array(31) {
["id"]=>
int(124279)
["title"]=>
string(82) "Lula supera Doria como cabo eleitoral no 2º turno de São Paulo, aponta Datafolha"
["content"]=>
string(5432) "
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os principais padrinhos políticos em São Paulo são eficazes para afugentar o eleitorado da maior cidade do país. No segundo turno, contudo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é menos pior do que o governador João Doria (PSDB-SP) como apoiador.
O petista está com Guilherme Boulos (PSOL) e o tucano, com o prefeito Bruno Covas (PSDB). Segundo aferiu o Datafolha, ainda pior que eles como padrinho na cidade é o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que não tem candidato na disputa.
O instituto ouviu 1.260 eleitores nesta segunda (23), em pesquisa encomendada pela Folha de S.Paulo e registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o número SP-0985/2020. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança utilizado é de 95%.
O tema dos padrinhos permeia o pleito na cidade, que teve nesta pesquisa o prefeito Bruno Covas (PSDB) à frente com 55% dos votos válidos para o segundo turno, enquanto Guilherme Boulos (PSOL) reduziu sua distância do tucano e tem 45%.
O tucano era vice de Doria na chapa eleita à prefeitura em 2016, e assumiu quando o então chefe deixou o cargo para disputar e vencer o pleito estadual em 2018. Nesta campanha, Covas escondeu o quanto pôde o governador, ciente de sua alta rejeição na capital paulista.
Tem seus motivos: segundo o Datafolha, 61% dos eleitores da cidade não votariam num candidato apoiado por Doria, índice que repete a aferição feita no começo (21 e 22 de setembro) e no curso da campanha (5 e 6 de outubro).
Já apoiariam com certeza um candidato do governador 13%, ante 11% em outubro e 8% em setembro. Talvez votassem num nome do tucano 20%, uma queda ante 25% em outubro e 29%, em setembro.
Boulos tem insistido, na campanha, na associação de Doria a Covas, ainda que a relação entre governador e prefeito não seja exatamente harmônica. O tucano, por sua vez, aponta para o apoio de Lula a Boulos, tácito no primeiro turno e explícito agora.
O ex-presidente petista viu a rejeição a um nome apoiado por ele cair um pouco ao longo da campanha. Não votariam de forma alguma num indicado de Lula 57% em setembro, ante 54% em outubro e 52%, agora.
Na mão contrária, apoiariam um apadrinhado do petista 25% hoje, número que era de 20% em setembro e 21%, em outubro. Aqueles que talvez votassem foram de 21% para 23%, e agora está em 19%.
Bolsonaro, por sua vez, repete a alta rejeição já apontada pelo Datafolha na capital (50%) na sua condição de padrinho e se apresenta como o padrinho mais tóxico na cidade.
Ele teve um candidato no primeiro turno, o deputado Celso Russomanno (Republicanos), que começou a disputa como líder e acabou em quarto lugar, com 10,5% dos votos válidos.
Agora, 66% dos paulistanos não votariam num candidato do presidente na cidade -eram 63% em outubro e 64%, em setembro. Apoiariam um nome 16%, mesmo índice de um mês e meio atrás e algo acima dos 11% registrados há dois meses.
Talvez votassem 13%, uma curva descendente (23% em setembro, 18% em outubro).
Neste segundo turno, Russomanno apoia Covas, o que levou Boulos a tentar colar nele a pecha de candidato bolsonarista. O prefeito é um vocal crítico do presidente, assim como Doria, principal rival do Planalto entre os governadores.
A tática de Covas de tentar desvincular-se do Palácio dos Bandeirantes pode estar dando certo, ao analisar um dado: 41% dos eleitores do tucano dizem que não votariam num candidato indicado por Doria.
Já esse eleitorado é mais refratário a Lula, com 71% de pessoas que não votariam de jeito nenhum num nome do petista, do que a Bolsonaro –50% dos entrevistados do grupo descartam apoiar um nome do presidente.
Entre os eleitores de Boulos, a associação com Lula parece menos danosa. Votariam desse grupo com certeza num nome do petista 42% de quem apoia o psolista, enquanto 30% dizem que talvez o fizessem e 23%, que nunca fariam.
Já a rejeição a Bolsonaro como padrinho (83% de "não votaria de forma alguma") e a Doria (79%) segue o previsto para um representante da esquerda no segundo turno.
