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string(8065) "O MDB anunciou, na última quarta-feira (29/11), o nome do brasiliense Leonardo Resende como novo presidente da Juventude Nacional do partido. Resende garante que a legenda deve acolher posições tanto de direita como de esquerda e diz que a juventude da legenda apoia o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e acredita que setores ainda distantes da base devem aderir conforme o governo apresentar resultados.
“A juventude está em um momento de acreditar no governo Lula, o MDB é base do governo e nós temos espaço dentro da Secretaria Nacional de Juventude. A nossa visão é que o presidente Lula tem um olhar social voltado para a juventude. Eu acredito que, assim como o presidente Baleia (Rossi), que Lula tem um olhar para a Juventude”, disse Resende.
Depois de ter participado da coordenação da campanha para o governo de Ibaneis Rocha no Distrito Federal, hoje o dirigente é assessor parlamentar do deputado federal Ricardo Maia (MDB-BA) e chega ao comando nacional do movimento jovem com a benção de caciques como o presidente nacional da legenda, o deputado Baleia Rossi (SP), a ministra Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), e o ex-senador Romero Jucá (RR).
Posicionamento centrista
O emedebista de 33 anos é administrador, casado, tem dois filhos e reivindica uma posição centrista, nem de esquerda, nem de direita. “Está na hora de restaurar o posicionamento da juventude dentro do governo, coisa que não aconteceu no governo anterior. Eu não sou de direita, nem de esquerda, sou de centro, mas a gente faz uma visão, eu vi que nessa última gestão do presidente Bolsonaro (PL), dentro da pasta da ministra Damares (Alves), não teve a qualidade que teve na nossa gestão (Michel Temer), agora eu vejo que o PT vem também abraçando essa pauta”, diz Resende.
Durante a gestão de dois anos à frente da juventude, Resende promete fazer o maior número de jovens eleitos para cargos de vereador e prefeito da história do partido. Diz que o direcionamento de 1% do fundo partidário ao orçamento do movimento irá ajudar a cumprir essa meta.
Tebet na Justiça
Quanto a possibilidade da ministra Simone Tebet ir para a pasta da Justiça, Resende aponta que, “é o que todo mundo quer, seria uma notícia grandiosa para o nosso partido, mas o convite tem que ser do nosso presidente Lula, afinal ela é da cota pessoal do presidente. Mas vejo ela como um grande nome para a pasta”, diz.
Sobre a divisão do Ministério da Justiça e Segurança Pública em duas pastas, não demonstrou o mesmo entusiasmo e disse que Tebet tem qualificação e capacidade para assumir o ministério sem esse desmembramento, mas ponderou que a decisão é do presidente Lula que deve escolher o modelo mais adequado para a boa gestão do governo.
Antecipa que o projeto de longo prazo do partido é voltar a ser a maior legenda do país na próxima década e diz que a apresentação da candidatura de Simone Tebet, na disputa presidencial, foi o primeiro passo nesse intento, o que possibilitou o surgimento do maior nome da legenda nos últimos tempos.
“O lançamento da candidatura da Simone Tebet foi revolucionário para o partido. Ela é hoje o maior nome do MDB, está cacifada para a corrida presidencial de 2026. O MDB vem com outros grandes quadros nas próximas eleições, como o governador Helder Barbalho (governador do Pará), o presidente Baleia, o ministro Renan. Nós temos vários nomes, mas Tebet é um dos maiores que temos para concorrer hoje”, comenta Resende.
Entre esses quadros lembra que o ministro dos Transportes, Renan Filho, foi um integrante do movimento jovem do partido em Alagoas e comemora a participação da legenda em três importantes ministérios do governo federal.
Relação com governo Lula
Apesar das dissidências quanto à participação do partido na base do governo, Resende ressalta que a legenda sempre foi a mais fiel ao presidente Lula e aposta que, com o tempo, as divergências devem ser superadas.
“O MDB é o partido que, independente (das dissidências), foi o mais fiel na hora de votações com o presidente Lula. Assim como fomos fiéis nas votações com o presidente Bolsonaro. Temos um olhar diferente nessa questão dos extremos, a nossa prioridade é o impacto positivo para a população. Nós temos e teremos sim candidatos de extrema direita, mas temos também candidatos de extrema-esquerda, ou de centro. Mas quando falamos em partido, falamos na construção de um grupo só”, diz Resende.
Sobre a visão da juventude quanto ao deputado Osmar Terra (MDB-RS), um dos críticos mais ácidos ao presidente Lula dentro da legenda e defensor de posições negacionistas quanto a gravidade da pandemia de Covid-19 ou a eficácia da vacinação, disse que o parlamentar é um líder e amigo mas que tem “questões pessoais dentro do seu estado”. Aponta que ele está afastado do grupo majoritário da legenda, mas aposta que Terra pode mudar de posição e aderir a base do governo petista.
“É uma coisa que durante a gestão vai se moldando, lá no Sul nós temos o vice, que é o Gabriel Souza, que vai ter que fazer um alinhamento lá no estado. O Rio Grande do Sul geralmente, independente de extremos, acompanha o governo. Isso é uma questão de tempo para o nosso líder Osmar Terra voltar a caminhar junto ao direcionamento do partido”, aposta o emedebista.
MDB e PSDB
Resende aposta que até meados do próximo ano o MDB pode se acertar para montar uma federação com o PSDB. O movimento que aproximaria os tucanos, uma dissidência do MDB de meados da década de 1980, seria uma resposta ao enfraquecimento das duas legendas após o esvaziamento do último período dos partidos tradicionais do centro.
