array(31) {
["id"]=>
int(158237)
["title"]=>
string(78) "Lula evita falar sobre ato de Bolsonaro, e jornalista é vaiada após pergunta"
["content"]=>
string(6090) "O presidente Lula (PT) evitou comentar nesta segunda-feira (26) o ato promovido no dia anterior pelo ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL), que reuniu milhares de pessoas na avenida Paulista, em São Paulo.
O petista foi questionado diretamente sobre o assunto durante um evento no Palácio do Planalto, mas optou por não responder. A jornalista que realizou a pergunta acabou vaiada por militantes de movimentos sociais presentes.
Ministros do governo buscaram minimizar a quantidade de pessoas presente no ato. Rui Costa (Casa Civil) afirmou que a única surpresa foi a confissão em praça pública de crimes praticados, em referência à fala de Bolsonaro sobre a minuta do golpe.
Lula participou na manhã desta segunda-feira de uma entrevista a jornalistas, no Palácio do Planalto, para a apresentação de um programa para dar uso social a imóveis abandonados da União, com a ministra Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos).
Após a fala inicial do mandatário e da ministra, foi aberto espaço para perguntas. No entanto, a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) informou que as perguntas seriam destinadas apenas para Esther Dweck e para o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
A jornalista Lu Aiko Otta, do Valor Econômico, aproveitou a presença de Lula ao lado dos ministros e então questionou sobre o ato promovido por Bolsonaro -após ter realizado perguntas para os ministros também. Ela foi vaiada por militantes que estavam presentes no evento.
Os ministros então responderam as respectivas perguntas e o questionamento endereçado a Lula acabou ignorado. Pouco depois, o presidente deixou o evento, antes de seu término.
A reportagem não pôde participar da entrevista. A Secom apenas permitiu a participação na entrevista de jornalistas da área que haviam sido previamente convidados e não aceitou a substituição dos nomes previamente definidos pela secretaria por outros indicados pelo jornal.
Após o evento, o ministro Rui Costa foi questionado sobre o assunto e afirmou que a única grande surpresa relacionada com os atos foi a suposta confissão de que havia uma trama golpista para manter Bolsonaro no poder.
Ele ainda acrescentou que o ato teve menos gente do que o esperado pelos organizadores.
"Nenhuma surpresa [com a quantidade de pessoas], foi muito aquém do que os próprios organizadores estavam divulgando que teria de presença. Surpresa nenhuma. A surpresa se refere apenas ao conteúdo da confissão dos crimes praticados", afirmou o ministro.
"É o que todos, não só nós, acho que o Brasil inteiro, ficaram surpresos de você [...] talvez seja a primeira vez na história que pessoas que cometeram atos criminosos chama um evento em praça pública e na multidão confessam o crime e vão além disso, pedem perdão, anistia, pelos crimes cometidos. É alto talvez para ficar registrado na história do Brasil", completou.
O ministro depois voltou a falar da participação nos atos e creditou a líderes religiosos a quantidade de pessoas que compareceu à avenida Paulista.
"Todos conhecem e sabem que o país ainda se encontra em um grau de polarização grande e de pregação do ódio e, eventualmente, onde setores religiosos são mobilizados por seus líderes religiosos para pedir anistia a crimes cometidos", afirmou.
Já Paulo Pimenta (Secom) apenas disse que não iria comentar o ato, porque não era do governo e nem de seu partido. E depois ironizou a questão, afirmando que assistiu a jogos de futebol no domingo e não se informou sobre a manifestação.
"Quem tem que fazer avaliação é eles. Não temos que fazer avaliação dos atos", afirmou o ministro.
"Só sei que os vermelhos ganharam tudo ontem. O Liverpool ganhou, o Inter ganhou, o Flamengo ganhou. Só deu vermelho ontem", completou.
Neste domingo (25), Bolsonaro reuniu governadores, parlamentares e milhares de apoiadores em um ato na avenida Paulista. A manifestação de força acontece justamente no momento em que avançam as investigações contra Bolsonaro e seus aliados a respeito de uma trama golpista para mantê-lo no poder.
Acuado pelas investigações, Bolsonaro buscou maneirar um pouco no tom de sua fala. Não desferiu a sua tradicional agressividade contra o STF (Supremo Tribunal Federal), falou em pacificação, disse que as eleições presidenciais de 2022 eram "página virada da nossa história" e pediu anistia aos presos pelo ataque golpista de 8 de janeiro de 2023.
O ex-presidente também negou a existência de uma trama golpista.
"O que é golpe? É tanque na rua, é arma, conspiração. Nada disso foi feito no Brasil", disse. "Agora o golpe é porque tem uma minuta do decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Tenha paciência", afirmou o ex-presidente diante de seus apoiadores.
"
["author"]=>
string(47) "Renato Machado - FolhaPress/ Noticias ao Minuto"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(612826)
["filename"]=>
string(17) "lulevitafalar.jpg"
["size"]=>
string(6) "511815"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(21) "mmarquivo/eesportees/"
}
["image_caption"]=>
string(15) "© Getty Images"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(261) "O petista foi questionado diretamente sobre o assunto durante um evento no Palácio do Planalto, mas optou por não responder. A jornalista que realizou a pergunta acabou vaiada por militantes de movimentos sociais presentes.
