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string(104) "“Guedes está preparando a privatização do serviço público no Brasil”, denuncia Rogério Correia"
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string(3509) "O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) denunciou na TV 247 a articulação do ministro da Economia, Paulo Guedes, no Senado Federal e na Câmara dos Deputados para a aprovação de PECs que, segundo o parlamentar, “liquidam o serviço público” do Brasil.
Correia explicou que o governo Bolsonaro pensa em avançar com uma PEC no Senado - PEC Emergencial, PEC do Pacto Federativo ou a PEC dos Fundos - e uma na Câmara - PEC da Reforma Administrativa - que atingem em cheio os servidores. O pior, de acordo com o deputado, é que Guedes está tentando vincular a prorrogação do auxílio emergencial à aprovação das emendas no Legislativo.
A reforma acaba com a estabilidade dos servidores públicos, segundo o petista. “Imagina um serviço público onde professores, agentes de saúde, médicos, fiscais, agentes do Ibama ou da Anvisa e assim por diante possam ser simplesmente demitidos. Tudo que possa contrariar algum governo, não existe estabilidade”. Ele ainda afirmou que a emenda permite o corte de salários de servidores em 25%, juntamente com o corte da jornada de trabalho. “O corte se daria quando nós estivéssemos em crise, nos municípios, estados ou União. Como vivem em crise, vai ser permanente o corte. Vai virar moda”.
A reforma também atinge a distribuição de verbas pela União para saúde e educação em municípios e estados do país. “Os recursos para saúde e educação, que são de 25% mais 30%, vão juntar tudo em 40%. Nos municípios brasileiros você não encontra nenhum que fique no limite de 15% para a saúde, todos ultrapassam 20%. Isso significa que os municípios, precisando do recurso para saúde, irão retirar da educação. Então a educação infantil, creche e pré-escolas serão atingidas e as pessoas mais pobres não terão onde deixar seus filhos. É óbvio que vão atingir a educação cortando verbas”.
“Não pode sequer haver, neste período de crise, o reajuste da inflação. Então vai ser a queda em números absolutos da verba de educação e saúde. Quem vai sofrer com isso? Os mais pobres”, completou.
O que Guedes realmente deseja, de acordo com Correia, é privatizar o serviço público brasileiro. “Esta emenda constitucional, na prática, liquida o serviço público. É uma privatização do serviço público no Brasil. É o sonho do Paulo Guedes, é pelo que ele trabalha. É o que ele falou na reunião ministerial: ‘enquanto o pessoal está pensando em outras coisas, eu coloco uma bomba no bolso do adversário aqui e ali’. E essa é uma bomba que não é só no bolso do servidor não, é uma bomba no serviço público brasileiro”.
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Correia explicou que o governo Bolsonaro pensa em avançar com uma PEC no Senado - PEC Emergencial, PEC do Pacto Federativo ou a PEC dos Fundos - e uma na Câmara - PEC da Reforma Administrativa - que atingem em cheio os servidores. O pior, de acordo com o deputado, é que Guedes está tentando vincular a prorrogação do auxílio emergencial à aprovação das emendas no Legislativo.
A reforma acaba com a estabilidade dos servidores públicos, segundo o petista. “Imagina um serviço público onde professores, agentes de saúde, médicos, fiscais, agentes do Ibama ou da Anvisa e assim por diante possam ser simplesmente demitidos. Tudo que possa contrariar algum governo, não existe estabilidade”. Ele ainda afirmou que a emenda permite o corte de salários de servidores em 25%, juntamente com o corte da jornada de trabalho. “O corte se daria quando nós estivéssemos em crise, nos municípios, estados ou União. Como vivem em crise, vai ser permanente o corte. Vai virar moda”.
A reforma também atinge a distribuição de verbas pela União para saúde e educação em municípios e estados do país. “Os recursos para saúde e educação, que são de 25% mais 30%, vão juntar tudo em 40%. Nos municípios brasileiros você não encontra nenhum que fique no limite de 15% para a saúde, todos ultrapassam 20%. Isso significa que os municípios, precisando do recurso para saúde, irão retirar da educação. Então a educação infantil, creche e pré-escolas serão atingidas e as pessoas mais pobres não terão onde deixar seus filhos. É óbvio que vão atingir a educação cortando verbas”.
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