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O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), estará de volta a Minas Gerais nos dias 21 e 22 deste mês, sexta-feira e sábado da semana que vem, com agenda focada no interior, conforme apuração do Estado de Minas. O petista fez o primeiro ato de campanha após o primeiro turno turno das eleições na capital mineira, no último domingo. A caminhada saiu da Praça da Liberdade e terminou com o discurso do ex-presidente na Praça Tiradentes, na Região Centro-Sul. No evento, Lula prometeu voltar a Minas outra vez antes do dia 30, data da votação no segundo turno. Segundo fontes ouvidas pelo EM, ele cumprirá a promessa, passando primeiramente pelo interior de Minas, sem confirmação da cidade até o momento, e depois por Belo Horizonte.
Lula ficou à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Minas, com 48,29% dos votos válidos, contra 43,20%. Em contrapartida, o atual presidente ganhou em Belo Horizonte por 46,60% a 42,53%. Minas é o segundo maior colégio eleitoral do Brasil. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 12.655.228 mineiros votaram no primeiro turno.
Em campanha em Sergipe, ontem, Lula disse que a “prioridade zero” de seu governo, caso seja eleito, será o combate à fome. Para isso, explicou que planeja uma série de medidas econômicas, como renegociar a dívida de parcela considerável da população e criar empregos. O candidato esteve em Aracaju, onde conversou com a imprensa antes de fazer caminhada pela cidade em uma caminhonete aberta.
“A prioridade máxima chega a ser prioridade zero de tão rápido que é combater a fome. Não tem explicação científica, econômica, para o terceiro maior produtor de alimento do mundo, do primeiro maior produtor de proteína animal do mundo, não ter comida suficiente”, afirmou o petista após ser questionado sobre qual será a prioridade de seu eventual governo.
“Nós temos que colocar em prática um conjunto de políticas. Uma delas é gerar emprego imediatamente. Renegociar a dívida de 80 milhões de pessoas nesse país. Nós temos praticamente 80% das pessoas endividadas, com uma dívida de no máximo R$ 4 mil, e que as pessoas não podem pagar mais", acrescentou Lula. A proposta era uma das prioridades de Ciro Gomes (PDT), que disputou a Presidência da República no primeiro turno.
O candidato prometeu ainda que aumentará o salário mínimo acima da inflação todos os anos e disse não ver sentido no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) se o aumento não for repassado à população. Ele também criticou o governo Bolsonaro. "Faz quatro anos que o salário mínimo não é reajustado. Até a merenda escolar é a parte que toca ao governo federal. O que dá para comer com R$ 0,36? Essa desumanidade é que nós queremos que deixe o cargo para que os brasileiros assumam a Presidência da República", declarou.
Questionado sobre como seria sua relação com governadores e parlamentares conservadores recém-eleitos, o presidenciável disse que a relação não é de amigos, mas, sim, entre entes federados. "A gente não pergunta nunca de que partido é o governo. Isso não é uma pergunta que o presidente da República faz. Ele pergunta se o problema existe, ele precisa governar para o povo, e não para o governador", respondeu, completando que ainda não conhece os 44% de parlamentares que entraram agora no Congresso Nacional, citando a taxa de renovação nas eleições deste ano.
Novas críticas a Bolsonaro
Brasília – Durante comício em Aracaju, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comparou seus dois mandatos, entre 2003 e 2010, com o do presidente Jair Bolsonaro (PL). “O atual presidente tem mentido muito. Muitas vezes ele não está fazendo nada. Às vezes, ele mente pensando que as pessoas são bobas e ele tenta enganar a pessoa. Eu, então, resolvi, desde que começou o segundo turno, a levar para cada estado que eu vou os números que nós deixamos. Se vocês não lembram, é porque nós fomos incompetentes em comunicar", afirmou o petista.
