Membros do Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado por Flávio Dino, discutem a hipótese de se criar uma lista de coronéis e majores da ativa que ajudaram na segurança de golpistas no acampamento em frente ao Quartel-General, em Brasília (DF), onde apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram o Supremo Tribunal Federal, o Congresso e o Planalto, no dia 8 de janeiro. 

Desde o início de dezembro, o Ministério tem um dossiê com fotos e informações de militares que se associaram ao golpismo. Foi o que apontou a coluna de Lauro Jardim, publicada nesta terça-feira (17). 

A Polícia Federal tirou fotos dos atos golpistas desde o início da transição do governo. Segundo a coluna, o movimento "sem anistia" ganha força nos poderes Legislativo e Judiciário que veem no alinhamento com o governo uma das alternativas para superar a crise na segurança pública do Distrito Federal.

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres teve a prisão decretada pelo STF. Ibaneis Rocha (MDB) foi afastado do governo do Distrito Federal. Eles dois estão sendo investigados por suposta falta de iniciativa (omissão) para evitar os os atos terroristas em Brasília.