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BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (31) que elogiou por telefone o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por ter desistido de disputar a reeleição à Casa Branca. O petista disse que no telefonema os dois conversaram “bastante” sobre a Venezuela, mas não deu mais detalhes. Em seguida, descreveu que falou com Biden sobre a corrida eleitoral americana.
“Eu comecei reconhecendo o seguinte: 'presidente [Biden], eu queria que o senhor soubesse o que eu penso da sua atitude'. Um homem para tomar atitude que o Biden tomou de desistir de ser candidato a poucos meses das eleições, em função de algum problema que só ele sabe o que tem, não sou eu, é preciso ter muito caráter, muita dignidade, ser muito ético e gostar muito do seu povo. Foi o que ele fez", descreveu.
Na avaliação de Lula, a atitude de Biden serve de "modelo de exemplo" para todos aqueles que governam. “Temos que fazer as coisas pensando nos outros, não temos que ficar esperando agradecimento, e que as pessoas reconheçam que fizemos isso ou aquilo”, completou.
O petista fez a declaração em Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Na ocasião, Lula sancionou a lei que institui a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo. Mais cedo, ele fez um sobrevoo nas áreas de queimadas no Pantanal.
Aos 81 anos de idade, o presidente dos Estados Unidos desistiu, no dia 21 de julho, de disputar a releição. Na mesma data, ele decidiu apoiar a sua vice, Kamala Harris, para enfrentar o principal adversário do Partido Democrata - o ex-presidente Donald Trump.
A desistência de Biden ocorreu após forte pressão de correligionários e financiadores de campanha após um desempenho fraco em um debate contra Trump, do Partido Republicano, promovido pela CNN em junho. Além disso, uma série de confusões em seus pronunciamentos levantou suspeitas sobre a saúde física e mental do atual presidente dos Estados Unidos.
No início do mês, Lula havia sugerido que Joe Biden contasse até 10 para decidir se continuaria concorrendo às eleições. Lula declarou que gostava do presidente dos EUA, mas reconheceu que ele estava “lento”.
“Eu, pessoalmente, gosto do Biden, já encontrei com ele várias vezes. Eu acho que o Biden tem um problema: ele está andando mais lentamente e demorando mais para responder às coisas, possivelmente pensando. Mas quem sabe da condição do Biden é o Biden”, afirmou Lula durante uma entrevista à Rádio Princesa, de Feira de Santana (BA).
Na semana passada, Lula chegou a dizer que gostava de Biden e que celebrou a vitória do político americano em 2020. O petista, no entanto, evitou tecer comentários sobre quem apoiava na corrida eleitoral americana. Segundo disse, independentemente de quem vencer a disputa pela Casa Branca, “a relação do Brasil será com quem for eleito”. Ele destacou que os dois países têm uma parceria estratégica.
“O meu papel não é escolher presidente dos Estados Unidos, o meu papel é conviver com quem é o presidente dos Estados Unidos. Então, seja um candidato democrata, seja o Biden, seja o Trump, a nossa relação vai ser uma relação civilizada entre dois países importantes que têm uma relação diplomática de séculos e que a gente quer manter”, afirmou Lula durante entrevista à agências internacionais de notícias.
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BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (31) que elogiou por telefone o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por ter desistido de disputar a reeleição à Casa Branca. O petista disse que no telefonema os dois conversaram “bastante” sobre a Venezuela, mas não deu mais detalhes. Em seguida, descreveu que falou com Biden sobre a corrida eleitoral americana.
“Eu comecei reconhecendo o seguinte: 'presidente [Biden], eu queria que o senhor soubesse o que eu penso da sua atitude'. Um homem para tomar atitude que o Biden tomou de desistir de ser candidato a poucos meses das eleições, em função de algum problema que só ele sabe o que tem, não sou eu, é preciso ter muito caráter, muita dignidade, ser muito ético e gostar muito do seu povo. Foi o que ele fez", descreveu.
Na avaliação de Lula, a atitude de Biden serve de "modelo de exemplo" para todos aqueles que governam. “Temos que fazer as coisas pensando nos outros, não temos que ficar esperando agradecimento, e que as pessoas reconheçam que fizemos isso ou aquilo”, completou.
O petista fez a declaração em Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Na ocasião, Lula sancionou a lei que institui a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo. Mais cedo, ele fez um sobrevoo nas áreas de queimadas no Pantanal.
Aos 81 anos de idade, o presidente dos Estados Unidos desistiu, no dia 21 de julho, de disputar a releição. Na mesma data, ele decidiu apoiar a sua vice, Kamala Harris, para enfrentar o principal adversário do Partido Democrata - o ex-presidente Donald Trump.
A desistência de Biden ocorreu após forte pressão de correligionários e financiadores de campanha após um desempenho fraco em um debate contra Trump, do Partido Republicano, promovido pela CNN em junho. Além disso, uma série de confusões em seus pronunciamentos levantou suspeitas sobre a saúde física e mental do atual presidente dos Estados Unidos.
No início do mês, Lula havia sugerido que Joe Biden contasse até 10 para decidir se continuaria concorrendo às eleições. Lula declarou que gostava do presidente dos EUA, mas reconheceu que ele estava “lento”.
“Eu, pessoalmente, gosto do Biden, já encontrei com ele várias vezes. Eu acho que o Biden tem um problema: ele está andando mais lentamente e demorando mais para responder às coisas, possivelmente pensando. Mas quem sabe da condição do Biden é o Biden”, afirmou Lula durante uma entrevista à Rádio Princesa, de Feira de Santana (BA).
Na semana passada, Lula chegou a dizer que gostava de Biden e que celebrou a vitória do político americano em 2020. O petista, no entanto, evitou tecer comentários sobre quem apoiava na corrida eleitoral americana. Segundo disse, independentemente de quem vencer a disputa pela Casa Branca, “a relação do Brasil será com quem for eleito”. Ele destacou que os dois países têm uma parceria estratégica.
“O meu papel não é escolher presidente dos Estados Unidos, o meu papel é conviver com quem é o presidente dos Estados Unidos. Então, seja um candidato democrata, seja o Biden, seja o Trump, a nossa relação vai ser uma relação civilizada entre dois países importantes que têm uma relação diplomática de séculos e que a gente quer manter”, afirmou Lula durante entrevista à agências internacionais de notícias.