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No primeiro dia em solo sul-africano, Lula deve ter reuniões bilaterais com outros chefes de Estado, em agenda ainda a ser divulgada pelo Itamaraty. Entre os encontros esperados, está o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, dois aliados estratégicos do Brasil no Brics.
Os Estados Unidos ignoraram o evento. O governo do presidente Donald Trump anunciou que não vai enviar nenhum representante a Joanesburgo.
Sob a presidência da África do Sul, o G20 terá três sessões temáticas ao longo do fim de semana, com os seguintes temas:
Crescimento econômico sustentável, financiamento ao desenvolvimento, comércio e dívidas públicas
Mudança do clima, redução de riscos de desastres, segurança alimentar e transição energética
Minerais críticos, trabalho decente e inteligência artificial
Os minerais críticos estarão no centro dos debates no G20. Usados para a fabricação de produtos eletrônicos, baterias, equipamentos militares e motores de carros elétricos, são frequentemente citados por Lula como um dos possíveis pontos de negociação com os Estados Unidos para continuar baixando o tarifaço. A expectativa é que o tema esteja presente na declaração final dos líderes na África do Sul.
“É a primeira vez que o G20 consegue um documento sobre minerais críticos, reforçando a ideia de que os países devem buscar o beneficiamento de minerais na origem”, disse o secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty, Philip Fox-Drummond Gough.
Em 2024, o G20 foi sediado no Rio de Janeiro. A principal iniciativa lançada pelo Brasil, que presidiu o evento, foi a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, que prevê medidas como transferências de renda, desenvolvimento de programas locais de alimentação escolar, melhoria do acesso ao microfinanciamento e ao sistema financeiro formal e de proteção social entre os países.
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