array(31) {
["id"]=>
int(131511)
["title"]=>
string(80) "Luis Miranda confirma que irmão não possui conversas originais do caso Covaxin"
["content"]=>
string(4356) "CASO COVAXIN
O deputado Luis Miranda (DEM-DF) afirmou, na manhã desta terça-feira (20), que o seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda, não possui mais o aparelho de celular que usou nas conversas em que ele alega ter sido pressionado para acelerar a compra da vacina indiana Covaxin. A denúncia foi feita pelos irmãos e reforçada na CPI da Covid, no mês passado.
O parlamentar disse que trechos do depoimento do seu irmão à Polícia Federal, na última quarta-feira (14), estão sendo vazados à imprensa para gerar confusão e que as falas estão sendo retiradas de contexto. Ele justificou que, apesar de seu irmão não possuir mais o aparelho original, é possível, nas investigações, investigar os outros dispositivos que se comunicaram com ele.
“Ele tem os prints, as conversas, os áudios e na época ele encaminhou tudo. Vale ressaltar que ele não tem o aparelho que originou as trocas de mensagens que o pressionavam, aquela pressão atípica que ele não recebeu em outros contratos. Mas isso não é crime, eu posso ser um patrão chato e pressionar meus funcionários. O crime está na improbidade administrativa, o crime está na corrupção, se existe, obviamente. É querer pagar uma empresa em um paraíso fiscal que não está no contrato, que em momento nenhum foi citada”, disse Luis Miranda em entrevista ao portal UOL.
O parlamentar afirma que vê, claramente, um crime de improbidade administrativa no caso da Covaxin. “O crime está aí. E para identificar esse crime, independe de ter o aparelho original que trocou as mensagens com pressão ou não. Então isso é uma cortina de fumaça”. Seu irmão teria trocado de aparelho, segundo Miranda, logo após o encontro com Bolsonaro, o que não configura destruição de provas, pois ainda não havia investigação em andamento.
“O aparelho do Luis Ricardo não existe aqui, mas existe o aparelho do Roberto Dias do outro lado, que no momento em que esse aparelho não foi trocado antes de ser acionado na investigação, a partir do momento que há a prova, é destruição de provas”, disse.
E continuou: “O meu irmão trocou um pouco depois de ter ido no presidente. Comprou um aparelho novo, fez todo um backup. Na opinião dele, fazer o backup era dar print, guardar os documentos, ele não tinha noção de que tinha que guardar o aparelho original para validar se aquela mensagem saiu ou não do aparelho dele. Mas em uma investigação, você consegue validar pela outra ponta”, argumentou.
O deputado, por sua vez, afirma ter as conversas das quais participou. Ele ainda afirmou que seu irmão não foi questionado, no depoimento, sobre invoices (notas fiscais) da vacina indiana e nem sobre a existência de uma gravação da reunião com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Miranda revelou que, na PF, seu irmão depôs apenas para o delegado responsável pela investigação, sem a presença de terceiros. O servidor, segundo ele, só foi questionado sobre o encontro com Bolsonaro após quatro horas de depoimento.
O delegado teria anotado nomes de empresas e de funcionários que estariam fazendo pressão pela compra da Covaxin, entre eles o de Roberto Dias — denunciado posteriormente por supostamente pedir propina na negociação — e o do coronel Marcelo Bento Pires, subordinado a Elcio Franco.
"
["author"]=>
string(37) "Israel Medeiros / Correio Braziliense"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(581859)
["filename"]=>
string(11) "lulu171.jpg"
["size"]=>
string(5) "38935"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(6) "posts/"
}
["image_caption"]=>
string(29) "crédito: Marcelo Ferreira/CB"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(35) "israel-medeiros-correio-braziliense"
["views"]=>
int(111)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(78) "luis-miranda-confirma-que-irmao-nao-possui-conversas-originais-do-caso-covaxin"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-07-20 15:35:01.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-07-20 15:35:01.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2021-07-20T15:40:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(17) "posts/lulu171.jpg"
}
CASO COVAXIN
O deputado Luis Miranda (DEM-DF) afirmou, na manhã desta terça-feira (20), que o seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda, não possui mais o aparelho de celular que usou nas conversas em que ele alega ter sido pressionado para acelerar a compra da vacina indiana Covaxin. A denúncia foi feita pelos irmãos e reforçada na CPI da Covid, no mês passado.
O parlamentar disse que trechos do depoimento do seu irmão à Polícia Federal, na última quarta-feira (14), estão sendo vazados à imprensa para gerar confusão e que as falas estão sendo retiradas de contexto. Ele justificou que, apesar de seu irmão não possuir mais o aparelho original, é possível, nas investigações, investigar os outros dispositivos que se comunicaram com ele.
“Ele tem os prints, as conversas, os áudios e na época ele encaminhou tudo. Vale ressaltar que ele não tem o aparelho que originou as trocas de mensagens que o pressionavam, aquela pressão atípica que ele não recebeu em outros contratos. Mas isso não é crime, eu posso ser um patrão chato e pressionar meus funcionários. O crime está na improbidade administrativa, o crime está na corrupção, se existe, obviamente. É querer pagar uma empresa em um paraíso fiscal que não está no contrato, que em momento nenhum foi citada”, disse Luis Miranda em entrevista ao portal UOL.
O parlamentar afirma que vê, claramente, um crime de improbidade administrativa no caso da Covaxin. “O crime está aí. E para identificar esse crime, independe de ter o aparelho original que trocou as mensagens com pressão ou não. Então isso é uma cortina de fumaça”. Seu irmão teria trocado de aparelho, segundo Miranda, logo após o encontro com Bolsonaro, o que não configura destruição de provas, pois ainda não havia investigação em andamento.
“O aparelho do Luis Ricardo não existe aqui, mas existe o aparelho do Roberto Dias do outro lado, que no momento em que esse aparelho não foi trocado antes de ser acionado na investigação, a partir do momento que há a prova, é destruição de provas”, disse.
E continuou: “O meu irmão trocou um pouco depois de ter ido no presidente. Comprou um aparelho novo, fez todo um backup. Na opinião dele, fazer o backup era dar print, guardar os documentos, ele não tinha noção de que tinha que guardar o aparelho original para validar se aquela mensagem saiu ou não do aparelho dele. Mas em uma investigação, você consegue validar pela outra ponta”, argumentou.
O deputado, por sua vez, afirma ter as conversas das quais participou. Ele ainda afirmou que seu irmão não foi questionado, no depoimento, sobre invoices (notas fiscais) da vacina indiana e nem sobre a existência de uma gravação da reunião com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Miranda revelou que, na PF, seu irmão depôs apenas para o delegado responsável pela investigação, sem a presença de terceiros. O servidor, segundo ele, só foi questionado sobre o encontro com Bolsonaro após quatro horas de depoimento.
O delegado teria anotado nomes de empresas e de funcionários que estariam fazendo pressão pela compra da Covaxin, entre eles o de Roberto Dias — denunciado posteriormente por supostamente pedir propina na negociação — e o do coronel Marcelo Bento Pires, subordinado a Elcio Franco.