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string(4316) "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta sexta-feira (26/4), em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, que a organização do Nobel já está devendo dois prêmios ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ao lado da secretária nacional de Saúde Digital e esposa, Ana Estela Haddad, o ministro integrou a comitiva presidencial que visitou a inauguração da planta industrial de produção de insulina Biomm.
Para Lula, a criação do “Desenrola”, programa para renegociar emergencialmente dívidas de inadimplentes com pessoas jurídicas, deveria render um Nobel a Haddad. “Fizemos a campanha sabendo que tinha 72 milhões de famílias brasileiras devendo. (...) Se tem 72 milhões devendo, nós não vamos ter consumidor no país. Se não tem consumidor, não tem produção. Se não tem produção, não tem emprego. Se não tem emprego, não tem salário. É o fim do mundo”, apontou.
O presidente, que veio pela terceira vez a Minas em 2024 após hiato de um ano, ainda citou a proposta de “hedge cambial” do Eco Invest Brasil, ou seja, um mecanismo para dar segurança a investidores estrangeiros em projetos sustentáveis. “Vamos dar garantia às pessoas que querem fazer investimento estrangeiro no Brasil que eles não vão perder com a oscilação do câmbio. Se tiver outro Nobel de Economia e esse plano der certo, você também vai ganhar junto a sua equipe”, brincou.
Lula também citou o programa “Acredita”, que oferece crédito a MEIs, microempresas e empresas de pequeno porte. “Tem crédito para o catador de material reciclável, tem crédito para a pequena produtora rural, tem crédito para a pequena artesã e tem crédito para as pessoas que estão no CadÚnico financiar casa, porque foi criado um sistema no mercado secundário para que a Emgea - inclusive está aqui o (presidente, Fernando Pimentel) - vai ter que financiar a casa para a classe média brasileira”, disse.
O presidente aproveitou para criticar o antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que, conforme Lula, utilizou R$ 300 bilhões para tentar se reeleger. “Vou repetir: tinha sido utilizado em isenção fiscal, em desoneração e em distribuição do dinheiro R$ 300 bilhões para que nós não ganhássemos as eleições. E nós ganhamos as eleições e tivemos que recuperar a economia desse país. E a nossa obrigação é recuperar”, questionou.
A princípio, a vinda de Haddad a Nova Lima não estava prevista. O ex-ministro do Turismo e de Relações Institucionais Walfrido dos Mares Guia (2003-2007), que é acionário e do Conselho de Administração da Biomm, chegou a se referir a Haddad como “grande amigo há mais de 15 anos”. O ex-prefeito de São Paulo foi contemporâneo de Walfrido no gabinete de Lula, já que foi ministro da Educação entre 2005 e 2012.
Além de Haddad, a comitiva presidencial tinha outros quatro ministros. Foram a Nova Lima a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Após a inauguração, a delegação seguiu para São José dos Campos (SP), onde participou da inauguração do alojamento de estudantes do Instituto Tecnológico de Aeronáutica.
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Para Lula, a criação do “Desenrola”, programa para renegociar emergencialmente dívidas de inadimplentes com pessoas jurídicas, deveria render um Nobel a Haddad. “Fizemos a campanha sabendo que tinha 72 milhões de famílias brasileiras devendo. (...) Se tem 72 milhões devendo, nós não vamos ter consumidor no país. Se não tem consumidor, não tem produção. Se não tem produção, não tem emprego. Se não tem emprego, não tem salário. É o fim do mundo”, apontou.
O presidente, que veio pela terceira vez a Minas em 2024 após hiato de um ano, ainda citou a proposta de “hedge cambial” do Eco Invest Brasil, ou seja, um mecanismo para dar segurança a investidores estrangeiros em projetos sustentáveis. “Vamos dar garantia às pessoas que querem fazer investimento estrangeiro no Brasil que eles não vão perder com a oscilação do câmbio. Se tiver outro Nobel de Economia e esse plano der certo, você também vai ganhar junto a sua equipe”, brincou.
Lula também citou o programa “Acredita”, que oferece crédito a MEIs, microempresas e empresas de pequeno porte. “Tem crédito para o catador de material reciclável, tem crédito para a pequena produtora rural, tem crédito para a pequena artesã e tem crédito para as pessoas que estão no CadÚnico financiar casa, porque foi criado um sistema no mercado secundário para que a Emgea - inclusive está aqui o (presidente, Fernando Pimentel) - vai ter que financiar a casa para a classe média brasileira”, disse.
O presidente aproveitou para criticar o antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que, conforme Lula, utilizou R$ 300 bilhões para tentar se reeleger. “Vou repetir: tinha sido utilizado em isenção fiscal, em desoneração e em distribuição do dinheiro R$ 300 bilhões para que nós não ganhássemos as eleições. E nós ganhamos as eleições e tivemos que recuperar a economia desse país. E a nossa obrigação é recuperar”, questionou.
A princípio, a vinda de Haddad a Nova Lima não estava prevista. O ex-ministro do Turismo e de Relações Institucionais Walfrido dos Mares Guia (2003-2007), que é acionário e do Conselho de Administração da Biomm, chegou a se referir a Haddad como “grande amigo há mais de 15 anos”. O ex-prefeito de São Paulo foi contemporâneo de Walfrido no gabinete de Lula, já que foi ministro da Educação entre 2005 e 2012.
Além de Haddad, a comitiva presidencial tinha outros quatro ministros. Foram a Nova Lima a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Após a inauguração, a delegação seguiu para São José dos Campos (SP), onde participou da inauguração do alojamento de estudantes do Instituto Tecnológico de Aeronáutica.