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string(45) "Marina Silva: 'desmate que o governo garante'"
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Marina ressaltou que a crise atual tem gerado grave prejuízo diplomático, comercial e ambiental para o país e para os acordos internacionais que o Brasil quer finalizar.
Ela destacou que vê a situação atual com "tristeza profunda e indignação". Para a ex-ministra, o Brasil tem voltado à condição de "vilão" ambiental, papel que havia revertido na década de 90. E criticou os sinais dados pelo governo Bolsonaro e pelas pessoas ligadas a ele, que poderiam endossar o comportamento de quem desmata e invade terra pública.
"Quando o governo diz que vai acabar com a indústria da multa, está desqualificando o trabalho do Ibama e ICMBio, quando tirou o serviço florestal e colocou no Ministério da Agricultura, quando o senador Flávio (Bolsonaro) assina projeto de lei acabando com a reserva legal, quando manda projeto para o Congresso dizendo que vai ter mineração em terra indígena. Isso tudo são sinais para que as pessoas que já têm na veia essa coisa de ocupar a terra pública. Se antes era "plante, que o João garante, agora é desmate, que o governo garante", disse.
Ela defendeu que há formas de fazer uma transição, dentro do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento, para um desenvolvimento sustentável. Segundo ela, junto a um grupo de ex-ministros do Meio Ambiente, entregou documento ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para atualizar e recuperar o plano "para que se enfrente de forma estrutural e não com propaganda" o problema ambiental.
Marina criticou a forma como o ambientalismo tem sido relacionado à esquerda: "Meio ambiente não é coisa de esquerda, direita, centro, lado de cima, é coisa de ser humano. É um novo padrão civilizatório e isso deve estar internalizado nas políticas públicas e nas empresas", disse.
Ela destacou que vários governos anteriores foram pressionados para voltar atrás em políticas ambientais, citando Lula e Fernando Henrique Cardoso. Segundo ela, é necessário haver um endossamento por parte da equipe técnica do governo e da sociedade para que o presidente endosse tais políticas.
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Marina ressaltou que a crise atual tem gerado grave prejuízo diplomático, comercial e ambiental para o país e para os acordos internacionais que o Brasil quer finalizar.
Ela destacou que vê a situação atual com "tristeza profunda e indignação". Para a ex-ministra, o Brasil tem voltado à condição de "vilão" ambiental, papel que havia revertido na década de 90. E criticou os sinais dados pelo governo Bolsonaro e pelas pessoas ligadas a ele, que poderiam endossar o comportamento de quem desmata e invade terra pública.
"Quando o governo diz que vai acabar com a indústria da multa, está desqualificando o trabalho do Ibama e ICMBio, quando tirou o serviço florestal e colocou no Ministério da Agricultura, quando o senador Flávio (Bolsonaro) assina projeto de lei acabando com a reserva legal, quando manda projeto para o Congresso dizendo que vai ter mineração em terra indígena. Isso tudo são sinais para que as pessoas que já têm na veia essa coisa de ocupar a terra pública. Se antes era "plante, que o João garante, agora é desmate, que o governo garante", disse.
Ela defendeu que há formas de fazer uma transição, dentro do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento, para um desenvolvimento sustentável. Segundo ela, junto a um grupo de ex-ministros do Meio Ambiente, entregou documento ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para atualizar e recuperar o plano "para que se enfrente de forma estrutural e não com propaganda" o problema ambiental.
Marina criticou a forma como o ambientalismo tem sido relacionado à esquerda: "Meio ambiente não é coisa de esquerda, direita, centro, lado de cima, é coisa de ser humano. É um novo padrão civilizatório e isso deve estar internalizado nas políticas públicas e nas empresas", disse.
Ela destacou que vários governos anteriores foram pressionados para voltar atrás em políticas ambientais, citando Lula e Fernando Henrique Cardoso. Segundo ela, é necessário haver um endossamento por parte da equipe técnica do governo e da sociedade para que o presidente endosse tais políticas.