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Embora cobre a apresentação das diretrizes econômicas que vão nortear o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), crê que um dos acertos da nova gestão federal foi abrir espaço aos Executivos estaduais. Nesta segunda-feira (30/1), em entrevista exclusiva ao Estado de Minas, o tucano afirmou que, sob a administração de Jair Bolsonaro (PL), o Palácio do Planalto não tinha o costume de permitir a apresentação de demandas regionais.
Segundo Leite, Bolsonaro não chegou a fazer nenhuma reunião nos moldes da convocada por Lula na sexta-feira passada (27/1). Em Brasília (DF), todos os governadores puderam reivindicar obras que consideram prioritárias - houve, também, espaço para debate sobre a recomposição das perdas no Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
"Não só não houve reunião, como o comportamento do ex-presidente era sempre belicoso, de ataque aos entes subnacionais e aos governadores, terceirizando, sempre, as responsabilidades e os problemas do país. Tudo o que acontecia de ruim no Brasil era culpa de outra pessoa que não o próprio presidente", disse.
"Em geral, a culpa era dos governadores, do Supremo Tribunal Federal (STF) e da imprensa, sempre atacando. Isso criava um clima muito ruim para o país", completou.
Reeleito para o segundo mandato, Leite levou a Lula pedidos por melhorias na malha viária federal do Rio Grande do Sul. Obras de integração com Uruguai e Argentina, países vizinhos, também foram pleiteadas.
"A abertura ao diálogo, trazer de volta à arena política as discussões, é um acerto. Espero, seja, a prática que possamos observar ao longo do mandato do presidente Lula, com quem não tenho convergências - especialmente na área econômica - mas por quem tenho respeito, especialmente pela legitimidade do voto popular, que o colocou para um terceiro mandato", pontuou.
Tucano quer combate a 'incertezas' na economia
Ao analisar o primeiro mês do terceiro mandato de Lula, Eduardo Leite apontou preocupações com a política econômica. Segundo ele, é preciso mostrar, detalhadamente, as bases fiscais da gestão.
"Quanto mais demora a apresentar respostas, mais gera incerteza e insegurança. Relações de negócios precisam envolver confiança. Qualquer empreendedor colocará seus recursos onde tiver segurança e confiança de cumprimento de contratos, das regras das atividades econômicas, gerando resultados a quem está investindo".
Embora tenha ressaltado os prejuízos causados pelas lacunas que citou, o governador gaúcho citou o "benefício do tempo" como elemento a favor do Palácio do Planalto.
"Temos de dar o benefício do tempo para que apresente as medidas. Há uma promessa do ministro (da Fazenda) Fernando Haddad de, até o início de março, apresentar qual será o novo arcabouço fiscal do Brasil, a partir da lógica do governo em curso. Vamos aguardar quais serão as apresentações", explicou.
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Segundo Leite, Bolsonaro não chegou a fazer nenhuma reunião nos moldes da convocada por Lula na sexta-feira passada (27/1). Em Brasília (DF), todos os governadores puderam reivindicar obras que consideram prioritárias - houve, também, espaço para debate sobre a recomposição das perdas no Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
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"Em geral, a culpa era dos governadores, do Supremo Tribunal Federal (STF) e da imprensa, sempre atacando. Isso criava um clima muito ruim para o país", completou.
Reeleito para o segundo mandato, Leite levou a Lula pedidos por melhorias na malha viária federal do Rio Grande do Sul. Obras de integração com Uruguai e Argentina, países vizinhos, também foram pleiteadas.
"A abertura ao diálogo, trazer de volta à arena política as discussões, é um acerto. Espero, seja, a prática que possamos observar ao longo do mandato do presidente Lula, com quem não tenho convergências - especialmente na área econômica - mas por quem tenho respeito, especialmente pela legitimidade do voto popular, que o colocou para um terceiro mandato", pontuou.
Tucano quer combate a 'incertezas' na economia
Ao analisar o primeiro mês do terceiro mandato de Lula, Eduardo Leite apontou preocupações com a política econômica. Segundo ele, é preciso mostrar, detalhadamente, as bases fiscais da gestão.
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"Temos de dar o benefício do tempo para que apresente as medidas. Há uma promessa do ministro (da Fazenda) Fernando Haddad de, até o início de março, apresentar qual será o novo arcabouço fiscal do Brasil, a partir da lógica do governo em curso. Vamos aguardar quais serão as apresentações", explicou.