“O presidente nacional está dialogando e nós ainda não temos previsão, vai depender de muita coisa, ainda está no início, mas acredito que isso vai começar a se desenhar a partir de março ou abril do ano que vem. Valendo para as eleições municipais de 24 e as eleições de 2026”, diz.
Sobre a possibilidade da Federação com os tucanos levarem o MDB para uma postura mais oposicionista ao governo, o presidente nacional da juventude emedebista aposta no contrário, que a federação deve aproximar os tucanos do ninho governista.
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“A juventude está em um momento de acreditar no governo Lula, o MDB é base do governo e nós temos espaço dentro da Secretaria Nacional de Juventude. A nossa visão é que o presidente Lula tem um olhar social voltado para a juventude. Eu acredito que, assim como o presidente Baleia (Rossi), que Lula tem um olhar para a Juventude”, disse Resende.
Depois de ter participado da coordenação da campanha para o governo de Ibaneis Rocha no Distrito Federal, hoje o dirigente é assessor parlamentar do deputado federal Ricardo Maia (MDB-BA) e chega ao comando nacional do movimento jovem com a benção de caciques como o presidente nacional da legenda, o deputado Baleia Rossi (SP), a ministra Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), e o ex-senador Romero Jucá (RR).
Posicionamento centrista
O emedebista de 33 anos é administrador, casado, tem dois filhos e reivindica uma posição centrista, nem de esquerda, nem de direita. “Está na hora de restaurar o posicionamento da juventude dentro do governo, coisa que não aconteceu no governo anterior. Eu não sou de direita, nem de esquerda, sou de centro, mas a gente faz uma visão, eu vi que nessa última gestão do presidente Bolsonaro (PL), dentro da pasta da ministra Damares (Alves), não teve a qualidade que teve na nossa gestão (Michel Temer), agora eu vejo que o PT vem também abraçando essa pauta”, diz Resende.
Durante a gestão de dois anos à frente da juventude, Resende promete fazer o maior número de jovens eleitos para cargos de vereador e prefeito da história do partido. Diz que o direcionamento de 1% do fundo partidário ao orçamento do movimento irá ajudar a cumprir essa meta.
Tebet na Justiça
Quanto a possibilidade da ministra Simone Tebet ir para a pasta da Justiça, Resende aponta que, “é o que todo mundo quer, seria uma notícia grandiosa para o nosso partido, mas o convite tem que ser do nosso presidente Lula, afinal ela é da cota pessoal do presidente. Mas vejo ela como um grande nome para a pasta”, diz.
Sobre a divisão do Ministério da Justiça e Segurança Pública em duas pastas, não demonstrou o mesmo entusiasmo e disse que Tebet tem qualificação e capacidade para assumir o ministério sem esse desmembramento, mas ponderou que a decisão é do presidente Lula que deve escolher o modelo mais adequado para a boa gestão do governo.
Antecipa que o projeto de longo prazo do partido é voltar a ser a maior legenda do país na próxima década e diz que a apresentação da candidatura de Simone Tebet, na disputa presidencial, foi o primeiro passo nesse intento, o que possibilitou o surgimento do maior nome da legenda nos últimos tempos.
“O lançamento da candidatura da Simone Tebet foi revolucionário para o partido. Ela é hoje o maior nome do MDB, está cacifada para a corrida presidencial de 2026. O MDB vem com outros grandes quadros nas próximas eleições, como o governador Helder Barbalho (governador do Pará), o presidente Baleia, o ministro Renan. Nós temos vários nomes, mas Tebet é um dos maiores que temos para concorrer hoje”, comenta Resende.
Entre esses quadros lembra que o ministro dos Transportes, Renan Filho, foi um integrante do movimento jovem do partido em Alagoas e comemora a participação da legenda em três importantes ministérios do governo federal.
Relação com governo Lula
Apesar das dissidências quanto à participação do partido na base do governo, Resende ressalta que a legenda sempre foi a mais fiel ao presidente Lula e aposta que, com o tempo, as divergências devem ser superadas.
“O MDB é o partido que, independente (das dissidências), foi o mais fiel na hora de votações com o presidente Lula. Assim como fomos fiéis nas votações com o presidente Bolsonaro. Temos um olhar diferente nessa questão dos extremos, a nossa prioridade é o impacto positivo para a população. Nós temos e teremos sim candidatos de extrema direita, mas temos também candidatos de extrema-esquerda, ou de centro. Mas quando falamos em partido, falamos na construção de um grupo só”, diz Resende.
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MDB e PSDB
Resende aposta que até meados do próximo ano o MDB pode se acertar para montar uma federação com o PSDB. O movimento que aproximaria os tucanos, uma dissidência do MDB de meados da década de 1980, seria uma resposta ao enfraquecimento das duas legendas após o esvaziamento do último período dos partidos tradicionais do centro.
“O presidente nacional está dialogando e nós ainda não temos previsão, vai depender de muita coisa, ainda está no início, mas acredito que isso vai começar a se desenhar a partir de março ou abril do ano que vem. Valendo para as eleições municipais de 24 e as eleições de 2026”, diz.
Sobre a possibilidade da Federação com os tucanos levarem o MDB para uma postura mais oposicionista ao governo, o presidente nacional da juventude emedebista aposta no contrário, que a federação deve aproximar os tucanos do ninho governista.