ambiental e, de repente, nos permitimos entrar no papel de vilão. Não somos vilões do meio ambiente", afirmou o ministro.