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Depois de não lançar candidato na eleição para a Prefeitura de Belo Horizonte em 2020, o MDB tenta voltar à cena da disputa pelo comando da capital. Com estratégia parecida da adotada em 2016, última vez que o partido teve candidato, a aposta está em um quadro jovem, mas que já teve sucesso eleitoral em eleições legislativas.
Em 2016, o então PMDB, sigla antes da mudança para o MDB, em 2017, lançou o atual presidente do Congresso Nacional, hoje no PSD, Rodrigo Pacheco, para disputa na capital. À época com 39 anos, Pacheco já era deputado federal, mas ainda pouco conhecido do eleitor belo-horizontino. Na ocasião, Alexandre Kalil (PSD) saiu vitorioso na disputa e Pacheco ficou em um surpreendente terceiro lugar, com 10% dos votos. Para o pleito deste ano, a aposta do MDB é o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo, de 38 anos.
As duas recentes candidaturas da legenda fazem contraponto com a imagem do partido muito vinculada a antigos caciques políticos. O MDB foi marcado por ter como quadros de destaque políticos já experientes como Ulysses Guimarães (1916-1992), que morreu aos 76 anos, Tancredo Neves (1910-1985), falecido aos 75 anos, e Teotônio Vilela (1917-1983), que morreu aos 66 anos. Os três tiveram participação expressiva na redemocratização do país.
De geração mais recente, o MDB contou ainda com Itamar Franco (1930-2011). Itamar foi presidente da República entre 1992 e 1995, após o impeachment de Fernando Collor de Mello (à época PRN), de quem era vice, e governador de Minas Gerais entre 1999 e 2002. Seu companheiro de chapa na eleição para o Palácio da Liberdade foi Newton Cardoso, outro cacique da legenda, que já havia governado Minas na década de 80 e, hoje, com 86 anos, mantém raras aparições públicas.
Newton Cardoso, inclusive, é pai de outra liderança dos quadros mais recentes do partido, o presidente estadual do partido, deputado federal licenciado Newton Cardoso Júnior, de 44 anos, que preside a legenda em Minas e foi o responsável por atrair Gabriel Azevedo para disputar a prefeitura pelo partido.
Mistura
Em conversa com o Aparte, o dirigente desconversou quando questionado sobre o “rejuvenescimento” dos quadros da legenda, mas pontuou que a mistura de quadros mais novos, com outros mais experientes, é o ideal. “O MDB está presente com a juventude, mas também com gente experiente em todo o Estado”, afirmou o deputado federal durante o lançamento da pré-candidatura de Gabriel Azevedo no último fim de semana.
Segundo ele, o partido não teve candidato nas eleições passadas, em 2020, atendendo a um pedido do presidente da Assembleia Legislativa (ALMG), à época, Adalclever Lopes, que pediu e conseguiu apoio da sigla à candidatura de Alexandre Kalil (PSD), vencedor da disputa na ocasião.
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Em 2016, o então PMDB, sigla antes da mudança para o MDB, em 2017, lançou o atual presidente do Congresso Nacional, hoje no PSD, Rodrigo Pacheco, para disputa na capital. À época com 39 anos, Pacheco já era deputado federal, mas ainda pouco conhecido do eleitor belo-horizontino. Na ocasião, Alexandre Kalil (PSD) saiu vitorioso na disputa e Pacheco ficou em um surpreendente terceiro lugar, com 10% dos votos. Para o pleito deste ano, a aposta do MDB é o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo, de 38 anos.
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Segundo ele, o partido não teve candidato nas eleições passadas, em 2020, atendendo a um pedido do presidente da Assembleia Legislativa (ALMG), à época, Adalclever Lopes, que pediu e conseguiu apoio da sigla à candidatura de Alexandre Kalil (PSD), vencedor da disputa na ocasião.