COBRANÇA


O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), cobrou rapidez e pragmatismo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na compra de vacinas contra o coronavírus. Até o momento, o Brasil imunizou pouco mais de 3% da população, num momento em que o país chega à marca de mais de 11 milhões de casos e 265.411 mortes.
 

“Vamos ser pragmáticos. O Pazuello não manda. Tem que sentar com quem manda, que é o Presidente da República. Vamos sentar lá no Palácio do Planalto e perguntar: Presidente, vai ter a vacina ou não? É simples”, disse o prefeito, em entrevista à Globo News neste domingo (7/3).
 
Nesta sexta-feira (5/3), o prefeito determinou o fechamento das atividades não-essenciais na capital mineira em virtude do aumento da ocupação de leitos de UTI para 81%.
 
O prefeito vai se reunir nesta segunda-feira (8/3) com o secretário de estado de saúde, Carlos Eduardo Amaral, e com os demais prefeitos que integram a Região Metropolitana para discutir ações comuns de combate ao coronavírus. O encontro será em Vespasiano, mediado pela presidente da Granbel, Ilce Rocha (PSDB). 

Outro assunto em pauta será a a distribuição de vacinas para a Grande BH. Prefeitos também podem discutir medidas de fechamento das cidades, já que a taxa de ocupação de UTI passou está em 81% na capital mineira, que vem recebendo constantemente pacientes de outros municípios.  


“Temos de colocar vacina no braço dos brasileiros. Você vê que nos EUA, houve 70% na redução de mortes e casos depois da vacinação. Em Manaus, caiu mais de 90%. Vacina está no Israel, EUA, na Europa”, afirmou Kalil. 


Até o momento, BH vacinou 293.520 pessoas dentro do grupo-alvo (profissionais de saúde, idosos, indígenas e idosos em casas de apoio). Foram destinadas pouco mais de 293 mil doses para o município. Pelo menos 187 mil foram vacinados com a primeira dose e 62 mil receberam a segunda dose.