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O líder do governo Romeu Zema (Novo) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Gustavo Valadares (PMN), será o novo secretário de Governo. Valadares aceitou o convite de Zema nesta quarta-feira (28). O deputado vai substituir o ex-secretário Igor Eto (Novo), que foi exonerado nessa terça. Hoje, a Secretaria de Governo é ocupada interinamente pelo então adjunto Juliano Fisicaro Borges.
Convidado diretamente por Zema, Valadares comunicou aos deputados da base de governo e da oposição na noite desta quarta, quando foi, de surpresa, à ALMG. Procurado, ele não quis se manifestar. Desde a última segunda (26), o deputado estava afastado da Casa, já que foi submetido a uma cirurgia de urgência em razão de uma apendicite. Em recuperação, Valadares sequer havia ido à ALMG nessa terça-feira após receber alta médica.
Quando comunicou ao bloco de oposição, Valadares, inclusive, disse, em meio à postura de obstrução da oposição à votação do pré-requisito para a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que precisaria de uma sinalização dos deputados para aceitar o cargo. Após alguns minutos de negociação, a pauta de votação foi desobstruída e tanto o pré-requisito quanto o pagamento integral aos aposentados e pensionistas da Caixa Econômica do Estado de Minas Gerais (Minascaixa).
A escolha de Valadares foi recebida como um aceno do governo Zema à ALMG. Como já mostrou O TEMPO, a saída de Eto foi avaliada como uma falta de sensibilidade e habilidade política do Palácio Tiradentes, já que se deu em meio justamente à construção de um acordo para votar o pré-requisito de adesão do Estado ao RRF da União. A proposta tem até a próxima sexta (30) para ser aprovada pela ALMG sob pena de uma retenção de R$ 15 bilhões das contas do Estado.
Valadares é avaliado como um quadro com bom trânsito da base à oposição ao governo Zema na ALMG. A projeção é que, agora, a interlocução entre o Palácio Tiradentes e a Casa tende a melhorar. Durante a tramitação da proposta de reforma administrativa entre março e abril, a postura do deputado foi elogiada pelos oposicionistas, uma vez que reivindicações, como, por exemplo, mudanças nas secretarias de Desenvolvimento Social e de Cultura e Turismo, foram atendidas pelo governo depois de longas negociações.
Mais cedo, nesta quarta, o vice-governador Mateus Simões (Novo) chegou a sinalizar para o presidente da ALMG, Tadeu Martins Leite (MDB), o Tadeuzinho, que o governo Zema pretendia indicar um nome alinhado à Casa. Apesar de ter aprovado a reforma administrativa, o Palácio Tiradentes tem enfrentado dificuldades para dar celeridade à tramitação de propostas caras, como o próprio pré-requisito para a adesão do Estado ao RRF.
Antes de reassumir a liderança do governo Zema em fevereiro, Valadares já havia exercido a função entre fevereiro de 2021 e maio de 2022, quando deixou o cargo para se dedicar à campanha à reeleição e foi sucedido pelo deputado Roberto Andrade (Patriota). Ainda antes, o deputado havia sido líder da base do governo Zema.
O mais cotado para substituir Valadares como líder de governo é o atual líder da base de governo, Cássio Soares (PSD), mas o martelo ainda não foi batido. À imprensa, Cássio afirmou que, até o momento, não há nenhuma conversa. Caso o deputado venha a ser nomeado como sucessor de Valadares, o governo teria ainda que escolher um novo nome para a liderança da base, o que, hoje, ainda está aberto.
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O líder do governo Romeu Zema (Novo) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Gustavo Valadares (PMN), será o novo secretário de Governo. Valadares aceitou o convite de Zema nesta quarta-feira (28). O deputado vai substituir o ex-secretário Igor Eto (Novo), que foi exonerado nessa terça. Hoje, a Secretaria de Governo é ocupada interinamente pelo então adjunto Juliano Fisicaro Borges.
Convidado diretamente por Zema, Valadares comunicou aos deputados da base de governo e da oposição na noite desta quarta, quando foi, de surpresa, à ALMG. Procurado, ele não quis se manifestar. Desde a última segunda (26), o deputado estava afastado da Casa, já que foi submetido a uma cirurgia de urgência em razão de uma apendicite. Em recuperação, Valadares sequer havia ido à ALMG nessa terça-feira após receber alta médica.
Quando comunicou ao bloco de oposição, Valadares, inclusive, disse, em meio à postura de obstrução da oposição à votação do pré-requisito para a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que precisaria de uma sinalização dos deputados para aceitar o cargo. Após alguns minutos de negociação, a pauta de votação foi desobstruída e tanto o pré-requisito quanto o pagamento integral aos aposentados e pensionistas da Caixa Econômica do Estado de Minas Gerais (Minascaixa).
A escolha de Valadares foi recebida como um aceno do governo Zema à ALMG. Como já mostrou O TEMPO, a saída de Eto foi avaliada como uma falta de sensibilidade e habilidade política do Palácio Tiradentes, já que se deu em meio justamente à construção de um acordo para votar o pré-requisito de adesão do Estado ao RRF da União. A proposta tem até a próxima sexta (30) para ser aprovada pela ALMG sob pena de uma retenção de R$ 15 bilhões das contas do Estado.
Valadares é avaliado como um quadro com bom trânsito da base à oposição ao governo Zema na ALMG. A projeção é que, agora, a interlocução entre o Palácio Tiradentes e a Casa tende a melhorar. Durante a tramitação da proposta de reforma administrativa entre março e abril, a postura do deputado foi elogiada pelos oposicionistas, uma vez que reivindicações, como, por exemplo, mudanças nas secretarias de Desenvolvimento Social e de Cultura e Turismo, foram atendidas pelo governo depois de longas negociações.
Mais cedo, nesta quarta, o vice-governador Mateus Simões (Novo) chegou a sinalizar para o presidente da ALMG, Tadeu Martins Leite (MDB), o Tadeuzinho, que o governo Zema pretendia indicar um nome alinhado à Casa. Apesar de ter aprovado a reforma administrativa, o Palácio Tiradentes tem enfrentado dificuldades para dar celeridade à tramitação de propostas caras, como o próprio pré-requisito para a adesão do Estado ao RRF.
Antes de reassumir a liderança do governo Zema em fevereiro, Valadares já havia exercido a função entre fevereiro de 2021 e maio de 2022, quando deixou o cargo para se dedicar à campanha à reeleição e foi sucedido pelo deputado Roberto Andrade (Patriota). Ainda antes, o deputado havia sido líder da base do governo Zema.
O mais cotado para substituir Valadares como líder de governo é o atual líder da base de governo, Cássio Soares (PSD), mas o martelo ainda não foi batido. À imprensa, Cássio afirmou que, até o momento, não há nenhuma conversa. Caso o deputado venha a ser nomeado como sucessor de Valadares, o governo teria ainda que escolher um novo nome para a liderança da base, o que, hoje, ainda está aberto.