"Falta ao presidente sentido de dignidade e compostura em relação ao cargo que ocupa. Brinca com uma situação dolorosa na vida de um filho que perdeu o pai durante a ditadura. É ultrajante! Depois de atacar a imprensa livre, atenta contra a advocacia, outro pilar da democracia", disse a ex-senadora Marina Silva, que disputou a presidência da República pela Rede, e está se aproximando do movimento pelo impeachment de Bolsonaro

 
Brasil247 – A ex-senadora Marina Silva está se aproximando do movimento pelo impeachment de Jair Bolsonaro, que ofendeu a dignidade e o decoro do cargo que ocupa ao dizer que sabe como Fernando Santa Cruz, desaparecido político, foi assassinado pela ditadura militar. "Falta ao presidente sentido de dignidade e compostura em relação ao cargo que ocupa. Brinca com uma situação dolorosa na vida de um filho que perdeu o pai durante a ditadura. É ultrajante! Depois de atacar a imprensa livre, atenta contra a advocacia, outro pilar da democracia", disse ela.
 

O movimento pelo impeachment de Bolsonaro já conta com o apoio do líder do PT, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), e de parlamentares do Psol, como Ivan Valente (Psol-RJ). "Não podemos mais tapar o sol com a peneira. Bolsonaro tem que ser impedido. Ele é um criminoso que idolatra genocidas, torturadores e ditadores. Ele e seu clã miliciano conduzem o país para um estado policial autoritário que corrói a democracia e as instituições da república", disse Pimenta. "Bolsonaro afirmou que sabe como desapareceu na ditadura o pai de Felipe Santa Cruz, presidente da OAB, e que pode revelar o caso. Ele está acobertando um crime que é sabedor e se torna cúmplice do assassinato de Fernando Santa Cruz. Quebra o decoro do cargo e deve ser impedido", afirmou Valente.


Confira, abaixo, o tweet de Marina:

Marina Silva 
✔@MarinaSilva
 
 
Falta ao presidente sentido de dignidade e compostura em relação ao cargo que ocupa. Brinca com uma situação dolorosa na vida de um filho que perdeu o pai durante a ditadura. É ultrajante! Depois de atacar a imprensa livre, atenta contra a advocacia, outro pilar da democracia.