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O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (PRTB), negou que o governo federal tenha o objetivo de esconder os dados da pandemia da Covid-19, com as mudanças no formato de divulgação dos dados epidemiológicos desde a última sexta-feira (5).
"Não vejo que o governo quer esconder os dados, ele mudou a metodologia de apresentá-los. Ele não apresenta os números totais, que basta você somar com o dia anterior", disse Mourão durante entrevista neste domingo (5) em Cuiabá (MT), onde foi apresentar os dados da operação Verde Brasil 2.
Desde sexta-feira (7), o Ministério da Saúde deixou de informar o número acumulado de casos e mortes, mantendo apenas os dados registrados nas últimas 24 horas.
Os casos que estão em investigação para detectar a doença também deixaram de ser informados. O último dado apresentado era de 4.159, na quinta-feira (4).
Sobre a oficialização da omissão de dados, Mourão diz que a decisão não passou pela vice-presidência, mas admite que o governo possa voltar atrás e divulgar dados mais completos.
"É óbvio que se isso não agradar uma sociedade como um todo, os organismos de controle existentes irão determinar que o governo mude a sua fórmula", afirmou o vice-presidente.
A mudança na divulgação dos dados da Covid-19 fez com que o governo federal fosse alvo de críticas de especialistas, de governadores e de secretários estaduais de saúde.
A última semana foi marcada por tentativas do governo federal de mitigar o impacto do número de casos e de mortes no país. O Brasil passou a restringir o acesso público aos dados sobre a doença. O portal do Ministério da Saúde que reunia as informações ficou fora do ar por mais de 24h.
No fim da tarde deste sábado, o site voltou a funcionar, mas já não apresentava mais o total de vítimas da Covid-19 nem o total de casos confirmados, apenas estatísticas da sexta-feira (5).
O aplicativo da pasta também deixou de exibir o ícone "situação", por meio do qual era possível saber o número total de vítimas e de pessoas infectadas. Além disso, em pelo menos duas ocasiões, os dados sobre a pandemia, que costumavam ser compartilhados diariamente por volta das 19h, foram divulgados por volta das 22h.
Especula-se que a razão seria uma tentativa de evitar que o Jornal Nacional, exibido pela TV Globo, noticiasse as informações. Ao ser questionado, o presidente Jair Bolsonaro não confirmou ter dado ordem para a mudança de horário, mas disse que "acabou matéria no Jornal Nacional" e defendeu a divulgação tardia.
"Não interessa de quem partiu [a ordem para modificar o horário], é justo sair às 22h, é o dado completamente consolidado. Muito pelo contrário, não tem que correr para atender a Globo", disse.
Após uma semana com pelo menos três novos recordes de mortes por causa do novo coronavírus em 24h, o Brasil registrou neste sábado 904 novas vítimas. O total, desde que o vírus passou a circular no país, é de 35.930.
O número de infectados também cresceu, passando de 645.771 para 672.846 casos. O número pode ser maior, sobretudo nos casos, já que o país é um dos que tem os menores índices de testagem do mundo, limitando os exames no sistema público a casos graves e profissionais da saúde e da segurança.
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O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (PRTB), negou que o governo federal tenha o objetivo de esconder os dados da pandemia da Covid-19, com as mudanças no formato de divulgação dos dados epidemiológicos desde a última sexta-feira (5).
"Não vejo que o governo quer esconder os dados, ele mudou a metodologia de apresentá-los. Ele não apresenta os números totais, que basta você somar com o dia anterior", disse Mourão durante entrevista neste domingo (5) em Cuiabá (MT), onde foi apresentar os dados da operação Verde Brasil 2.
Desde sexta-feira (7), o Ministério da Saúde deixou de informar o número acumulado de casos e mortes, mantendo apenas os dados registrados nas últimas 24 horas.
Os casos que estão em investigação para detectar a doença também deixaram de ser informados. O último dado apresentado era de 4.159, na quinta-feira (4).
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"É óbvio que se isso não agradar uma sociedade como um todo, os organismos de controle existentes irão determinar que o governo mude a sua fórmula", afirmou o vice-presidente.
A mudança na divulgação dos dados da Covid-19 fez com que o governo federal fosse alvo de críticas de especialistas, de governadores e de secretários estaduais de saúde.
A última semana foi marcada por tentativas do governo federal de mitigar o impacto do número de casos e de mortes no país. O Brasil passou a restringir o acesso público aos dados sobre a doença. O portal do Ministério da Saúde que reunia as informações ficou fora do ar por mais de 24h.
No fim da tarde deste sábado, o site voltou a funcionar, mas já não apresentava mais o total de vítimas da Covid-19 nem o total de casos confirmados, apenas estatísticas da sexta-feira (5).
O aplicativo da pasta também deixou de exibir o ícone "situação", por meio do qual era possível saber o número total de vítimas e de pessoas infectadas. Além disso, em pelo menos duas ocasiões, os dados sobre a pandemia, que costumavam ser compartilhados diariamente por volta das 19h, foram divulgados por volta das 22h.
Especula-se que a razão seria uma tentativa de evitar que o Jornal Nacional, exibido pela TV Globo, noticiasse as informações. Ao ser questionado, o presidente Jair Bolsonaro não confirmou ter dado ordem para a mudança de horário, mas disse que "acabou matéria no Jornal Nacional" e defendeu a divulgação tardia.
"Não interessa de quem partiu [a ordem para modificar o horário], é justo sair às 22h, é o dado completamente consolidado. Muito pelo contrário, não tem que correr para atender a Globo", disse.
Após uma semana com pelo menos três novos recordes de mortes por causa do novo coronavírus em 24h, o Brasil registrou neste sábado 904 novas vítimas. O total, desde que o vírus passou a circular no país, é de 35.930.
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