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Em postagem no X, antigo Twitter, a jornalista Helena Chagas criticou a reação dos pastores evangélicos e de seus representantes, destacando que o fim da isenção tributária atinge todos os setores religiosos e visa a isonomia tributária. "Acho pouco religiosa, pouco cristã mesmo, essa rebelião dos evangélicos contra Lula porque a Receita cortou a isenção previdenciária e de IR [Imposto de Renda] dos pastores dada por Bolsonaro — aliás, de todos os religiosos de todas as religiões, e não só deles. O que eles eles estão querendo dizer aos fiéis que pagam IR e INSS? Que são melhores do que os demais cristãos, e por isso não precisam pagar impostos? Completamente sem sentido dizer que essa medida 'abre guerra' com as igrejas evangélicas.
Guerra por que vão pagar impostos como todos os brasileiros? Não vi reação dos padres católicos, aqueles, por exemplo, que se embrenham nos grotões do país ou debaixo dos viadutos das grandes cidades para ajudar quem precisa. Será que é porque ganham tão pouco que estão na faixa de isenção, diferentemente de pastores que a gente vê aí muito bem de vida? Respeito muito os religiosos de todas as crenças, tenho enorme admiração por sua opção de servir ao próximo. Mas, na minha concepção, esse apego aos bens materiais não condiz com os ensinamentos do Cristo", publicou.
Fonte: Brasil247
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Após o Secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, revogar a isenção tributária sobre os salários de ministros de diversas empresas religiosas, pastores evangélicos e membros da bancada evangélica do Congresso Nacional passaram a atacar o governo Lula (PT), acusando-o de perseguição religiosa e de "abrir guerra" contra o segmento. A vantagem no Imposto de Renda havia sido estabelecida às vésperas das eleições de 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro (PL), que buscava a reeleição. Na decisão mais recente, a Receita alega que o ato de 2022 não recebeu a devida aprovação da subsecretaria de tributação, justificando sua anulação.
Em postagem no X, antigo Twitter, a jornalista Helena Chagas criticou a reação dos pastores evangélicos e de seus representantes, destacando que o fim da isenção tributária atinge todos os setores religiosos e visa a isonomia tributária. "Acho pouco religiosa, pouco cristã mesmo, essa rebelião dos evangélicos contra Lula porque a Receita cortou a isenção previdenciária e de IR [Imposto de Renda] dos pastores dada por Bolsonaro — aliás, de todos os religiosos de todas as religiões, e não só deles. O que eles eles estão querendo dizer aos fiéis que pagam IR e INSS? Que são melhores do que os demais cristãos, e por isso não precisam pagar impostos? Completamente sem sentido dizer que essa medida 'abre guerra' com as igrejas evangélicas.
Guerra por que vão pagar impostos como todos os brasileiros? Não vi reação dos padres católicos, aqueles, por exemplo, que se embrenham nos grotões do país ou debaixo dos viadutos das grandes cidades para ajudar quem precisa. Será que é porque ganham tão pouco que estão na faixa de isenção, diferentemente de pastores que a gente vê aí muito bem de vida? Respeito muito os religiosos de todas as crenças, tenho enorme admiração por sua opção de servir ao próximo. Mas, na minha concepção, esse apego aos bens materiais não condiz com os ensinamentos do Cristo", publicou.
Fonte: Brasil247