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Kalil garante que obras 'aparentemente invisíveis' estão sendo feitas para evitar inundações em BH

31/10/2019 17h00 - Atualizado em 03/04/2020 16h08 por Cinthya Oliveira /hojeemdia.com.br


vilarinho.jpgPrefeito conversou com alunos das faculdades Promove, Kennedy e Funorte/ Lucas Prates

 

O prefeito Alexandre Kalil (PHS) garantiu que a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) realiza uma série de obras, muitas invisíveis à população, para evitar inundações na cidade. “A prevenção está sendo feita com competência e este é um problema de 50 anos”, disse. A afirmação foi feita durante visita ao Hoje em Dia e às faculdades Promove, Kennedy e Funorte, na manhã desta quinta-feira (31).

Na terça-feira (29), Belo Horizonte viveu um dia de caos após ser atingida por chuvas intensas. As avenidas Teresa Cristina, na região Oeste da capital, e Vilarinho, na região Norte, foram bloqueadas no momento em que houve risco de inundação. No caso da Teresa Cristina, o transbordamento do córrego Ferrugem se confirmou e houve mais uma enchente na via. Carros foram arrastados e pessoas ficaram ilhadas. Ninguém ficou ferido.

​Uma das principais obras realizadas pela PBH é na bacia do córrego do Onça, que passa por diferentes bairros da região Norte. Em setembro, o prefeito assinou empréstimo de R$ 146,8 milhões com a Caixa Econômica Federal para a realização de uma das etapas dessa intervenção.

No caso da avenida Vilarinho, um dos projetos teve de ser refeito e passou a usar como referência uma interferência que já havia sido implementada em São Paulo. Kalil recoheceu que houve um erro. “Tem que ter humildade em dizer que erramos o projeto, corrigimos o projeto e não é porque anunciamos anteriormente que vamos fazer uma lambança de R$ 300 milhões, temos que ter responsabilidade”, disse o prefeito a jornalistas na porta do Hoje em Dia.

Cobradores

Questionado sobre a ausência de cobradores nos ônibus da capital, mesmo após o ultimato dado pela prefeitura no mês passado, Kalil afirmou que faz o que está ao seu alcance para resolver a questão - como as 11 mil multas aplicadas às empresas. "O que o prefeito não pode fazer é pegar um ser humano e colocar lá dentro para ser cobrador. Temos contrato, o prefeito tem autoridade para fazer com que se cumpra o contrato. Quando chegar no fim do ano, vamos sentar e ver o que está acontecendo, ver as multas, resolver tudo, para que a população receba um pouco de afago no meio de tanta porrada que ela levou", afirmou.