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Uma reunião entre o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e prefeitos da Região Metropolitana de Belo Horizonte, serviu para que aliados de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendessem sua vitória no segundo turno presidencial. O encontro, ocorrido nessa terça-feira (11/10), abordou outros tópicos, como os gargalos do transporte público e a necessidade de obras de infraestrutura. Na comitiva de gestores municipais, estavam Fuad Noman (PSD), prefeito de Belo Horizonte, e Marília Campos (PT), prefeita de Contagem.
O senador Alexandre Silveira (PSD-MG), coordenador político da campanha de Lula em Minas, também participou. Depois de escutar as demandas regionais, coube ao parlamentar advogar em prol da eleição de Lula.
Ao Estado de Minas, Silveira disse que fez a defesa de Lula em todos os encontros políticos recentes que participou.
"É claro que aproveitei para mostrar aos prefeitos que estavam na reunião de ontem que eleger presidente Lula é melhor caminho para unificar o país, resgatar as políticas sociais e retomar o desenvolvimento econômico. A nossa luta também é pela democracia, pelas instituições livres, por justiça social", afirmou.
A participação de Silveira nas articulações pró-Lula ganhou força após o primeiro turno da eleição. O senador perdeu para Cleitinho Azevedo (PSC) e não conseguiu se reeleger. Agora, concentra suas forças na disputa presidencial.
A postura deixou Marília Campos contente. "Gostei de ver a determinação de Alexandre Silveira ao falar da importância da eleição de Lula, e pedir a todos um grande movimento para ampliar a votação dele em Minas Gerais. Estamos juntos neste esforço", pontuou.
Participaram, também, os prefeitos de Sabará, Wander Borges (PSB), Nova Lima, João Marcelo Dieguez (Cidadania), e de Ibirité, William Parreira (Avante). O grupo contou, ainda, com as presenças de Lucas Coelho (Avante), prefeito de Caeté, Pastor Sérgio (PSD), prefeito de Santa Luzia, e Ilce Rocha (PSDB), prefeita de Vespasiano e presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Granbel).
Embora o presidente Jair Bolsonaro (PL) busque conquistar prefeitos mineiros a reboque da boa relação deles com o governador Romeu Zema (Novo), que declarou apoio à sua reeleição, Alexandre Silveira também aposta nos gestores municipais. Igualmente bem relacionado com as prefeituras, o senador do PSD tenta atrair, ao grupo de Lula, os que não embarcaram na coalizão do petista.
De acordo com Silveira, a estratégia é mostrar a eles uma "comparação" entre os investimentos feitos por Lula e Bolsonaro no estado. "Não temos uma grande obra, uma moradia do programa habitacional construída por este governo que está aí. A mensagem é muito clara, assim como a diferença de resultados", assinalou.
Lei Kandir, dívida do estado e mobilidade em pauta
Além do tom político da reunião, houve espaço para a discussão de propostas. A recomposição das perdas da Lei Kandir, que isenta de ICMS empresas exportadoras de produtos primários, foi uma das pautas. Nas contas de Marília Campos, o prejuízo de Minas por causa das renúncias gira em torno de R$ 135 bilhões.
"Fizemos uma reunião para fortalecimento dos municípios da região metropolitana de Belo Horizonte, cujas carências são muitas. Os municípios precisam de apoio do Senado e terão esse apoio", garantiu Rodrigo Pacheco.
A prefeita de Contagem fez menção, ainda, à dívida de quase R$ 160 bilhões do governo mineiro junto à União. Ela chamou o "passivo" de impagável e disse crer que o Senado pode auxiliar a destravar o impasse, cuja solução, na visão de Zema, passa pela adesão ao Regime de Recuperação Fiscal. O plano dele, porém, é contestado por deputados estaduais de oposição e servidores, que temem desinvestimentos em políticas públicas e congelamentos salariais.
"Coloquei em discussão o gravíssimo problema do transporte coletivo entre nossos municípios e que pode ser enfrentado com a retoma do transporte via trem de passageiros. A linha férrea chega em 22 cidades da Região Metropolitana e, infelizmente, é utilizada apenas para o transporte de carga", falou Marília, ao listar outro problema levado à mesa de debates.
