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string(68) "Imprensa internacional lamenta o discurso de Bolsonaro: "calamitoso""
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string(6268) " O discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas provocou reações de correspondentes estrangeiros e recebeu cobertura reativa da imprensa internacional, chamada de mentirosa pelo líder brasileiro, apresentado como de extrema-direita por vários veículos. As negativas de Bolsonaro sobre a crise amazônica receberam amplo destaque, por conta das fotos de satélite, inclusive da Nasa, que registraram o aumento dos incêndios e desmatamento nos últimos dois meses no Brasil.
O jornal espanhol El País ressaltou o “discurso ultranacionalista” de Bolsonaro. O diário francês Le Monde destacou o ataque dele ao líder indígena Raoni, acusado de ser “manipulado por estrangeiros”. Washington Post abriu matéria pelas negativas dele sobre os incêndios na Amazônia, apesar das evidências que levaram à sua “condenação internacional” no mês passado.
O correspondente do jornal britânico The Guardian, Tom Phillips, mostrou surpresa no Twitter com o tom beligerante adotado pelo presidente do Brasil. “Mesmo nos piores pesadelos, não tenho certeza de que diplomatas brasileiros tenham imaginado um discurso de Bolsonaro na #UNGA [Assembleia Geral das Nações Unidas] tão arrogante, tão cheio de bílis e tão verdadeiramente calamitoso para o lugar do Brasil no mundo. #MeDaPenaPorBrasil”, escreveu.
Outro repórter do Guardian, estabelecido no Rio de Janeiro, o jornalista Dom Phillips, também destacou uma linha do discurso do líder brasileiro. “Os ataques sensacionalistas que sofremos por grande parte da mídia internacional devido aos incêndios na Amazônia despertaram nosso sentimento patriótico”, escreveu no Twitter, reproduzindo link da Folha.
O jornalista Vincent Beavis, correspondente do Washington Post na Ásia e que atuou no Brasil pelo jornal americano Los Angeles Times, também acompanhou o pronunciamento do presidente. E escreveu no Twitter: “Agora, o mundo certamente está prestando atenção ao Brasil como um país, talvez mais do que nunca. Mas acho que poucos membros importantes das comunidades liberais e pró-democráticas globais gostarão de Bolsonaro menos hoje do que ontem. Já estava muito claro quem ele é”.
A Reuters distribuiu material destacando que Bolsonaro acusou a mídia de mentir sobre incêndios e que exige “respeito pela soberania do Brasil”. O despacho repercutiu na imprensa europeia, asiática e do oriente médio. O jornal americano The Wall Street Journal ressaltou o tom “desafiador” adotado pelo presidente, que “acusa líderes globais e a mídia de espalhar mentiras sobre a floresta tropical”.
O influente site americano The Huffington Post apontou que Bolsonaro defendeu o desmatamento ao declarar que “a Amazônia não está sendo devastada”. A reportagem destaca que “o presidente de extrema-direita do Brasil (…) culpou as organizações internacionais de mídia e ambientais por espalharem “mentiras” sobre os incêndios que assolam a floresta amazônica durante um discurso nacionalista que abriu a Assembléia Geral das Nações Unidas na manhã desta terça-feira”.
A Associated Press também destacou as acusações do chefe de Estado brasileiro de que a “mídia está mentindo sobre os incêndios na Amazônia”. O material foi replicado em mais de 2,2 mil veículos globais nos cinco continentes. Já a France Press deu na manchete que o presidente do Brasil “rejeitou a falácia” de que “a Amazônia pertence à humanidade”. O texto ganhou repercussão na Ásia e Europa, sendo reproduzido amplamente em veículos da França, como France 24, Radio France Internationale, Le Figaro e News 24. O argentino Clarín também destacou a denúncia da “falácia” da Amazônia, assim como o La Nación.
Reportagem da Bloomberg, com o título “Mundo deve respeitar a soberania do Brasil na Amazônia, diz Bolsonaro”, relata que no discurso de 30 minutos, o presidente brasileiro enfatizou que “o Brasil está se movendo em nova direção depois de chegar à ‘beira’ do socialismo”.
