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A assessoria da parlamentar disse que não informaria se o reforço na segurança da advogada, que foi uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e só não foi candidata a vice-presidente na chapa de Bolsonaro porque se recusou, é permanente. Mas o fato é que desde que disse ser contrária às manifestações marcadas para este domingo (26) ela se tornou alvo de ataques nas redes sociais.
Nesta quinta-feira (23), Janaina voltou a usar o Twitter para desabafar. “Tenho sido chamada de traidora por gregos e troianos. Eu respeito opinião, não vou entrar em confronto”, disse. A parlamentar lembrou ter sido convidada a compor a chapa presidencial e indicou que, se não fosse seu perfil, já teria desistido de apoiar o governo Bolsonaro. “À época das negociações para compor a chapa presidencial, eu ouvi de uma pessoa que gosto muito, que eu não servia para o posto, por ser muito boazinha, muito idealista, muito iluminista, muito defensora do diálogo, muito romântica....Talvez seja. Não fosse, teria desistido”, afirmou.
Ignorância
Na quarta-feira, antes de receber o telefonema de ameaça, Janaína Paschoal disse que os bolsonaristas deveriam ler um livro chamado “O imbecil coletivo”, do escritor Olavo de Carvalho. Paschoal disse ser “ignorância” chamar a ela e outros nomes da direita como o deputado federal Kim Kataguiri (DEM) e o vice-presidente Hamilton Mourão de comunistas. Continua depois da publicidade
Janaína disse estar recebendo vídeos detonando Kataguiri e rebateu, dizendo que enquanto pessoas como ela e o deputado federal estavam arriscando suas carreiras, “a maior parte dos bolsonaristas estava fazendo sinal de arminha, arrumando confusão e tirando ‘selfie’”. A parlamentar afirmou ainda que se os apoiadores do presidente lessem e estudassem, como fazem “inclusive os oposicionistas”, ela não precisaria escrever o óbvio.
Ofendidos, vários internautas responderam o post com mensagens de crítica, como as que chamavam a deputada de comunista ou diziam que ela se elegeu com a ajuda dos que fizeram arminha com as mãos. Ela também recebeu elogios pela Tread.
De acordo com a assessoria da deputada Janaina Paschoal, após o relato da ameaça de ontem, a polícia entrou em contato com a pessoa que ligou para ela e ela mudou o tom da conversa.
Sobre as mensagens que tem recebido por causa das manifestações, ela disse não ser contrária, “até por se tratar de uma garantia constitucional”, mas que o clima que se instala na nação a preocupa. Paschoal disse ainda ser favorável à reforma universal da Previdência e que muitos que batem no peito dizendo estar com Bolsonaro não manifestariam essa frase.
Quase vice
Durante a pré-campanha de Bolsonaro à Presidência, o então candidato confirmou ter convidado Janaina para ser vice-presidente. Alegando questões pessoais, já que queria ficar em São Paulo, ela negou a participação na chapa e acabou sendo eleita a deputada estadual mais votada do seu estado.
Nos últimos dias, depois da divergência aberta por causa da manifestação a favor de Bolsonaro, ela saiu do grupo de Wats App do PSL, mas negou que vá deixar a legenda.
Quando participou da condução do proceso de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, a deputada também foi alvos de críticas na internet, porém de integrantes da esquerda.
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A assessoria da parlamentar disse que não informaria se o reforço na segurança da advogada, que foi uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e só não foi candidata a vice-presidente na chapa de Bolsonaro porque se recusou, é permanente. Mas o fato é que desde que disse ser contrária às manifestações marcadas para este domingo (26) ela se tornou alvo de ataques nas redes sociais.
Nesta quinta-feira (23), Janaina voltou a usar o Twitter para desabafar. “Tenho sido chamada de traidora por gregos e troianos. Eu respeito opinião, não vou entrar em confronto”, disse. A parlamentar lembrou ter sido convidada a compor a chapa presidencial e indicou que, se não fosse seu perfil, já teria desistido de apoiar o governo Bolsonaro. “À época das negociações para compor a chapa presidencial, eu ouvi de uma pessoa que gosto muito, que eu não servia para o posto, por ser muito boazinha, muito idealista, muito iluminista, muito defensora do diálogo, muito romântica....Talvez seja. Não fosse, teria desistido”, afirmou.
Ignorância
Na quarta-feira, antes de receber o telefonema de ameaça, Janaína Paschoal disse que os bolsonaristas deveriam ler um livro chamado “O imbecil coletivo”, do escritor Olavo de Carvalho. Paschoal disse ser “ignorância” chamar a ela e outros nomes da direita como o deputado federal Kim Kataguiri (DEM) e o vice-presidente Hamilton Mourão de comunistas. Continua depois da publicidade
Janaína disse estar recebendo vídeos detonando Kataguiri e rebateu, dizendo que enquanto pessoas como ela e o deputado federal estavam arriscando suas carreiras, “a maior parte dos bolsonaristas estava fazendo sinal de arminha, arrumando confusão e tirando ‘selfie’”. A parlamentar afirmou ainda que se os apoiadores do presidente lessem e estudassem, como fazem “inclusive os oposicionistas”, ela não precisaria escrever o óbvio.
Ofendidos, vários internautas responderam o post com mensagens de crítica, como as que chamavam a deputada de comunista ou diziam que ela se elegeu com a ajuda dos que fizeram arminha com as mãos. Ela também recebeu elogios pela Tread.
De acordo com a assessoria da deputada Janaina Paschoal, após o relato da ameaça de ontem, a polícia entrou em contato com a pessoa que ligou para ela e ela mudou o tom da conversa.
Sobre as mensagens que tem recebido por causa das manifestações, ela disse não ser contrária, “até por se tratar de uma garantia constitucional”, mas que o clima que se instala na nação a preocupa. Paschoal disse ainda ser favorável à reforma universal da Previdência e que muitos que batem no peito dizendo estar com Bolsonaro não manifestariam essa frase.
Quase vice
Durante a pré-campanha de Bolsonaro à Presidência, o então candidato confirmou ter convidado Janaina para ser vice-presidente. Alegando questões pessoais, já que queria ficar em São Paulo, ela negou a participação na chapa e acabou sendo eleita a deputada estadual mais votada do seu estado.
Nos últimos dias, depois da divergência aberta por causa da manifestação a favor de Bolsonaro, ela saiu do grupo de Wats App do PSL, mas negou que vá deixar a legenda.
Quando participou da condução do proceso de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, a deputada também foi alvos de críticas na internet, porém de integrantes da esquerda.