Outros prefeitos devem se encontrar com Bolsonaro
Paralelamente aos movimentos do entorno de Lula, o presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Marcos Vinícius Bizarro, organiza, para sexta-feira (14), uma reunião entre prefeitos e Jair Bolsonaro. Segundo Bizarro, que administra Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, ao menos 300 gestores municipais devem participar do encontro, previsto para ocorrer em BH.
A ideia é que Romeu Zema participe da conversa. Os prefeitos se preparam para entregar uma pauta de reivindicações regionais ao presidente. O gesto de apoio a Bolsonaro fez com que surgisse, na AMM, um pedido para a viabilização de reunião similar com Lula.
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O senador Alexandre Silveira (PSD-MG), coordenador político da campanha de Lula em Minas, também participou. Depois de escutar as demandas regionais, coube ao parlamentar advogar em prol da eleição de Lula.
Ao Estado de Minas, Silveira disse que fez a defesa de Lula em todos os encontros políticos recentes que participou.
"É claro que aproveitei para mostrar aos prefeitos que estavam na reunião de ontem que eleger presidente Lula é melhor caminho para unificar o país, resgatar as políticas sociais e retomar o desenvolvimento econômico. A nossa luta também é pela democracia, pelas instituições livres, por justiça social", afirmou.
A participação de Silveira nas articulações pró-Lula ganhou força após o primeiro turno da eleição. O senador perdeu para Cleitinho Azevedo (PSC) e não conseguiu se reeleger. Agora, concentra suas forças na disputa presidencial.
A postura deixou Marília Campos contente. "Gostei de ver a determinação de Alexandre Silveira ao falar da importância da eleição de Lula, e pedir a todos um grande movimento para ampliar a votação dele em Minas Gerais. Estamos juntos neste esforço", pontuou.
Participaram, também, os prefeitos de Sabará, Wander Borges (PSB), Nova Lima, João Marcelo Dieguez (Cidadania), e de Ibirité, William Parreira (Avante). O grupo contou, ainda, com as presenças de Lucas Coelho (Avante), prefeito de Caeté, Pastor Sérgio (PSD), prefeito de Santa Luzia, e Ilce Rocha (PSDB), prefeita de Vespasiano e presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Granbel).
Embora o presidente Jair Bolsonaro (PL) busque conquistar prefeitos mineiros a reboque da boa relação deles com o governador Romeu Zema (Novo), que declarou apoio à sua reeleição, Alexandre Silveira também aposta nos gestores municipais. Igualmente bem relacionado com as prefeituras, o senador do PSD tenta atrair, ao grupo de Lula, os que não embarcaram na coalizão do petista.
De acordo com Silveira, a estratégia é mostrar a eles uma "comparação" entre os investimentos feitos por Lula e Bolsonaro no estado. "Não temos uma grande obra, uma moradia do programa habitacional construída por este governo que está aí. A mensagem é muito clara, assim como a diferença de resultados", assinalou.
Lei Kandir, dívida do estado e mobilidade em pauta
Além do tom político da reunião, houve espaço para a discussão de propostas. A recomposição das perdas da Lei Kandir, que isenta de ICMS empresas exportadoras de produtos primários, foi uma das pautas. Nas contas de Marília Campos, o prejuízo de Minas por causa das renúncias gira em torno de R$ 135 bilhões.
"Fizemos uma reunião para fortalecimento dos municípios da região metropolitana de Belo Horizonte, cujas carências são muitas. Os municípios precisam de apoio do Senado e terão esse apoio", garantiu Rodrigo Pacheco.
A prefeita de Contagem fez menção, ainda, à dívida de quase R$ 160 bilhões do governo mineiro junto à União. Ela chamou o "passivo" de impagável e disse crer que o Senado pode auxiliar a destravar o impasse, cuja solução, na visão de Zema, passa pela adesão ao Regime de Recuperação Fiscal. O plano dele, porém, é contestado por deputados estaduais de oposição e servidores, que temem desinvestimentos em políticas públicas e congelamentos salariais.
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