GUERRA

O prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), e outros políticos brasileiros realizaram a viagem para Israel indo contra a orientação do Ministério das Relações Exteriores e da Embaixada do Brasil no país do Oriente Médio. Os órgãos recomendam as pessoas a não visitar aquela região, devido às tensões políticas, exceto em casos extremos.

Parte da comitiva brasileira - incluindo Damião - que estava em Israel quando o país atacou o Irã na noite da última quinta-feira (12/6), chegou à Jordânia por via terrestre e já está a caminho da Arábia Saudita, de onde vai retornar ao Brasil em voo particular.

O voo de retorno, que conta com 12 dos 18 integrantes da comitiva, foi organizado pelo prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP).

Os outros permaneceram em Israel, e dentre eles está o governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil) - eles estão tendo a saída negociada pelo Itamaraty. A expectativa é de que um avião da Força Aérea Brasileira vá à região buscar o grupo.

Parte da comitiva deixou Israel de ônibus, após negociação realizada pelo ministro Mauro Vieira com a pasta das Relações Exteriores saudita, além de autoridades israelenses e jordanianas, para viabilizar o retorno dos brasileiros.

As negociações com Jordânia e Egito faz com que, a depender da situação militar na região, os dois países sejam os destinos de outros grupos brasileiros que busquem retornar.

Além do prefeito belo-horizontino, o secretário municipal de Segurança Pública da capital mineira, Márcio Lobato, e a vice-prefeita de Divinópolis, Janete Aparecida (Avante), estão deixando a região.