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De acordo com a reportagem, a saída do general do Ministério da Saúde foi recebida com alívio por oficiais do Exército diante da desastrosa gestão frente ao combate à pandemia. Isso porque, para os generais da ativa e da reserva, Pazuello assumiu todo o desgaste da pandemia, principalmente após ter sido desautorizado quando negociava a compra da vacina Coronavac.
Os militares defendem ainda que o ainda ministro deve ir para a reserva. Desde que Pazuello assumiu o ministério, setores militares ligados ao governo defendiam que o general fosse para a reserva para não queimar ainda mais os militares.
"Entre oficiais- generais há receio que o movimento de retorno de Pazuello à atividade do Exército seja interpretado como um vínculo político da instituição, o que tem sido evitado pelo comandante do Exército, Edson Leal Pujol. Em novembro do ano passado, com aumento das críticas, Pujol disse que “militares não querem fazer parte da política”, delimitando que o Exército é uma instituição de Estado e não de governo", destaca a reportagem.
Especulações dão conta de que o Palácio do Planalto tenta encontrar um cargo para construir uma “saída honrosa” para Pazuello, dando um cargo no alto escalão do governo.
Ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Alberto Santos Cruz, disse que o caso de Pazuello é um exemplo de que é preciso alterar a legislação para limitar a atuação de militares e outras carreiras de Estado de cargos políticos.
"A responsabilidade da atuação no Ministério da Saúde é do Pazuello, não tem nada a ver com o Exército. Por outro lado, ele ser da ativa mostra que é preciso acertar a legislação para não ter esse vínculo institucional e político. É uma situação esdrúxula que acaba estabelecendo entre a política e a instituição, mesmo que você não queria. Pode dar a desculpa que você quiser, o vínculo fica estabelecida", disse Santos Cruz.
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Militares não querem Eduardo Pazuello de volta ao Exército e são contra cargo no governo para o general. É o que afirmam fontes militares ouvidas pelo jornal O Globo.
De acordo com a reportagem, a saída do general do Ministério da Saúde foi recebida com alívio por oficiais do Exército diante da desastrosa gestão frente ao combate à pandemia. Isso porque, para os generais da ativa e da reserva, Pazuello assumiu todo o desgaste da pandemia, principalmente após ter sido desautorizado quando negociava a compra da vacina Coronavac.
Os militares defendem ainda que o ainda ministro deve ir para a reserva. Desde que Pazuello assumiu o ministério, setores militares ligados ao governo defendiam que o general fosse para a reserva para não queimar ainda mais os militares.
"Entre oficiais- generais há receio que o movimento de retorno de Pazuello à atividade do Exército seja interpretado como um vínculo político da instituição, o que tem sido evitado pelo comandante do Exército, Edson Leal Pujol. Em novembro do ano passado, com aumento das críticas, Pujol disse que “militares não querem fazer parte da política”, delimitando que o Exército é uma instituição de Estado e não de governo", destaca a reportagem.
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Ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Alberto Santos Cruz, disse que o caso de Pazuello é um exemplo de que é preciso alterar a legislação para limitar a atuação de militares e outras carreiras de Estado de cargos políticos.
"A responsabilidade da atuação no Ministério da Saúde é do Pazuello, não tem nada a ver com o Exército. Por outro lado, ele ser da ativa mostra que é preciso acertar a legislação para não ter esse vínculo institucional e político. É uma situação esdrúxula que acaba estabelecendo entre a política e a instituição, mesmo que você não queria. Pode dar a desculpa que você quiser, o vínculo fica estabelecida", disse Santos Cruz.