array(31) {
["id"]=>
int(164210)
["title"]=>
string(70) "Governo de Minas retoma pagamento da dívida com a União após acordo"
["content"]=>
string(4318) "RECUPERAÇÃO FISCAL
O governo de Minas Gerais efetuou nesta terça-feira (1/10) o pagamento de uma parcela de R$ 286,7 milhões da dívida do estado com a União. A amortização do valor respeita a data limite para a retomada da cobrança do débito após homologação do acordo entre o Palácio Tiradentes e o Palácio do Planalto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no fim de agosto.
A estimativa é que até o final do ano o governo pague outras duas parcelas do acordo. Em novembro o valor a ser abatido é previsto em R$ 291,7 milhões, enquanto em dezembro a parcela será de R$ 296,1 milhões, totalizando R$ 874,7 milhões em amortização da dívida em 2024.
Segundo a gestão do governador Romeu Zema (Novo), o passivo da dívida soma um total de R$ 153,7 bilhões. “A regularização da dívida de Minas é um marco que vai possibilitar seguirmos o trabalho que estamos fazendo de colocar as finanças do Estado em dia. Com isso, estamos colhendo os frutos com grandes investimentos, como os hospitais regionais e o metrô de Belo Horizonte”, destacou o chefe do Executivo mineiro.
Os valores são reduzidos devido à adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), também como parte do acordo com a União. O consenso mínimo atingido pelas partes ocorreu após meses de negociação mediada pelo STF, além de sucessivas prorrogações da carência da dívida. Os pagamentos estavam suspensos desde 2018, quando o então governador Fernando Pimentel (PT) conseguiu uma liminar no Supremo.
O acordo preconiza que o regime está homologado desde 1º de agosto, com efeitos financeiros valendo a partir deste mês de outubro. “A homologação do RRF nos dá previsibilidade para investir ainda mais em melhoria dos serviços para os mineiros”, afirma o governador Romeu Zema.
O governo de Minas e a União ainda possuem um prazo de seis meses para concretizar as medidas estruturantes do acordo, apresentando um cronograma de acompanhamento dos requisitos legais e normativos do RRF. O regime prevê uma série de vedações, como a concessão de reajuste de remuneração aos membros dos Poderes, exceto por lei específica que assegura a revisão geral anual, e um teto de gastos nas despesas primárias do estado.
Em nota, o Estado também voltou a ressaltar que já pagou R$ 7 bilhões da dívida com a União, sendo R$ 1,57 bilhão neste ano. O governo vinha efetuando pagamentos mensais de R$ 200 milhões referente ao contrato do artigo 23 da Lei Complementar 178/2021, celebrado em agosto de 2022 após um Projeto de Lei do deputado Hely Tarqüínio (PV), da oposição ao governo.
A proposta havia permitido o parcelamento dos valores por 30 anos, a supressão de encargos de inadimplência do saldo devedor, a correção pelo indexador calculado com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais juros de 4% ao ano, limitado pela Selic.
"
["author"]=>
string(25) " Bruno Nogueira/em.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(619795)
["filename"]=>
string(28) "romeu-zema-com-bandeiras.jpg"
["size"]=>
string(6) "135438"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(3) "aa/"
}
["image_caption"]=>
string(146) "Romeu Zema destacou a regularização da dívida como um "marco" para colocar as finanças do estado em dia /crédito: Leandro Couri/EM/D.A PRESS"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(131) "Parcelas da dívida voltaram a ser pagas após seis anos suspensas por liminar do Supremo Tribunal Federal (STF)
"
["author_slug"]=>
string(24) "bruno-nogueira-em-com-br"
["views"]=>
int(46)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(67) "governo-de-minas-retoma-pagamento-da-divida-com-a-uniao-apos-acordo"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-10-01 21:05:28.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-10-01 21:05:28.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2024-10-01T21:00:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(31) "aa/romeu-zema-com-bandeiras.jpg"
}
RECUPERAÇÃO FISCAL
O governo de Minas Gerais efetuou nesta terça-feira (1/10) o pagamento de uma parcela de R$ 286,7 milhões da dívida do estado com a União. A amortização do valor respeita a data limite para a retomada da cobrança do débito após homologação do acordo entre o Palácio Tiradentes e o Palácio do Planalto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no fim de agosto.
A estimativa é que até o final do ano o governo pague outras duas parcelas do acordo. Em novembro o valor a ser abatido é previsto em R$ 291,7 milhões, enquanto em dezembro a parcela será de R$ 296,1 milhões, totalizando R$ 874,7 milhões em amortização da dívida em 2024.
Segundo a gestão do governador Romeu Zema (Novo), o passivo da dívida soma um total de R$ 153,7 bilhões. “A regularização da dívida de Minas é um marco que vai possibilitar seguirmos o trabalho que estamos fazendo de colocar as finanças do Estado em dia. Com isso, estamos colhendo os frutos com grandes investimentos, como os hospitais regionais e o metrô de Belo Horizonte”, destacou o chefe do Executivo mineiro.
Os valores são reduzidos devido à adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), também como parte do acordo com a União. O consenso mínimo atingido pelas partes ocorreu após meses de negociação mediada pelo STF, além de sucessivas prorrogações da carência da dívida. Os pagamentos estavam suspensos desde 2018, quando o então governador Fernando Pimentel (PT) conseguiu uma liminar no Supremo.
O acordo preconiza que o regime está homologado desde 1º de agosto, com efeitos financeiros valendo a partir deste mês de outubro. “A homologação do RRF nos dá previsibilidade para investir ainda mais em melhoria dos serviços para os mineiros”, afirma o governador Romeu Zema.
O governo de Minas e a União ainda possuem um prazo de seis meses para concretizar as medidas estruturantes do acordo, apresentando um cronograma de acompanhamento dos requisitos legais e normativos do RRF. O regime prevê uma série de vedações, como a concessão de reajuste de remuneração aos membros dos Poderes, exceto por lei específica que assegura a revisão geral anual, e um teto de gastos nas despesas primárias do estado.
Em nota, o Estado também voltou a ressaltar que já pagou R$ 7 bilhões da dívida com a União, sendo R$ 1,57 bilhão neste ano. O governo vinha efetuando pagamentos mensais de R$ 200 milhões referente ao contrato do artigo 23 da Lei Complementar 178/2021, celebrado em agosto de 2022 após um Projeto de Lei do deputado Hely Tarqüínio (PV), da oposição ao governo.
A proposta havia permitido o parcelamento dos valores por 30 anos, a supressão de encargos de inadimplência do saldo devedor, a correção pelo indexador calculado com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais juros de 4% ao ano, limitado pela Selic.