O Instituto Paraná foi a campo averiguar a opinião pública sobre a proposta de adiamento das eleições municipais, de outubro para dezembro. E apurou uma confortável maioria de 55,6% a favor da medida, contra 37% que se opõem. Foram entrevistas 2.300 pessoa em todo o país.

A maioria pró-adiamento foi constatada em todas as regiões. No Sul está o maior contingente dos que apoiam esticar por dois meses o calendário do pleito: 63%. E nas regiões centro-oeste e norte estão os menores índices de adesão à ideia: 52%.

Já há proposta de adiamento em tramitação na Câmara Federal, apresentada por um deputado mineiro, Paulo Guedes (PT). Um outro projeto, do também do deputado mineiro Aécio Neves, propõe empurrar o pleito deste ano para 2022, unificando todas as eleições na mesma data e, o mais polêmico, prorrogando os mandatos dos atuais prefeitos e vereadores.

O adiamento apenas temporário das urnas, a tempo de sucessão dos atuais prefeitos e vereadores no início de 2021, parece ser a opção preferida tanto nos meios políticos como na população. Mas mesmo esse pequeno adiamento só deverá ocorrer se tiver aval do TSE e for constatada a impossibilidade de realização do pleito na data prevista, por força da pandemia do coronavírus.