A agência inglesa BBC destacou a declaração do presidente de que a “floresta amazônica pertence ao Brasil“. No material distribuído logo após o pronunciamento de Bolsonaro, o serviço noticioso britânico relatou que ele adotou um tom “desafiador” perante o parlamento mundial: “É uma falácia dizer que a Amazônia é a herança da humanidade, e um equívoco confirmado pelos cientistas de dizer que nossas florestas amazônicas são os pulmões do mundo”.
Entre diplomatas estrangeiros, também houve estupor com as ameaças de Bolsonaro. O chanceler cubano Bruno Rodriguez rechaçou os ataques do líder brasileiro no Twitter: “Eu rejeito categoricamente as calúnias de Bolsonaro a Cuba. Ele está delirando e anseia pelos tempos da ditadura militar. Deveria cuidar da corrupção de seu sistema de Justiça, governo e família. É o campeão do aumento da desigualdade no Brasil”, disse.
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string(416) "Correspondentes estrangeiros ressaltam discurso ultranacionalista de Jair Bolsonaro, que nega fatos comprovados como as queimadas na Amazônia. Correspondente do The Guardian, Tom Phillips, disse que diplomatas jamais imaginariam um discurso "tão arrogante, cheio de bílis e verdadeiramente calamitoso para o lugar do Brasil no mundo" . Leia repercussões
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O jornal espanhol El País ressaltou o “discurso ultranacionalista” de Bolsonaro. O diário francês Le Monde destacou o ataque dele ao líder indígena Raoni, acusado de ser “manipulado por estrangeiros”. Washington Post abriu matéria pelas negativas dele sobre os incêndios na Amazônia, apesar das evidências que levaram à sua “condenação internacional” no mês passado.
O correspondente do jornal britânico The Guardian, Tom Phillips, mostrou surpresa no Twitter com o tom beligerante adotado pelo presidente do Brasil. “Mesmo nos piores pesadelos, não tenho certeza de que diplomatas brasileiros tenham imaginado um discurso de Bolsonaro na #UNGA [Assembleia Geral das Nações Unidas] tão arrogante, tão cheio de bílis e tão verdadeiramente calamitoso para o lugar do Brasil no mundo. #MeDaPenaPorBrasil”, escreveu.
Outro repórter do Guardian, estabelecido no Rio de Janeiro, o jornalista Dom Phillips, também destacou uma linha do discurso do líder brasileiro. “Os ataques sensacionalistas que sofremos por grande parte da mídia internacional devido aos incêndios na Amazônia despertaram nosso sentimento patriótico”, escreveu no Twitter, reproduzindo link da Folha.
O jornalista Vincent Beavis, correspondente do Washington Post na Ásia e que atuou no Brasil pelo jornal americano Los Angeles Times, também acompanhou o pronunciamento do presidente. E escreveu no Twitter: “Agora, o mundo certamente está prestando atenção ao Brasil como um país, talvez mais do que nunca. Mas acho que poucos membros importantes das comunidades liberais e pró-democráticas globais gostarão de Bolsonaro menos hoje do que ontem. Já estava muito claro quem ele é”.
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O influente site americano The Huffington Post apontou que Bolsonaro defendeu o desmatamento ao declarar que “a Amazônia não está sendo devastada”. A reportagem destaca que “o presidente de extrema-direita do Brasil (…) culpou as organizações internacionais de mídia e ambientais por espalharem “mentiras” sobre os incêndios que assolam a floresta amazônica durante um discurso nacionalista que abriu a Assembléia Geral das Nações Unidas na manhã desta terça-feira”.
A Associated Press também destacou as acusações do chefe de Estado brasileiro de que a “mídia está mentindo sobre os incêndios na Amazônia”. O material foi replicado em mais de 2,2 mil veículos globais nos cinco continentes. Já a France Press deu na manchete que o presidente do Brasil “rejeitou a falácia” de que “a Amazônia pertence à humanidade”. O texto ganhou repercussão na Ásia e Europa, sendo reproduzido amplamente em veículos da França, como France 24, Radio France Internationale, Le Figaro e News 24. O argentino Clarín também destacou a denúncia da “falácia” da Amazônia, assim como o La Nación.
Reportagem da Bloomberg, com o título “Mundo deve respeitar a soberania do Brasil na Amazônia, diz Bolsonaro”, relata que no discurso de 30 minutos, o presidente brasileiro enfatizou que “o Brasil está se movendo em nova direção depois de chegar à ‘beira’ do socialismo”.
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