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string(4332) "O prefeito Alexandre Kalil fez o lançamento e entrega do Selo de Responsabilidade Social do Programa Estamos juntos, que oferece vagas de emprego e qualificação profissional à população em situação de rua. O anúncio foi feito em entrevista coletiva na sede da Prefeitura de Belo Horizonte nesta quarta (2).
O programa Estamos Juntos objetiva garantir a inclusão produtiva da população em situação de rua. Atualmente, 14 instituições são parceiras do programa. A secretária municipal de assistência social, segurança alimentar e cidadania, Maíra Colares, informou que o selo é "reconhecimento público das empresas que aderiram ao programa". Nos primeiros meses, foram oferecidas 87 vagas de trabalho e 116 vagas de qualificação profissional. A oferta de emprego é um dos passos para que o morador saia das ruas. "A saída das ruas não é automática. Essas pessoas estão em nossas unidades e o acompanhamento técnico é fundamental para que a gente construa essa saída das ruas de forma definitiva", afirma a secretária.
As equipes técnicas das políticas municipais, principalmente dos abrigos municipais, fizeram o mapeamento sas pessoas em situação de rua, identificando experiências de trabalho e interesses. Em seguida, essas pessoas foram encaminhadas ao Sine para orientações. "À medida que as empresas disponibilizavam vagas de trabalho, esses usuários eram encaminhados para entrevistas. "A gente vive momento de crise grande, tanto econômica, que tem levado as pessoas para as ruas por perdas econômicas, e também do ponto de vista de repasse de recursos. Temos descontinuidade de repasse tanto do governo federal, como do governo estadual, mas a prefeitura sabe de sua responsabilidade", afirmou a secretária.
A coordenadora de desenvolvimento organizacional da Construtora Terraço, Etiene Azevedo, afirmou que o programa "abre portas para a cidadania para as pessoas em situação de rua". "A Terraço viu que essa era uma chance de reinserir essas pessoas no mercado de trabalho", afirma. Junto às vagas de emprego o beneficiário do programa ainda recebe alojamento, alimentação, orientação psicológica para que possam retornar ao mercado de trabalho. "Devido à crise, muitos pais de família acabaram indo para abrigos e fica cada vez mais complicado retomar. A estrutura percebeu que pode fazer parte social, tanto desenvolver o lado estratégico e interno. Essas pessoas têm facilidade para o aprendizado e são comprometidas", disse. A empresa recebeu 16 pessoas, mas dez não se adaptaram. Por isso, o processo para recompor as vagas está aberto.
Kalil falou da importância dos recursos do setor privado para implementação de políticas públicas. "O entendimento é que a prefeitura precisa muito do empresariado. É estupidez falar de ajuda a quem precisa sem o lucro do empresariado, de quem gera impostos", informou Kalil. E completou: "nós temos consciência de que o trabalho social é feito com o lucro, produção e colaboração do empresariado. O poder público é repassador do dinheiro do setor privado", disse.
Foram assinados dois termos de execução e serviços para criação de unidade de acolhimento para mulheres adultos em situação de rua e ampliação do funcionamento do Centro é Referência da População de rua Centro Sul aos demais de semana e feriados. A unidade de acolhimento para mulheres será inaugurada até dezembro. São 50 vagas. Ainda não foi definido o local.
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A coordenadora de desenvolvimento organizacional da Construtora Terraço, Etiene Azevedo, afirmou que o programa "abre portas para a cidadania para as pessoas em situação de rua". "A Terraço viu que essa era uma chance de reinserir essas pessoas no mercado de trabalho", afirma. Junto às vagas de emprego o beneficiário do programa ainda recebe alojamento, alimentação, orientação psicológica para que possam retornar ao mercado de trabalho. "Devido à crise, muitos pais de família acabaram indo para abrigos e fica cada vez mais complicado retomar. A estrutura percebeu que pode fazer parte social, tanto desenvolver o lado estratégico e interno. Essas pessoas têm facilidade para o aprendizado e são comprometidas", disse. A empresa recebeu 16 pessoas, mas dez não se adaptaram. Por isso, o processo para recompor as vagas está aberto.
Kalil falou da importância dos recursos do setor privado para implementação de políticas públicas. "O entendimento é que a prefeitura precisa muito do empresariado. É estupidez falar de ajuda a quem precisa sem o lucro do empresariado, de quem gera impostos", informou Kalil. E completou: "nós temos consciência de que o trabalho social é feito com o lucro, produção e colaboração do empresariado. O poder público é repassador do dinheiro do setor privado", disse.
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