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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou neste sábado (21/1) o comandante do Exército, general Júlio César de Arruda. O cargo será ocupado pelo atual comandante do Sudeste, o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.
A decisão ocorre um dia após reunião entre o mandatário e os quatro comandantes das Forças Armadas, que inclui ainda a participação do ministro da Defesa, José Múcio. Arruda não gostou da decisão, e fez uma reunião com o alto comando do Exército assim que recebeu a notícia, neste sábado (21/1).
A exoneração ocorreu pelo general não ter cumprido ordens dadas pelo presidente em relação aos ataques terroristas de 8 de janeiro, em Brasília, especialmente em relação a militares responsáveis pela segurança do Planalto. Durante a semana, Lula declarou suspeitar que "a porta do Planalto foi aberta" para os bolsonaristas.
Omissão sobre acampamentos bolsonaristas em quartéis
Fontes militares avaliam que a exoneração ocorreu também pela atuação de Arruda em relação aos acampamentos de bolsonaristas após as eleições, em frente a quartéis por todo o país. A avaliação é que houve omissão por parte do comandante, que não agiu para remover os acampamentos após assumir o cargo. ´Por outro lado, a avaliação da caserna é que os comandantes de quartéis ficaram em uma situação delicada com os acampamentos, já que os bolsonaristas prestavam apoio às Forças Armadas e clamavam por uma intervenção militar.
O novo comandante do exército, general Tomás Ribeiro Paiva, fez um discurso às tropas na última quarta-feira (18/1) no qual defende que é preciso "respeitar o resultado das urnas".
"Ser militar é isso. É ser profissional, é respeitar a hierarquia e a disciplina. É ser coeso, é ser íntegro, é ter espírito de corpo. É defender a pátria, é ser uma instituição de Estado, apolítica, apartidária. Não interessa quem está no comando, a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito", disse o comandante em cerimônia de homenagem a militares mortos no Haiti. "É não ter corrente. Isso não significa que o cara não seja um cidadão, que não possa exercer o seu direito, ter sua opinião. Ele pode ter, mas não pode manifestar", completou.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou neste sábado (21/1) o comandante do Exército, general Júlio César de Arruda. O cargo será ocupado pelo atual comandante do Sudeste, o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.
A decisão ocorre um dia após reunião entre o mandatário e os quatro comandantes das Forças Armadas, que inclui ainda a participação do ministro da Defesa, José Múcio. Arruda não gostou da decisão, e fez uma reunião com o alto comando do Exército assim que recebeu a notícia, neste sábado (21/1).
A exoneração ocorreu pelo general não ter cumprido ordens dadas pelo presidente em relação aos ataques terroristas de 8 de janeiro, em Brasília, especialmente em relação a militares responsáveis pela segurança do Planalto. Durante a semana, Lula declarou suspeitar que "a porta do Planalto foi aberta" para os bolsonaristas.
Omissão sobre acampamentos bolsonaristas em quartéis
Fontes militares avaliam que a exoneração ocorreu também pela atuação de Arruda em relação aos acampamentos de bolsonaristas após as eleições, em frente a quartéis por todo o país. A avaliação é que houve omissão por parte do comandante, que não agiu para remover os acampamentos após assumir o cargo. ´Por outro lado, a avaliação da caserna é que os comandantes de quartéis ficaram em uma situação delicada com os acampamentos, já que os bolsonaristas prestavam apoio às Forças Armadas e clamavam por uma intervenção militar.
O novo comandante do exército, general Tomás Ribeiro Paiva, fez um discurso às tropas na última quarta-feira (18/1) no qual defende que é preciso "respeitar o resultado das urnas".
"Ser militar é isso. É ser profissional, é respeitar a hierarquia e a disciplina. É ser coeso, é ser íntegro, é ter espírito de corpo. É defender a pátria, é ser uma instituição de Estado, apolítica, apartidária. Não interessa quem está no comando, a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito", disse o comandante em cerimônia de homenagem a militares mortos no Haiti. "É não ter corrente. Isso não significa que o cara não seja um cidadão, que não possa exercer o seu direito, ter sua opinião. Ele pode ter, mas não pode manifestar", completou.