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string(4554) "A ex-deputada estadual por São Paulo Janaina Paschoal se filiou ao Progressistas (PP). Ela assinou a ficha de filiação na nova sigla nesta segunda-feira, 25. Com isso, a ex-parlamentar atende aos prazos exigidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e está apta a ser candidata a vereadora na capital paulista. "É uma possibilidade", disse a ex-parlamentar sobre os planos de uma pré-campanha para a Câmara Municipal de São Paulo.
Por outro lado, filiada ao PP, Janaina afasta as chances de compor como vice a chapa de Marina Helena, pré-candidata a prefeita do Novo a quem já elogiou publicamente. Paschoal diz que a filiação não tem a ver com a política local e mantém os afagos a Marina.
Janaina é advogada e professora universitária. Ganhou projeção política como coautora do pedido de impeachment que depôs a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. Dois anos depois, em 2018, foi eleita deputada estadual e, em 2022, se candidatou ao Senado, mas não foi eleita. Ela disputou a última eleição pelo PRTB, sigla da qual se desfiliou em outubro.
Cotada para vice
Janaina estava cotada para ser a vice de Marina Helena, pré-candidata do Novo. O Novo é conhecido por lançar chapas "puro-sangue", como são conhecidas, no jargão político, as chapas de eleição majoritária formadas por apenas uma legenda, sem dois ou mais partidos coligados. A possibilidade de acordos, porém, não é restrita pelo estatuto do partido.
Porém, ao se filiar ao PP, sigla da base do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e que tende a compor a coligação para a reeleição do mandatário, Janaina acaba se afastando dessa possibilidade. A ex-deputada estadual reforça que a filiação menos tem a ver com a política local e mais com os quadros do PP com os quais conviveu durante o período em que esteve na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
"Ser vice de Marina (Helena) era uma possibilidade. Eu mantenho todos os elogios que fiz a ela e votarei nela no primeiro turno", pontua Paschoal. "Minha entrada no PP não tem a ver com o prefeito (Nunes)", afirma. No segundo turno, segundo Janaina, seu voto será "contra a esquerda".
'Uma possibilidade', diz Janaina sobre candidatura a vereadora
Outras siglas, segundo a ex-parlamentar, foram sondadas para a filiação. "Escolhi o PP por entender que vivemos uma tendência de aglutinar forças em grandes siglas, e essa união de forças será fundamental para tentarmos retomar o País em 2026", diz Paschoal. "Essa retomada passa por São Paulo".
A filiação de Janaina cumpre um prazo legal para quem postula uma pré-campanha a prefeito ou vereador. Segundo a legislação eleitoral, quem deseja ser candidato deve estar associado a alguma sigla até seis meses antes do pleito. Neste ano, a data incide no dia 6 de abril. Segundo a ex-deputada estadual, tentar a vereança da capital paulista não está descartado: "É uma possibilidade, sim".
Estadão Conteúdo
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Por outro lado, filiada ao PP, Janaina afasta as chances de compor como vice a chapa de Marina Helena, pré-candidata a prefeita do Novo a quem já elogiou publicamente. Paschoal diz que a filiação não tem a ver com a política local e mantém os afagos a Marina.
Janaina é advogada e professora universitária. Ganhou projeção política como coautora do pedido de impeachment que depôs a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. Dois anos depois, em 2018, foi eleita deputada estadual e, em 2022, se candidatou ao Senado, mas não foi eleita. Ela disputou a última eleição pelo PRTB, sigla da qual se desfiliou em outubro.
Cotada para vice
Janaina estava cotada para ser a vice de Marina Helena, pré-candidata do Novo. O Novo é conhecido por lançar chapas "puro-sangue", como são conhecidas, no jargão político, as chapas de eleição majoritária formadas por apenas uma legenda, sem dois ou mais partidos coligados. A possibilidade de acordos, porém, não é restrita pelo estatuto do partido.
Porém, ao se filiar ao PP, sigla da base do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e que tende a compor a coligação para a reeleição do mandatário, Janaina acaba se afastando dessa possibilidade. A ex-deputada estadual reforça que a filiação menos tem a ver com a política local e mais com os quadros do PP com os quais conviveu durante o período em que esteve na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
"Ser vice de Marina (Helena) era uma possibilidade. Eu mantenho todos os elogios que fiz a ela e votarei nela no primeiro turno", pontua Paschoal. "Minha entrada no PP não tem a ver com o prefeito (Nunes)", afirma. No segundo turno, segundo Janaina, seu voto será "contra a esquerda".
'Uma possibilidade', diz Janaina sobre candidatura a vereadora
Outras siglas, segundo a ex-parlamentar, foram sondadas para a filiação. "Escolhi o PP por entender que vivemos uma tendência de aglutinar forças em grandes siglas, e essa união de forças será fundamental para tentarmos retomar o País em 2026", diz Paschoal. "Essa retomada passa por São Paulo".
A filiação de Janaina cumpre um prazo legal para quem postula uma pré-campanha a prefeito ou vereador. Segundo a legislação eleitoral, quem deseja ser candidato deve estar associado a alguma sigla até seis meses antes do pleito. Neste ano, a data incide no dia 6 de abril. Segundo a ex-deputada estadual, tentar a vereança da capital paulista não está descartado: "É uma possibilidade, sim".
Estadão Conteúdo