Em seu discurso na capital de Sergipe, Lula citou a construção de 164 mil postos de trabalho com carteira assinada no estado, 30 mil moradias do programa Minha casa, minha vida, 14 mil cisternas, além de investimento total de R$ 731 bilhões na Região Nordeste. O petista aproveitou para criticar a transformação do programa Bolsa-Família em Auxílio Brasil pela atual gestão. "Não era um programa só de dar recurso. Tinha como objetivo obrigar que as crianças permanecessem na escola. A mãe era obrigada a dar todas as vacinas que as crianças têm o direito de tomar. A própria mãe era obrigada a fazer o pré-natal. Era um programa que fazia as pessoas terem compromisso com elas próprias", disse o ex-presidente.
Em outra crítica a Jair Bolsonaro, Lula defendeu que a maioria das obras inauguradas pelo atual chefe do Executivo foi "aquilo que a Dilma [Rousseff] não conseguiu concluir antes do golpe". "Vocês viram a loucura que foi o Bolsonaro dizer esses dias que os nordestinos votaram em mim porque são analfabetos", acrescentou. O petista venceu Bolsonaro no Nordeste no primeiro turno da eleição presidencial.
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Lula ficou à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Minas, com 48,29% dos votos válidos, contra 43,20%. Em contrapartida, o atual presidente ganhou em Belo Horizonte por 46,60% a 42,53%. Minas é o segundo maior colégio eleitoral do Brasil. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 12.655.228 mineiros votaram no primeiro turno.
Em campanha em Sergipe, ontem, Lula disse que a “prioridade zero” de seu governo, caso seja eleito, será o combate à fome. Para isso, explicou que planeja uma série de medidas econômicas, como renegociar a dívida de parcela considerável da população e criar empregos. O candidato esteve em Aracaju, onde conversou com a imprensa antes de fazer caminhada pela cidade em uma caminhonete aberta.
“A prioridade máxima chega a ser prioridade zero de tão rápido que é combater a fome. Não tem explicação científica, econômica, para o terceiro maior produtor de alimento do mundo, do primeiro maior produtor de proteína animal do mundo, não ter comida suficiente”, afirmou o petista após ser questionado sobre qual será a prioridade de seu eventual governo.
“Nós temos que colocar em prática um conjunto de políticas. Uma delas é gerar emprego imediatamente. Renegociar a dívida de 80 milhões de pessoas nesse país. Nós temos praticamente 80% das pessoas endividadas, com uma dívida de no máximo R$ 4 mil, e que as pessoas não podem pagar mais", acrescentou Lula. A proposta era uma das prioridades de Ciro Gomes (PDT), que disputou a Presidência da República no primeiro turno.
O candidato prometeu ainda que aumentará o salário mínimo acima da inflação todos os anos e disse não ver sentido no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) se o aumento não for repassado à população. Ele também criticou o governo Bolsonaro. "Faz quatro anos que o salário mínimo não é reajustado. Até a merenda escolar é a parte que toca ao governo federal. O que dá para comer com R$ 0,36? Essa desumanidade é que nós queremos que deixe o cargo para que os brasileiros assumam a Presidência da República", declarou.
Questionado sobre como seria sua relação com governadores e parlamentares conservadores recém-eleitos, o presidenciável disse que a relação não é de amigos, mas, sim, entre entes federados. "A gente não pergunta nunca de que partido é o governo. Isso não é uma pergunta que o presidente da República faz. Ele pergunta se o problema existe, ele precisa governar para o povo, e não para o governador", respondeu, completando que ainda não conhece os 44% de parlamentares que entraram agora no Congresso Nacional, citando a taxa de renovação nas eleições deste ano.
Novas críticas a Bolsonaro
Brasília – Durante comício em Aracaju, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comparou seus dois mandatos, entre 2003 e 2010, com o do presidente Jair Bolsonaro (PL). “O atual presidente tem mentido muito. Muitas vezes ele não está fazendo nada. Às vezes, ele mente pensando que as pessoas são bobas e ele tenta enganar a pessoa. Eu, então, resolvi, desde que começou o segundo turno, a levar para cada estado que eu vou os números que nós deixamos. Se vocês não lembram, é porque nós fomos incompetentes em comunicar", afirmou o petista.
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