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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) telefonou para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta terça-feira (2/12) para pedir revisão das tarifas sobre produtos brasileiros e falar sobre combate ao crime organizado.
Segundo informações divulgadas pelo governo, a ligação aconteceu às 12h (horário de Brasília) e teve duração de 40 minutos.
Na conversa, Lula apontou que apesar da retirada da tarifa de 40% sobre alguns produtos, ainda há mercadorias que estão sendo taxadas e, por isso, são necessárias novas negociações.
A situação dos manufaturados, especialmente, preocupa o governo, segundo informou à BBC Brasil uma fonte do Palácio no Planalto, que pediu para não ser identificada.
Segundo essa fonte, a ligação não teve como objetivo pressionar o governo americano, mas manter o assunto em pauta e avançar para reduzir ao máximo o tarifaço.
Trump e Lula teriam combinado de manter as reuniões das equipes negociadoras e o presidente americano disse estar aberto pra cooperação.
O combate ao crime organizado também foi pauta durante a ligação.
Lula expressou para Trump seu desejo em reforçar a cooperação com os EUA para enfrentar o crime organizado internacional e destacou operações recentes realizadas no Brasil para "asfixiar financeiramente" organizações criminosas, com ramificações que operam a partir do exterior.
De acordo com o Planalto, Trump mostrou "total disposição em trabalhar junto com o Brasil" e que dará todo o apoio a iniciativas conjuntas entre os dois países.
Segundo a fonte ouvida pela BBC, o presidente brasileiro não chegou a mencionar a operação policial que envolveu a Refit, dona da Refinaria de Manguinhos, e que tem algumas empresas no estado de Delaware, nos EUA. Mas, para o governo, é preciso combater financiadores do crime organizado que atuam no país norte-americano.
A Refit é investigada por manter relações financeiras com empresas e pessoas ligadas à Operação Carbono Oculto, realizada em agosto de 2025, e que investigou o uso de postos de combustíveis e fundos de investimento para lavar dinheiro do crime organizado - e ganhou notoriedade, também, por ter chegado ao coração financeiro de São Paulo, a avenida Brigadeiro Faria Lima.
As crescentes tensões entre EUA e Venezuela não foram abordadas durante a ligação, segundo informou a fonte à BBC.
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AINDA HÁ PENDÊNCIAS
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) telefonou para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta terça-feira (2/12) para pedir revisão das tarifas sobre produtos brasileiros e falar sobre combate ao crime organizado.
Segundo informações divulgadas pelo governo, a ligação aconteceu às 12h (horário de Brasília) e teve duração de 40 minutos.
Na conversa, Lula apontou que apesar da retirada da tarifa de 40% sobre alguns produtos, ainda há mercadorias que estão sendo taxadas e, por isso, são necessárias novas negociações.
A situação dos manufaturados, especialmente, preocupa o governo, segundo informou à BBC Brasil uma fonte do Palácio no Planalto, que pediu para não ser identificada.
Segundo essa fonte, a ligação não teve como objetivo pressionar o governo americano, mas manter o assunto em pauta e avançar para reduzir ao máximo o tarifaço.
Trump e Lula teriam combinado de manter as reuniões das equipes negociadoras e o presidente americano disse estar aberto pra cooperação.
O combate ao crime organizado também foi pauta durante a ligação.
Lula expressou para Trump seu desejo em reforçar a cooperação com os EUA para enfrentar o crime organizado internacional e destacou operações recentes realizadas no Brasil para "asfixiar financeiramente" organizações criminosas, com ramificações que operam a partir do exterior.
De acordo com o Planalto, Trump mostrou "total disposição em trabalhar junto com o Brasil" e que dará todo o apoio a iniciativas conjuntas entre os dois países.
Segundo a fonte ouvida pela BBC, o presidente brasileiro não chegou a mencionar a operação policial que envolveu a Refit, dona da Refinaria de Manguinhos, e que tem algumas empresas no estado de Delaware, nos EUA. Mas, para o governo, é preciso combater financiadores do crime organizado que atuam no país norte-americano.
A Refit é investigada por manter relações financeiras com empresas e pessoas ligadas à Operação Carbono Oculto, realizada em agosto de 2025, e que investigou o uso de postos de combustíveis e fundos de investimento para lavar dinheiro do crime organizado - e ganhou notoriedade, também, por ter chegado ao coração financeiro de São Paulo, a avenida Brigadeiro Faria Lima.
As crescentes tensões entre EUA e Venezuela não foram abordadas durante a ligação, segundo informou a fonte à BBC.