No geral, a rejeição candidatos de Lula ou Bolsonaro é maior entre os mais ricos (64%) do que aquela acerca de Doria (54%)
"
["author"]=>
string(10) "FolhaPress"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(572962)
["filename"]=>
string(14) "lulaboulos.jpg"
["size"]=>
string(5) "71514"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(9) "politica/"
}
["image_caption"]=>
string(17) " © Getty Images"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(150) "No geral, a rejeição candidatos de Lula ou Bolsonaro é maior entre os mais ricos (64%) do que aquela acerca de Doria (54%)
"
["author_slug"]=>
string(10) "folhapress"
["views"]=>
int(66)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(79) "lula-supera-doria-como-cabo-eleitoral-no-2o-turno-de-sao-paulo-aponta-datafolha"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-11-25 12:40:37.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-11-25 12:47:14.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2020-11-25T12:40:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(23) "politica/lulaboulos.jpg"
}
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os principais padrinhos políticos em São Paulo são eficazes para afugentar o eleitorado da maior cidade do país. No segundo turno, contudo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é menos pior do que o governador João Doria (PSDB-SP) como apoiador.
O petista está com Guilherme Boulos (PSOL) e o tucano, com o prefeito Bruno Covas (PSDB). Segundo aferiu o Datafolha, ainda pior que eles como padrinho na cidade é o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que não tem candidato na disputa.
O instituto ouviu 1.260 eleitores nesta segunda (23), em pesquisa encomendada pela Folha de S.Paulo e registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o número SP-0985/2020. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança utilizado é de 95%.
O tema dos padrinhos permeia o pleito na cidade, que teve nesta pesquisa o prefeito Bruno Covas (PSDB) à frente com 55% dos votos válidos para o segundo turno, enquanto Guilherme Boulos (PSOL) reduziu sua distância do tucano e tem 45%.
O tucano era vice de Doria na chapa eleita à prefeitura em 2016, e assumiu quando o então chefe deixou o cargo para disputar e vencer o pleito estadual em 2018. Nesta campanha, Covas escondeu o quanto pôde o governador, ciente de sua alta rejeição na capital paulista.
Tem seus motivos: segundo o Datafolha, 61% dos eleitores da cidade não votariam num candidato apoiado por Doria, índice que repete a aferição feita no começo (21 e 22 de setembro) e no curso da campanha (5 e 6 de outubro).
Já apoiariam com certeza um candidato do governador 13%, ante 11% em outubro e 8% em setembro. Talvez votassem num nome do tucano 20%, uma queda ante 25% em outubro e 29%, em setembro.
Boulos tem insistido, na campanha, na associação de Doria a Covas, ainda que a relação entre governador e prefeito não seja exatamente harmônica. O tucano, por sua vez, aponta para o apoio de Lula a Boulos, tácito no primeiro turno e explícito agora.
O ex-presidente petista viu a rejeição a um nome apoiado por ele cair um pouco ao longo da campanha. Não votariam de forma alguma num indicado de Lula 57% em setembro, ante 54% em outubro e 52%, agora.
Na mão contrária, apoiariam um apadrinhado do petista 25% hoje, número que era de 20% em setembro e 21%, em outubro. Aqueles que talvez votassem foram de 21% para 23%, e agora está em 19%.
Bolsonaro, por sua vez, repete a alta rejeição já apontada pelo Datafolha na capital (50%) na sua condição de padrinho e se apresenta como o padrinho mais tóxico na cidade.
Ele teve um candidato no primeiro turno, o deputado Celso Russomanno (Republicanos), que começou a disputa como líder e acabou em quarto lugar, com 10,5% dos votos válidos.
Agora, 66% dos paulistanos não votariam num candidato do presidente na cidade -eram 63% em outubro e 64%, em setembro. Apoiariam um nome 16%, mesmo índice de um mês e meio atrás e algo acima dos 11% registrados há dois meses.
Talvez votassem 13%, uma curva descendente (23% em setembro, 18% em outubro).
Neste segundo turno, Russomanno apoia Covas, o que levou Boulos a tentar colar nele a pecha de candidato bolsonarista. O prefeito é um vocal crítico do presidente, assim como Doria, principal rival do Planalto entre os governadores.
A tática de Covas de tentar desvincular-se do Palácio dos Bandeirantes pode estar dando certo, ao analisar um dado: 41% dos eleitores do tucano dizem que não votariam num candidato indicado por Doria.
Já esse eleitorado é mais refratário a Lula, com 71% de pessoas que não votariam de jeito nenhum num nome do petista, do que a Bolsonaro –50% dos entrevistados do grupo descartam apoiar um nome do presidente.
Entre os eleitores de Boulos, a associação com Lula parece menos danosa. Votariam desse grupo com certeza num nome do petista 42% de quem apoia o psolista, enquanto 30% dizem que talvez o fizessem e 23%, que nunca fariam.
Já a rejeição a Bolsonaro como padrinho (83% de "não votaria de forma alguma") e a Doria (79%) segue o previsto para um representante da esquerda no segundo turno.
No geral, a rejeição candidatos de Lula ou Bolsonaro é maior entre os mais ricos (64%) do que aquela acerca de Doria (54%)