AGENDA EM MINAS

Luiz Inácio Lula da Silva volta a Minas Gerais pela quarta vez este ano. O presidente vai à Mariana, na Região Central do estado, nesta quinta-feira (12/06), para participar do anúncio de obras e investimentos vinculados ao novo acordo de reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem do Fundão, ocorrido em 2015.

Depois, ele segue para a capital mineira  para participar de uma solenidade de entrega de máquinas agrícolas para prefeituras mineiras, prevista para acontecer em Contagem, na Região Metropolitana da capital. A assessoria do presidente ainda não deu detalhes da agenda.

Lula e seus ministros têm intensificado suas vindas ao estado, onde tem como maior adversário o governador Romeu Zema (Novo), pré-candidato à presidente em 2026 e um dos maiores críticos da gestão petista. A presença de Zema em uma das agendas não foi confirmada. Na semana passada, o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), esteve na capital para a solenidade de transferência da gestão do Anel Rodoviário para a Prefeitura de Belo Horizonte. 

Desde que assumiu a presidência, em janeiro de 2023, Lula esteve em Minas Gerais oito vezes e já visitou nove cidades no estado. A primeira vinda de Lula a Minas foi em Belo Horizonte, em janeiro de 2024. Também esteve em Serra do Salitre, Nova Lima, Contagem, Juiz de Fora, Uberlândia, Campo do Meio, Betim e Ouro Branco. 

Também estará presente o senador Rodrigo Pacheco (PSD), pré-candidato a governador de Minas Gerais, que deve contar com o apoio do presidente em uma provável disputa. As máquinas agrícolas que serão entregues fazem parte do Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (Promaq), idealizado por Pacheco.

O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, também filiado ao PSD mineiro, estará presente ao lado de Pacheco e do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, da cerimônia de entrega de diversas máquinas e equipamentos, como trator agrícola, retroescavadeira e rolo compactador, para cerca de 300 municípios mineiros durante o evento que  previsto para acontecer na Centrais de Abastecimento (Ceasa), em Contagem.

Lula e seus ministros têm intensificado suas vindas ao estado, onde tem como maior adversário o governador Romeu Zema (Novo), pré-candidato à presidente em 2026 e um dos maiores críticos da gestão petista. A presença de Zema nas agendas não foi confirmada.

Desde que assumiu a presidência, em janeiro de 2023, Lula esteve em Minas Gerais oito vezes e já visitou nove cidades no estado. A primeira vinda de Lula a Minas foi em Belo Horizonte, em janeiro de 2024. Também esteve em Serra do Salitre, Nova Lima, Contagem, Juiz de Fora, Uberlândia, Campo do Meio, Betim e Ouro Branco. 

A viagem de Lula à Mariana ocorre após a assinatura do acordo de repactuação, firmado em março deste ano por 26 das 49 cidades elegíveis de Minas Gerais e do Espírito Santo, cortadas pela Bacia do Rio Doce e atingidas pelos rejeitos do rompimento da barragem. 

Embora Mariana não esteja entre as cidades que aderiram formalmente ao acordo, a expectativa é de que o município também seja contemplado com ações financiadas pelo acordo. A prefeitura alega que as negociações foram feitas sem a efetiva participação das cidades e discorda do prazo de 20 anos e dos valores que serão pagos pelas empresas Samarco (responsável pela barragem do Fundão), Vale e BHP Billiton (anglo-australiana), que controlam a Samarco.

Pacote de obras

Entre os investimentos previstos, está a possibilidade da construção de um hospital em Mariana, vinculado à Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). A proposta está em estudo pelos Ministérios da Saúde e da Educação. Além do do hospital, o pacote de obras deve incluir a construção de unidades básicas de saúde, melhorias em educação com ampliação de institutos federais, ações ambientais e projetos de assistência social em outras cidades da bacia do Rio Doce.

Lula também deve anunciar o programa “Cidades Históricas e Criativas" para fomentar o turismo e a economia.

Acordo Mariana

O acordo de R$ 132 bilhões para ressarcimento dos danos foi assinado em outubro de 2024 e inclui investimento em ações de infraestrutura e recuperação ambiental. O Ministério das Cidades é responsável pela coordenação das ações junto aos estados de Minas Gerais e Espírito Santo e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pela gestão do fundo.

Os recursos serão pagos em 20 anos e serão usados, de acordo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, exclusivamente nas cidades atingidas pelos rejeitos do rompimento, ocorrido em 2015.