"
["author_slug"]=>
string(44) "renato-machado-folhapress-noticias-ao-minuto"
["views"]=>
int(70)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(75) "lula-evita-falar-sobre-ato-de-bolsonaro-e-jornalista-e-vaiada-apos-pergunta"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-02-27 13:11:36.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-02-27 13:11:36.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2024-02-27T13:10:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(38) "mmarquivo/eesportees/lulevitafalar.jpg"
}
O presidente Lula (PT) evitou comentar nesta segunda-feira (26) o ato promovido no dia anterior pelo ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL), que reuniu milhares de pessoas na avenida Paulista, em São Paulo.
O petista foi questionado diretamente sobre o assunto durante um evento no Palácio do Planalto, mas optou por não responder. A jornalista que realizou a pergunta acabou vaiada por militantes de movimentos sociais presentes.
Ministros do governo buscaram minimizar a quantidade de pessoas presente no ato. Rui Costa (Casa Civil) afirmou que a única surpresa foi a confissão em praça pública de crimes praticados, em referência à fala de Bolsonaro sobre a minuta do golpe.
Lula participou na manhã desta segunda-feira de uma entrevista a jornalistas, no Palácio do Planalto, para a apresentação de um programa para dar uso social a imóveis abandonados da União, com a ministra Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos).
Após a fala inicial do mandatário e da ministra, foi aberto espaço para perguntas. No entanto, a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) informou que as perguntas seriam destinadas apenas para Esther Dweck e para o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
A jornalista Lu Aiko Otta, do Valor Econômico, aproveitou a presença de Lula ao lado dos ministros e então questionou sobre o ato promovido por Bolsonaro -após ter realizado perguntas para os ministros também. Ela foi vaiada por militantes que estavam presentes no evento.
Os ministros então responderam as respectivas perguntas e o questionamento endereçado a Lula acabou ignorado. Pouco depois, o presidente deixou o evento, antes de seu término.
A reportagem não pôde participar da entrevista. A Secom apenas permitiu a participação na entrevista de jornalistas da área que haviam sido previamente convidados e não aceitou a substituição dos nomes previamente definidos pela secretaria por outros indicados pelo jornal.
Após o evento, o ministro Rui Costa foi questionado sobre o assunto e afirmou que a única grande surpresa relacionada com os atos foi a suposta confissão de que havia uma trama golpista para manter Bolsonaro no poder.
Ele ainda acrescentou que o ato teve menos gente do que o esperado pelos organizadores.
"Nenhuma surpresa [com a quantidade de pessoas], foi muito aquém do que os próprios organizadores estavam divulgando que teria de presença. Surpresa nenhuma. A surpresa se refere apenas ao conteúdo da confissão dos crimes praticados", afirmou o ministro.
"É o que todos, não só nós, acho que o Brasil inteiro, ficaram surpresos de você [...] talvez seja a primeira vez na história que pessoas que cometeram atos criminosos chama um evento em praça pública e na multidão confessam o crime e vão além disso, pedem perdão, anistia, pelos crimes cometidos. É alto talvez para ficar registrado na história do Brasil", completou.
O ministro depois voltou a falar da participação nos atos e creditou a líderes religiosos a quantidade de pessoas que compareceu à avenida Paulista.
"Todos conhecem e sabem que o país ainda se encontra em um grau de polarização grande e de pregação do ódio e, eventualmente, onde setores religiosos são mobilizados por seus líderes religiosos para pedir anistia a crimes cometidos", afirmou.
Já Paulo Pimenta (Secom) apenas disse que não iria comentar o ato, porque não era do governo e nem de seu partido. E depois ironizou a questão, afirmando que assistiu a jogos de futebol no domingo e não se informou sobre a manifestação.
"Quem tem que fazer avaliação é eles. Não temos que fazer avaliação dos atos", afirmou o ministro.
"Só sei que os vermelhos ganharam tudo ontem. O Liverpool ganhou, o Inter ganhou, o Flamengo ganhou. Só deu vermelho ontem", completou.
Neste domingo (25), Bolsonaro reuniu governadores, parlamentares e milhares de apoiadores em um ato na avenida Paulista. A manifestação de força acontece justamente no momento em que avançam as investigações contra Bolsonaro e seus aliados a respeito de uma trama golpista para mantê-lo no poder.
Acuado pelas investigações, Bolsonaro buscou maneirar um pouco no tom de sua fala. Não desferiu a sua tradicional agressividade contra o STF (Supremo Tribunal Federal), falou em pacificação, disse que as eleições presidenciais de 2022 eram "página virada da nossa história" e pediu anistia aos presos pelo ataque golpista de 8 de janeiro de 2023.
O ex-presidente também negou a existência de uma trama golpista.
"O que é golpe? É tanque na rua, é arma, conspiração. Nada disso foi feito no Brasil", disse. "Agora o golpe é porque tem uma minuta do decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Tenha paciência", afirmou o ex-presidente diante de seus apoiadores.